How Deep Is You Love?

Cisne Coroado

APROVEITEM!

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REGINA 

Passei três dias no hospital para a recuperação da cesárea. A dor era forte, principalmente com as crises de tosse causadas pela anestesia que deixam a garganta seca, contrair o abdômen era torturante.

Emma passou os três dias entre o hospital e a mansão, terminando de arrumar algumas coisas no quarto da nossa menininha. Henry não desgrudava de mim, a não ser para ir a aula e a noite, fora isso passava o tempo mimando a irmã e eu.

Tive algumas dificuldades para amamentar, mas Whale passou um remédio para isso e logo se ajeitou.

Quando voltei para casa Emma tinha arrumado tudo, inclusive algumas coisas no meu quarto para melhorar a minha locomoção enquanto estava com dores pela cesárea.

Eu e ela decidimos contratar Tinker para cuidar de Emily quando voltássemos ao trabalho, ela era cuidadosa, vinha me visitar às vezes e cuidava da menina com muito carinho.

O primeiro mês foi difícil, quase não dormíamos, ela sentia muita cólicas e eu passava toda a noite velando seu sono. Emily nasceu no inverno, era tão quietinha e eu uma mãe desesperada. Falando em inverno, não posso deixar de comentar sobre a semelhança dela com Snow White, principalmente depois de distinguirmos que seus olhinhos seriam claros, era quase assustador e cheguei a pensar por um instante que pudesse ser uma espécie de karma. Passei uma vida odiando a avó dos meus filhos (e minha ex-enteada, o que não gosto de pensar porque me faz lembrar que eu sou quase avó da mulher que eu amo, ou seja, mais de trinta anos mais velha). Bufei lembrando desse pequeno detalhe. Mas voltando ao assunto, hoje minha filha é a cara dela e a amo mais que qualquer coisa na minha vida, ela e Henry.

A minha princesinha era completamente diferente do irmão. Quase não chorava e quando eu e Emma estávamos juntas ela sorria bastante, desconfio que pela sintonia das magias, a mesma que a concebeu.

Depois do segundo mês eu já estava melhor e Swan foi deixando de dormir na minha casa e passando mais tempo na sua. Eu sentia muito a falta dela e as crianças também.

Eram duas da manhã, eu estava sem sono e aproveitei para ler um livro de magia, me preocupava com Emily e sua habilidade, queria que aprendesse a se controlar desde pequena, mas também me apavorava a ideia dela sucumbir às trevas existentes nela, ou seja, a minha magia. A babá eletrônica apitou com seu chorinho e fui até o seu quarto.

- Oi, meu amor. - Emily já estava com três meses.

Quando cheguei, ela já resmungava baixinho e brincava com um ursinho pequeno. Desconfio que parou de chorar porque sentiu que eu me aproximava. Sorri para ela e antes de pegá-la no colo coloquei a mão sobre sua barriguinha e deixei que sentisse minha magia, queria saber sua reação e foi ficar imóvel, mexia apenas os olhinhos prestando a atenção e por fim resmungou alto, segurou meu dedo e levou até a boca. Eu ri e peguei a menina no colo.

- Você está com fome, Emy? - Beijei sua barriguinha e amamentei a menina que antes mesmo de arrotar já estava dormindo de novo.

Alguns dias depois eu e Emma à levamos ao médico para a consulta mensal e Whale disse que já podíamos começar a dar algumas frutinhas aos poucos. No dia seguinte Swan estava lá com o celular na mão ansiosa.

- Você está fazendo papinha de quê?

- Maçã! - Respondi orgulhosa.

- Regina, você sabe que ela não gosta de maçã. - Emma me olhou preocupada.