Uma simples festa para apresentar o novo sócio da empresa, foi isso que o pai de Nyla disse. Ela só não esperava que o filho do novo investidor era o seu ex namorado de adolescência, e que aquele par de olhos azuis estava comprometido com a melhor a...
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Estaciono o carro de qualquer jeito e bato a porta depressa quando saio do veiculo.
Meus passos são firmes, duros e não demoro muito para conseguir ver Mark sentado numa mesa do lado de fora do restaurante.
─ Você demorou, pensei que não viria. ─ se propõe em levantar para me cumprimentar, mas minha mão sinalizando um pare impede seus movimentos.
─ Eu realmente possibilitei muito essa idéia. ─ sento numa cadeira a sua frente.
Mark me mandou uma mensagem pedindo para que eu fosse encontrá-lo e que precisava urgentemente conversar comigo. Ele quer bater um papo com a garota que o viu pegando a irmã, não é de se entranhar?
─ Ninguém pode saber disso, está entendendo? ─ aponta o dedo para mim e depois para si mesmo. ─ Principalmente sobre o assunto.
Reviro meus olhos, já é a segunda vez num mesmo dia que escuto a mesma coisa. Primeiro com o Michael, e agora com esse incestoso.
─ Fala logo.
─ Quero te ajudar a desmascarar Hanna. ─ após terminar sua frase eu solto uma risada debochada.
─ E quem me garante que não é ela mandando você fazer isso? ─ faço um coque desajeitado no meu cabelo. ─ Me conta outra merda vai.
Respiro fundo, não posso jogar a raiva que Hero me fez em Mark.
Quando entrei no carro do Hero ele apenas me falou que não poderia confiar no seu pai, mas quando eu perguntei o motivo, Scott colocou seus olhos no retrovisor e apenas disse: ''Ele já foi embora. Pode sair do carro agora.'' O idiota não me deixou nem abrir a porta do carro, já que ele fez o puta favor de fazer. No fim fui embora de taxi e quando botei meus pés em casa, recebi a mensagem de Mark e aqui estou eu.
─ Eu não estou pedindo sua confiança, Jones.
─ Tu não precisa da minha ajuda, é só ficar com ela e gravar.
─ Não é tão fácil assim. Quando vamos ficar, ela sempre me leva para algum lugar diferente, nunca repete. Aquele dia que nos viu juntos foi a primeira vez que ficamos naquela casa. Hanna tem um cuidado louco e fica sempre em alerta pra qualquer coisa.
─ Grava um áudio com o celular.
─ Ela confisca meu celular quando vamos transar.
─ Por que diabos uma pessoa trepa com a irmã seu louco? ─ não consigo evitar de fazer uma careta enquanto falo. Eu sei que não tenho nenhum direito de dizer algo, os dois são adultos e os dois querem, mas a minha curiosidade e intromissão pouco se importa sobre esses fatos.
─ No começo eu não queria, juro por Deus Nyla. Mas ela me provocava para um caralho e eu era um adolescente entalado de hormônios, teve uma hora que não aguentei e fiquei com ela. ─ passa a mão no cabelo e quando abre a boca para falar mais, eu o interrompo.
