Capítulo 12

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Tiro o anel e coloco no meu dedo indicador mais uma vez

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Tiro o anel e coloco no meu dedo indicador mais uma vez. Eu já perdi as contas de quantas vezes fiz esse movimento desde que cheguei na casa da Nyla. Foi uma péssima idéia ter vindo aqui, não, foi uma terrível idéia. Quando Jones me mandou uma mensagem falando que eu tinha medo de ficar sozinho com ela, fiquei louco. Isso não era verdade, eu sinto raiva dela e esse é o único sentimento que sinto por Jones. Mas eu ouvia uma voz no fundo dizendo que era mentira, então cá estou eu para provar à minha voz e à Nyla que consigo sim.

O porteiro liberou minha entrada sem sequer nem ligar para casa de Jones, acho que deve ter ficado meio puto por eu ter interrompido seu sono.

Ótimo, já repassei todos os últimos acontecimentos e nada de Jones aparecer para abrir a droga dessa porta. Ela poderia estar dormindo, mas o azulzinho na minha mensagem informa o contrário. No momento em que estou preste a apertar sua campainha diversas vezes Nyla abre a porta.

Pressiono meus lábios para evitar a risada. Nyla Jones está vestindo uma blusa de bolinhas pretas, e um short rosa que quase fazem meus olhos fechar de tão forte.

─ Adorei o estilo. ─ quando termino de falar, ela olha para baixo e parece que só agora percebeu o que está vestindo.

─ Nossa, eu não tinha notado. ─ seus olhos voltam aos meus.

Mesmo com uma roupa ridícula, Nyla ainda continua sendo a garota mais linda que já vi. Seus cabelos lisos, mas com umas ondas no fim do comprimento estão para trás e só um fio está na frente. Os olhos intensos verdes, parecendo quererem desvendar todos os meus segredos. A boca carnuda, como se estivesse implorando para ser beijada.

─ Cadê seus modos? Me convida e não me chama pra entrar? ─ sorrio, e finalmente me dá espaço para entrar na casa.

─ Eu só queria dizer antes que não fui eu que te chamei. ─ Nyla vai na frente e eu, me concentro em não olhar para sua bunda.

Se controla caralho.

─ Pode repetir, por favor? Não estava prestando atenção no que você tava falando. ─ sua bunda é mais chamativa, pensei.

─ Não fui eu que te chamei, foi a Bianca. Ela meio que estava puta contigo e queria falar com você. Então resolveu pegar meu celular, se trancar no banheiro e te mandar mensagem falando que eu queria que tu viesse aqui.

─ A cacheada?

─ Essa mesmo. ─ se senta no sofá.

─ E por que diabos ela estava puta comigo? ─ me sento no outro sofá.

A sala dessa casa é gigantesca, têm dois sofás, duas poltronas, uma televisão enorme e uns quadros bem estranho. É tudo muito neutro, sem vida.

─ Nós somos amigas, e amigas contam tudo uma pra outra, bom, quase tudo. Eu falei o jeito imaturo e infantil que você me tratou hoje e foi por causa disso que ela ficou puta. ─ dá de ombros.

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