Capítulo 12 - A mansão Haddock

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A viagem foi cansativa, foram 6 horas dentro do carro, mais 8 horas dentro de um avião, depois mais 4 horas dentro de outro carro, depois 3 horas de helicóptero e seriam mais 50 minutos de carro. Astrid e Verônica haviam saído da casa da loira por volta das 6 horas da manhã e só chegariam na mansão dos Haddock por volta das 20 horas, contando com as paradas e com o fuso horário. Astrid aproveitou a maior parte do tempo da viagem para ler o contrato, ela já tinha perdido a conta de quantas vezes já tinha lido o documento, ela não queria assinar com nenhuma dúvida e nem assinar algo que ela não tinha conhecimento.

- Esse é o último transporte que pegaremos, em menos de 1 hora chegaremos em casa – Verônica e Astrid tinham descido do helicóptero particular e ambas andavam em direção ao Rolls-Royce Phanton branco que as aguardava, encostado no carro havia um homem de aproximadamente uns 40 anos, vestia terno preto, sapatos sociais e usava um quepe preto, assim que ele percebeu a presença das duas mulheres, endireitou sua postura e abriu uma das portas traseiras do carro.

- Boa noite madame, espero que tenham feito uma boa viagem – ele sorria educadamente.

- Boa noite Thomas, fizemos sim obrigada – Verônica abriu um leve sorriso – por favor pegue as nossas malas e vamos para a casa.

- Sim senhora – Thomas fechou a porta do carro assim que as duas mulheres entraram e guardou as malas no porta malas do veículo.

- Thomas é o meu motorista, se você precisar ir a qualquer lugar ele ficará muito satisfeito em levá-la – a loira assentiu com um sorriso.

Durante o percurso Astrid olhava a ilha, sim, Berk era uma ilha que ficava na Noruega. As casas eram grandes e coloridas, a maioria das ruas eram de pedras, mas isso não interferia no conforto da viagem, havia alguns comércios abertos, bastante coloridos e todos muito iluminados, a ilha toda parecia muito iluminada, haviam poucas pessoas nas ruas, todas elas bem agasalhadas, parecia um pouco a cidade onde Astrid morava, por um momento ela pensou que talvez não se sentisse tão deslocada assim, mas esse pensamento logo foi embora quando o carro se afastou um pouco da cidade e entrou em uma estrada que parecia ficar no meio de uma floresta, depois de alguns minutos o carro entrou em um condomínio, Astrid ficou encantada com as casas daquele lugar, ela só via as fachadas, mas pelo que ela via eram casas enormes, que ela até então só tinha visto em filmes.

O carro seguiu até o final do condomínio parando em frente a um portão enorme de grade, ele era preto e no meio tinha a letra H em dourado, o carro ficou parado apenas o tempo do portão ser aberto, assim que ele foi aberto o carro deu continuidade, ele seguiu por um corredor de pedras, ao redor haviam várias árvores, no final do corredor havia uma fonte de água, ela era redonda e tinha três andares, no topo havia uma escultura de um querubim, dele saia água que transbordavam para os demais andares.

O carro deu a volta na fonte parando em frente à casa, rapidamente o motorista saiu do carro e abriu a porta para as duas mulheres saírem, assim que Astrid saiu do carro ela olhou para a casa, ela só estava vendo a fachada, mas era o suficiente para ela perceber que era a maior casa daquele condomínio, havia um gramado com algumas pequenas árvores de jardim, no meio do gramado havia um caminho feito de mármore, esse caminho levava até a porta de entrada, era uma porta pivotante preta, deveria ter uns quatro metros de altura ou até mais.

- Thomas, pegue as malas e as leve para os nossos aposentos por favor – Verônica deu as ordem ao seu motorista e se aproximou da loira.

- Sim senhora – Thomas abriu o porta malas para pegar a bagagem, enquanto a loira ainda olhava admirada para aquela fachada.

- Vamos entrar Astrid, está na hora de você conhecer sua nova casa – Verônica estendeu a mão para que Astrid a acompanhasse. Quando Astrid e Verônica estavam próximas a porta, ela foi aberta, Astrid estranhou o fato de nenhuma delas terem tocado na porta, mas logo ela viu que Verônica estava com um tipo de controle na mão e que provavelmente a porta foi aberta por ela.

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