CAPÍTULO DOIS

3.2K 187 1
                                    

CAPÍTULO DOIS

PARTE UM:

Ayla Davis POV

Encarei meu reflexo no espelho com um sorriso enorme. Estava me sentindo animada e sexy, acho que quando o tesão bate ficamos mais atraentes. Minha cabeça me arrastava o tempo todo para as minhas danças com o Benjamin ontem. Tinha muita conexão, muito fogo e senti que ele me desejava da mesma maneira que eu o desejava. Transaria com ele sem pensar duas vezes e poderia sem duvidas saciar todos os seus desejos

Stacy tinha razão em dizer que ele estava bonito. Não me lembrava muito dele da infância, mas agora... Uau. O cara estava o delírio em pessoa. Tenho certeza que não era a única que achava isso, pois onde passava chamava atenção. Uma festa com o digníssimo e pude perceber como era galanteador. Apesar de ter ficado comigo à noite toda, qualquer mulher que se aproximava recebia um sorriso safado.

— Ay! — Stacy entrou no meu quarto acompanhada de Lola.

— Estou pronta. — avisei, passando o brilho labial em meus lábios.

— Como foi ontem com o gato de Benjamin? — Lola perguntou rindo.

— Ele é bastante galanteador. Gosta de provocar as pessoas o tempo todo, mas não saímos do zero a zero. — respondi um pouco frustrada.

— O lado bom é que você vai ter várias chances de arrastar esse cara para cama.

— E eu vou aproveitar todas.

Minhas amigas e eu saímos de casa em direção a casa dos Scott. Tínhamos marcado de ir a uma cachoeira hoje para relaxar. Na realidade, as meninas marcaram com os meninos e eu e Benjamin só aderimos a ideia.

Eles estavam se conhecendo e se divertindo. Parecia que as duas tinham conseguido sair do zero a zero e eu fiquei empatada com Benjamin. Até cogitei a ideia dele ser gay, pois nenhuma das minhas investidas tinham dado certo. Mas depois de vê-lo me retribuindo com vontade, só conseguia pensar que era um jogo.

Estacionei o carro em frente a casa dos Scott e buzinei.

— Estou ansiosa por ver George.

— Não começa a se emocionar, Lola. É só uma foda, daqui a pouco eles vão embora. — Stacy disse rindo.

Os três saíram da casa juntos e rindo de alguma coisa. Prendi minha respiração ao ver Benjamin vestido com uma blusa regata branca, deixando aparente uma porrada de tatuagem. Eu com certeza iria arrumar alguma confusão apenas para ele me defender.

— Vocês demoram muito. — Tyler reclamou entrando no banco de trás.

— Eu estava me arrumando. — Stacy disse sorridente e beijou os lábios dele.

Que inveja! Benjamin, por que você não me beijou ainda?

Enquanto todos estavam conversando, mantive minha atenção na estrada. Mas pensava numa maneira de jogar Benjamin na parede e o pegar de jeito. Seria demais pra mim tomar atitude com um homem desse. Felizmente estava sendo comandada pelo meu tesão. Era isso ou dormir com Arthur antes de ir pra Malibu.

Parei o carro num espaço um pouco antes da cachoeira e desci. Coloquei minha bolsa nos ombros, esperei todos sairem e liguei o alarme.

— Que lugar lindo. — Benjamin disse parando ao meu lado.

— Eu também acho. É um dos meus lugares favoritos, vou sentir falta.

Observei que minhas amigas estavam cada vez mais distante e contive um sorriso, fingindo olhar a paisagem.

— Vou te mostrar um lugares bonitos por Malibu também.

— Eu espero.

Respirei fundo antes de empurrar Benjamin no carro. Um sorriso enorme cresceu em seus lábios e ele levou as mãos até minha cintura.

— O que está fazendo? — perguntou aproximando o rosto do meu.

— Se você não consegue tomar atitude, deixe comigo.

Beijei seus lábios com calma, logo intensifiquei o beijo. Benjamin apertou minha bunda com uma mão e com a outra segurou meu cabelo com certa força. Senti o fogo crescendo cada vez mais em meu corpo. Acariciei seus braços e gemi baixinho quando ele mordeu a parte inferior da minha boca. Sim, eu queria muito foder com ele.

PARTE DOIS:
Benjamin Scott POV

Ayla se afastou de mim com um sorriso, virou de costas e seguiu pelo caminho onde suas amigas foram. E eu continuei parado encostado no carro tentando conter a ereção que marcava na minha bermuda. Minha respiração estava ofegante. Que garota filha da puta!

Ayla era a típica menina que sabia que era gostosa e usava isso para deixar os homens fora de si. Sua beleza era única e estonteante. A pele escura bronzeada, o cabelo negro até a bunda e os olhos castanhos. Seu corpo parecia desenhado por deuses de tantas curvas. Sentia vontade de colocá-la de quatro só para ter uma visão privilegiada.

Como será que ela era na cama? Será que era selvagem? Será que era mais romântica? Pelo jeito que me beijou  parecia ser uma mulher de extrema atitude, mesmo que tudo isso me assustasse. Sempre estive no controle e me via caído de joelhos por uma mulher que conheço a dois dias. Se ela quisesse, seria uma honrar mostrá-la todos os meus talentos.

Quando percebi que o volume do meu pau diminuiu comecei a caminhar na direção dela. Todos basicamente estavam na água se divertindo, enquanto Ayla tirava o short e a blusa. Um biquíni amarelo chamava atenção. Era tão pequeno que eu conseguia ver uma tatuagem em sua bunda.

Filha da puta.

— Não vai entrar na água? — caminhou em minha direção e parou a minha frente — Dizem que água gelada melhora isso... — apontou para minha bermuda.

Mordi o lábio sentindo meu pau endurecer de novo e rapidamente tirei a blusa. Deixei meu celular e minha carteira em cima da bolsa de Ayla e pulei na água.

— Mano, pode disfarçar o quanto quiser mas vi teu amiguinho agitado. — George sussurrou pra mim entre risos.

— Vai a merda. —passei as mãos no rosto para tirar a água dos olhos.

Ayla entrou na  água e nadou  até as amigas. Elas cochicharam  algumas coisas antes de caírem na risada. Observei todos seus movimentos. O cabelo estava escorrido.

— Ayla! — chamei.

Ela mergulhou, nadando em minha direção. Quando voltou para a superfície, seus olhos castanhos me encaravam de um jeito diferente. Era atração.

— Me chamou, Benjamin? — arqueou a sobrancelha.

A puxei pela cintura e beijei seus lábios com certa necessidade. Eram lábios macios e carnudos, uma delicia de se beijar. Agarrei seus cabelos molhados, enfiando minha língua dentro da boca dela.

— Você anda me provocando muito. — sussurrei com os lábios encostados nos dela.

— Ainda nem comecei. — guiou as mãos até meu pau e apertou.

— Você provoca e aguenta ou só fica nesse joguinho?

— Se eu fosse você não duvidava de mim.

Amor em chamas || Original Onde histórias criam vida. Descubra agora