CAPÍTULO SEIS

2.6K 135 11
                                    

Notas da autora:

Infelizmente minha quarenta chegou ao fim, voltei a trabalhar igual a uma escrava e isso acabou me atrasando um pouco.

CAPÍTULO SEIS

PARTE UM:

Benjamin Scott POV

Acordei com o barulho do meu despertador tocando e resmunguei. Não estava nem um pouco pronto para voltar a minha rotina, queria de verdade continuar transando com Ayla e tendo o total de zero responsabilidade na vida. O barulho não parava, então me levantei, desliguei o som e caminhei até o banheiro.

Literalmente a melhor foda que tive na vida foi ontem. Ainda tivemos algumas rodadas até eu finalmente perceber que não aguentava mais, porém se dependesse dela... A mulher era insaciável. Até mesmo na hora em que deitei na cama completamente exausto, recebi um boquete dos deuses. Não tinha mais porra pra sair, mas a sensação de gozar foi maravilhosa. Pedimos comida e eu voltei para minha casa. Não consegui fazer nada, só dormir.

O lado bom de tudo era que estava quase me formando em direito, meu bar com meus sócios era um sucesso e meus investimentos estavam cada vez mais me dando lucros. Quando sai da casa da minha mãe era com um objetivo: me tornar totalmente independente do dinheiro dela e dos meus avós, e consegui. Era grato por tudo que eles fizeram por mim, mas sempre quis as minhas coisas e os meus luxos bancados por mim.

Estar no último período da faculdade tinha seu lado bom. Eu fazia estágio apenas quatro horas por dia, por quatro dias da semana e um dia iria para a faculdade.

Terminei de me vestir com um terno de risca de giz pastel e ajeitei meu cabelo. Fui até a cozinha e tomei um café forte. Senti meu celular vibrando em meu bolso, era uma mensagem de Ayla respondendo o meu bom dia.

"Ayla Davis:

Bom dia, Scott. Acordei bem agitada para o meu primeiro dia de faculdade.

Boa sorte no estágio, beijos."

Nossa relação estava sendo bem clara e objetiva. Tínhamos uma atração bem forte um pelo outro, nossos corpos se encaixavam, nosso beijo era delicioso, nossa química era incrível. Se eu pudesse escolher a dedo tudo que eu quero numa mulher, seria como Ayla.

"Benjamin Scott:

Posso passar na sua casa hoje?"

Por incrível que pareça me sentia estranho com determinadas coisas em relação a Ayla. Talvez eu estivesse muito em cima, não sei. Tínhamos nos visto ontem, vai que ela não quer me ver ainda. Fazia tempos que não sentia isso.

"Ayla Davis:

Te espero para me levar ao mercado.

Estou indo para aula. Cuidado na rua, beijos."

Ela era fofa comigo, sem duvidas. Sentir tudo o que eu estava sentindo me deixava maluco e com um pouco de medo, da última vez me ferrei tão feio que não gosto nem de lembrar.

•••

Como já estava familiarizado com o estágio então foi super de boa. Pela primeira vez não me senti intimidado por Gisele, a menina que dava em cima de mim desde o meu primeiro dia. Não tive a necessidade de retribuir sua investidas porque finalmente estava me sentindo satisfeito com uma mulher só – o que, mesmo tal coisa sendo natural, me assustava muito.

Ao sair do estágio passei no PUB para ver se tudo estava em ordem ou se estavam precisando de alguma coisa, além de recolher o dinheiro. Odiava deixar toda a grana lá. Era um combinado meu com os meninos, para evitar qualquer furto, recolhíamos o dinheiro toda semana. Até o momento estava dando certo.

Passei na minha casa para tomar um banho e trocar de roupa, logo fui em direção a casa da Ayla. Agradeci por não ser muito longe, assim facilitava e muito a minha vida. Toquei sua campainha.

— Nossa, eu perdi a hora! — ela exclamou abrindo a porta — Entre, vou só tomar um banho e trocar a minha roupa.

— Não tem problema. — fechei a porta atrás de mim — Ei, calma. — a segurei pela cintura quando ela ameaçou sair correndo.

Ayla estava vestida apenas com uma blusa preta e uma calcinha cor-de-rosa. Beijei seus lábios de maneira lenta, descendo a mão até sua bunda.

— Eu falaria para transarmos agora mesmo mas preciso fazer compras para a minha casa.

Gargalhei e me afastei dela após dar um selinho.

— Não demora, gata.

Assim que Ayla se virou de costas, deixei um tapa carinhoso em sua bunda e ela riu. Pelo o que pude perceber, ela estava estudando pela quantidade de livros jogados pelo chão e o notebook aberto.

PARTE DOIS:

Ayla Davis POV

Não tive pressa em tomar banho pois sabia que Benjamin iria esperar o tempo que fosse e queria ficar cheirosa para ele. Aproveitei para lavar meus cabelos pois eles estavam um pouco oleosos. Sai do banho, sequei meu corpo e vesti um vestidinho curto florido e chinelos. Deixei meus cabelos soltos para irem secando e me perfumei.

Sentia que meu lance com Benjamin estava sendo agradável para os dois, ele me fazia bem e me satisfazia de um jeito que nunca me senti antes. Tínhamos uma conexão bem única, algo que não senti nem com Liam. Parecia que ele tinha sido feito para ser meu parceiro em tudo.

Entrei na sala e Benjamin estava me encarando com a sobrancelha arqueada.

— Você quer me contar alguma coisa? — apontou para os livros no chão.

Engoli a seco e respirei fundo.

— Ben...

— Você não está fazendo medicina?

— Não. — sussurrei e mordi o lábio inferior envergonhada.

— Não estou entendendo, Ayla.

— O sonho da minha mãe era ter uma filha cirurgiã plástica, mas não era o meu sonho, sabe?!

— Mas você não passou para medicina?

— Passei! Tudo foi verdade. Eu estudei pra caramba para conseguir passar em medicina, mas não era o meu sonho e quando vim fazer a minha matrícula decidi seguir a minha vida.

— Todos acham que você vai ser doutora.

— E eu vou, mas serei psicóloga. — me sentei ao lado dele — Por favor, não conte para ninguém. Eu tenho a pretensão de contar para os meus pais, principalmente para a minha mãe. Mas não agora! Se ela souber que eu vim pra cá para "cuidar de maluco" – fiz aspas –, ela me mata.

— Quanto tempo você acha que vai conseguir manter isso em segredo?

— Não sei, mas você pode me ajudar ficando de boquinha calada.

— Eu nunca vou te entregar, mesmo não achando certo o que esta fazendo com seus pais.

— Vou contar, prometo. Mas não agora.

— Tudo bem. — sorriu de lado.

— Você perdeu o interesse em mim só por que não faço medicina?

Benjamin gargalhou alto, jogando a cabeça para trás e eu lhe encarei com as suas sobrancelhas arqueadas.

— Ayla, meu interesse por você vai muito além disso.

Notas finais:

Sim, eu amo um casal!
Galera, Ayla e Ben serão incríveis juntos e teremos muitas cenas de sexo como falei. A estória não é muito grande, mas talvez faça uns bônus

Até a próxima!!

Amor em chamas || Original Onde histórias criam vida. Descubra agora