festa dando

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Catra estava terminando de se arrumar. Vestia uma blusa amarelo escura, sem estampa, um short preto que ia até a metade de suas coxas e um tênis simples, de cor similar a da blusa. O tom de amarelo contrastava bem com sua pele morena e seus cabelos cacheados. Não precisava mais do que isso, pois sabia que chamaria atenção. Céus, ela era a Catra. E queria vestir algo confortável, pois estaria lá primeiramente para dançar.

Desceu rapidamente as escadas, pois tanto Scorpia quanto Entrapta já a esperavam na porta da balada. Já era quase oito e meia.


- Eu realmente sou uma mãe muito boa pra você. Segunda eu tava falando em você voltar até às dez e hoje eu tô deixando você sair, sem saber que horas volta. Não sei se isso realmente é bom ou eu que não tenho pulso firme. - Catrina falava enquanto terminava de lavar a louça. Parecia-se realmente com uma versão mais velha da garota, usando um lenço vermelho no cabelo e roupas florais.


- Mãe, eu te amo e você sabe que eu cometi um deslize. Me desculpe. Mas sabe que foi coisa pouca.


- Eu não acho que uma briga na escola é coisa pouca Catra. Se eu souber de qualquer coisa dessa laia novamente não espere bondade de mim. - Catrina disse fechando a torneira e colocando o último prato no escorredor. Olhou para filha. - Só... se cuida tá bom? Eu não quero imaginar ter que acordar três da manhã carregando você bêbada na porta de casa ou com a polícia batendo aqui.


Ao falar essa última frase, a mais velha sentiu o peso das palavras. Não devia ter dito isso. Dizer isso trazia algumas lembranças que ela não tinha certeza se queria mantê-las. Catra viu a expressão triste de sua mãe. Olhou em volta e viu na mesa da sala um porta retrato. Ela, sua mãe e ele. Seu pai. Omar. Anos atrás a polícia bateu na porta. Omar havia sido preso, aparentemente por ter participado de uma briga de bar. Nem mãe nem filha acreditaram nessa história, Omar nunca foi desse tipo. Mas é o que constava na delegacia. E a maneira como a polícia levou essa prisão foi estranha. Hoje, nenhuma das duas sabiam do paradeiro de Omar. Não sabiam em que penitenciária se encontrava, não sabiam se ele foi deportado. Não sabiam nem se estava vivo.

19 semanas atrásOnde histórias criam vida. Descubra agora