Uma curtida em uma foto no Instagram da garota mais popular do colégio (troféu conquistado: clichê) não iria dá em nada, certo?
ou
uma curtida em uma foto no Instagram que gerou uma confusão que gerou uma história de amor?
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A semana passou de forma devagar para Catra. Em casa, buscou se entreter com as atividades rotineiras. Catrina nunca se sentiu tão descansada, pois a filha estava roubando todas as suas tarefas. Lavando a louça, limpando os cômodos, ajudando no almoço e na janta, jogando dominó. Catra aprendeu a jogar buraco e estopa com sua mãe. Quando Catra não estava ajudando, estava trancada em seu quarto. Catrina ainda havia feito um favor de ir até a dispensa e encontrar um antigo videogame para que a garota pudesse se distrair.
Catrina havia tomado o celular da filha e só iria entregá-lo no sábado, caso a morena se comportasse. Impediu qualquer contato com alguém de fora, impediu que a filha saísse de casa. Catra estava proibida de ter qualquer visita até que sua mão julgasse o contrário. Então Catra passava a maior parte do tempo dentro do quarto, observando a rua da janela. Se sentia a Bella, em Lua Nova, quando Edward havia a abandonado (Crepúsculo foi algo que nenhum adolescente da sua idade pôde escapar). Quando passavam alunos de Bright Moon, voltando da aula, Catra se escondia. Não queria que a vissem nesse estado, incapaz.
Na quarta feira pediu para que sua mãe se informasse sobre o resultado do jogo de vôlei, que Catra lembrara que iria ocorrer. Na quinta, já a tarde, Catrina soube por uma das mães que Bright Moon havia perdido por três a zero, fora o baile. Horda era mais uma vez campeã. Ao descobrir, Catra não pode deixar de pensar que essa derrota também iria para as costas dela. A narrativa que ela tinha sabotado a melhor jogadora do time iria ganhar a boca dos alunos. Se já não havia ganhado.
Já devia passar das sete da noite, Catra estava terminando de tirar a lasanha de quatro queijos do forno - sua mãe tinha uma mão para cozinha - e arrumar a mesa. Catrina terminava de ver o noticiário e ao sentir o cheiro, tratou de desligar a TV e se pôr a mesa.
- Não é porque foi eu que fiz, mas... o cheiro está maravilhoso. - Disse, enquanto arranjava espaço na mesa para que a filha pudesse colocar a janta.
- Convencida. - Retrucou Catra. - Você tem que me ensinar um dia como faz. - Disse cortando um pedaço e servindo em um dos pratos.
