Capítulo 3 - Motivos pra odiar caras com corvos no ombro.

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Musiquinha pra dar mais efeito nas partes tensas hehe :3

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Um espírito livre não se prende atrás de grades.

Um espírito livre não se prende atrás de grades

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Naomi Takeda

Era final de semana, graças a Deus, não aguentava mas.

---- Naomi, jogue o lixo pra fora. ---- Minha mãe falou sem me olhar enquanto passava calmamente o espanador de pó pelo vaso de flores de plástico, elas não precisam ser regadas, foi o que ela disse uma vez quando perguntei por que ela não jogava esses enfeites sem graça fora e pegava um pezinho de samambaia do vizinho sem ele saber. (Não é errado, eu estou ajudando o meio ambiente tá)

---- Masss mãeee...eu tô assistindo tartaruga ninjas. ---- Fiz biquinho para ela enquanto estava jogada no sofa, embora ela não estivesse nem um pouco interessada em ver minha expressão teatral. --- Leonardo tá tão fofinho e chato nesse episódio...e...Oh!, que!?, não!, ah!, que nojento Mike! ---- Fiz careta olhando para a Tv, eu não sabia dizer se gostaria ou não de ter amigos com a personalidade deles, (não seria intediante pelo menos).

---- Naomi...você falou isso quando estava passando Papa-leguas na TV também. ---- Ela me olhou pelo canto do olho, como quem pergunta; qual desculpa vai dar agora?.

---- Mas...é interessante ver o Coiote se dando mal, ele me lembra tanto uma pessoa... ---- Dei um sorrisinho de canto ao imaginar Masu fantasiada de Coiote, séria um dia magnífico com certeza.

Tenho até o nome perfeito, Masuote.

----- Naomi Takeda, você vai precisar de um sermão mesmo?, hum?. ---- Ela levantou uma sobrancelha e eu dei um sorriso amarelo, me levantando as pressas.

----- Precisa não, farei isso pela minha rainha assim como obriga-, quero dizer, pedido, com sua licença, serva Naomi se retira para se jogar junto com o lixo. ---- Puxei a bainha da minha blusa larga do Power rangers pra baixo, ficando quase como um vestido acima das coxas e na altura do sorte jeans e fui em busca do Sr lixo.

Pegando dois sacos pretos, pesados e grandes, os arrastei para fora de casa e usando minha grande força (ou não) joguei os sacos dentro do grande lixeiro quadrado em frente de casa, suspirei e olhei ao redor, era de manhã, mas tudo estava tão quieto, não via vizinhos em frente as suas casas fofocando, carros não passavam de segundo a segundo, até mesmo os pássaros pareciam não se arriscar a quebrar o silêncio.

Um vento frio passou por mim, fazendo meu corpo se arrepiar e avisar que o inverno se aproximava com rapidez, em breve as roupas grossas e quentinhas seriam de extrema importância, mas naquele momento aquilo não me importava tanto, algo havia me chamado mas atenção do que o inverno chegando, e tinha seus olhinhos pretos em minha direção.

Guerreiros do ar [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora