Contaminado pela dor. (Chanbaek)

Capítulo cinco.

Olá anjinhos.

Boa leitura...

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- Yeol, você precisa ver o pernil que a mamãe comprou. É tão grande que não vai caber no forno.

- Quantos quilos? - Chanyeol perguntou a Yoora, observando Hakyeon provar a lingerie que haviam comprado de manhã.

- Pelo menos onze quilos. Eu não sei como ela vai fazer para colocá-lo no forno. - sua risada suave veio através do telefone com um som ligeiramente auto. - Eu pensei que você estaria a caminho. Você disse que estava saindo ontem.

- Sim, bem, algo surgiu. Nós não seremos capazes de ir. Os pais de Hakyeon estão perguntando por que ele não irá para casa no feriado de independência, então teremos que ir lá. É importante para eles, depois que acabamos de ficar noivos. A mãe vai entender.

- Yeol, ela esteve cozinhando nos últimos dois dias.

Sua voz se encheu de decepção, que ele ignorou enquanto Hakyeon fazia uma pose com a sua nova camisola de renda vermelha. Ele não se preocupou em colocar a frágil parte de baixo.

- Eu vou fazer as pazes com ela. Vamos passar alguns dias extras no natal. Eu tenho que ir, Yoora. Mande um oi a todos.

Sorrindo Hakyeon levou o telefone para longe, circulou o seu pescoço, desligando a ligação.

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Chanyeol se sentou na cadeira de couro, olhando pela janela escura do ônibus da turnê, observando a paisagem enquanto eles dirigiam para o seu próximo local de show. O silêncio no ônibus era tenso.

Seu retorno para a banda acabou se transformando em uma fodida bagunça. Eles haviam passado o dia anterior tentando descobrir uma maneira para sair da confusão que tinham entrado, enquanto Baekhyun tentava entrar em contato com a amiga, sem sucesso. Cada vez que ele ia para o quarto para lhe dar o celular, seu olhar de reprovação o fazia se levantar de sua decisão de não ir à polícia. Foi apenas a sua fé na capacidade de Henry de lidar com a situação que o fez manter Baekhyun contido.

Henry sentou na cadeira ao lado da sua - Nós temos um problema.

- Não brinca. Que problema você está falando? Um cafetão que nos ameaça, o fato que tivemos que sequestrar Baekhyun ou por não avisarmos à polícia sobre um crime? - disse Chanyeol sarcasticamente.

- A polícia sabe, ou melhor a ANP sabe. Um dos meus homens tem um contato na ANP. Lhes contou o que aconteceu. Chanyeol, se não fosse por seu raciocínio rápido nenhum de nós estaria aqui hoje. Ravi trabalha para um homem altamente perigoso chamado T.O.P, que vem gerenciando uma cadeia de sexo durante anos. A ANP tem tentado construir um caso para prendê-lo, mas eles não foram capazes de localizar onde ele mantém as pessoas sequestradas. Parece que ele tem um jeito de fazê-las desaparecer, e elas não aparecem novamente; Pelo menos, não vivas.

O rosto sombrio de Henry mostrou o perigo extremo em que eles tinham se metido.

- Jesus. - Chanyeol disse agradecido que Ravi havia retornado esta manhã com Hero quando o dinheiro entrou em sua conta. Todos os homens estavam ao redor do ônibus, ouvindo quando Hero explicava a tênue situação.

- Eles colocaram as mulheres e aquele garoto no centro de reabilitação em custódia com proteção, mas estão deixando-os lá. Nenhum deles está falando. Eles estão com muito medo desse T.O.P para prestar depoimento.

- E quanto a Baekhyun? - perguntou Chanyeol - Devemos entregá-lo ao ANP?

Ele ainda se lembrava das palavras finais de Ravi quando Hero foi devolvido naquela manhã.