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-então quer dizer que você me chifrou?- pergunto dando una golada no copo de cerveja.

Joalin começa a rir.

-não dê uma de ofendido, você fez o mesmo- fala me encarando.

-não estou ofendido, chifre trocado não dói.

-exatamente.

Aquilo era estranho, estamos numa boa, conversando que nem dois amigos.

-você tá feliz com esse cara?

-sim, fazia tempo que eu não me sentia completa, o Facu, é muito amoroso comigo.

-então eu fico feliz por você Jo- falo sendo sincero.

-mas e a mulher que você está, te faz feliz?

Eu não sei se queria falar da Any. Nossa situação é muito complicada.

-é complicado Joalin, ela também é casada, tem medo do marido e bom, não sei o que fazer, só sei que preciso cuidar dela.

-sabe, fazia tempo que eu não te via assim, você parece preocupado de verdade.

-e estou- falo a olhando.

Ela toma um pouco da cerveja dela, soltando um logo suspiro depois.

-acho que amanhã mesmo podemos dá entrada nos papéis do divórcio, tudo bem pra você?- pergunta.

-tudo sim, eu quero que fique com o apartamento- falo a olhando.

-você tem certeza? Seu escritório e suas coisas estão aqui.

-tenho, é o mínimo que posso fazer e eu ainda tenho meu antigo apartamento, posso levar minhas coisas pra lá até arrumar uma coisa melhor.

-eu fico feliz que estejamos terminando tudo numa boa- fala alegre.

-eu também Jo, vem aqui- a puxo para abraçar-la.

-obrigada Josh.

Any:

Eu estava criando coragem pra pedir o divórcio, mas estava com medo da reação dele. Por isso estava com a chave do meu carro no bolso do short.

Ele jantava com tranquilidade. Não sei como ele não sentia remorso. Ele roubou o Josh, me bateu, e sabe-se o que mais ele fez...

Respiro fundo o encarando.

-eu quero o divórcio- falo.

Ele finge que não me ouviu, pois continua comendo como se nada tivesse acontecido.

-Noah.

-sabe- fala me olhando intensamente- eu acho seu nome bem bonito- Any Gabrielly Urrea- ele sorri me deixando com medo.

-eu quero o divórcio- repito tentando manter a voz firme.

-pra quê? Pra correr pros braços do seu amante?

-eu não...

-não minta pra mim, eu te segui hoje, não sou otário.

Ele fica de pé e bate a mão com força na mesa. O ato dele me assusta e me encolhe com medo.

-o que foi que eu te fiz pra me trair? Eu te dei tudo, você tinha a vida de uma rainha, e você retribuiu metendo o chifre em mim.

Ele avança pra vim pra cima de mim, porém pego a faça que usei pra cortar a carne e aponto pra ele.

-fica aí- falo me tremendo.

-você não tem coragem- fala me provocando- você é medrosa, uma puta safada traidora.

Traição | Beauany (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora