CAPÍTULO 3 - MUDANÇA DE DESTINO

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Passado - se um mês meus pais retornaram a trabalhar novamente na empresa.
No começo foi um pouco difícil me acostumar com o silêncio da casa outra vez depois que chegava da escola. Porém independente do que pensava, tive que acostumar.

Para minha alegria na escola uma semana antes, do mês acabar. Um de nossos professores, anunciou que a secretaria havia planejado uma viajem de sete dias para todos os primeiros anos. E por sorte, recebi a autorização dos meus responsáveis para ir.

E quanto ao meus caros amigos... Eles receberam a mesma resposta.

"Mal sabia que grandes mudanças na minha vida estavam por vir"

A viajem iniciou sendo maravilhosa. Tendo inúmeras oportunidades, de tirar fotos magníficas.
Algo que gostei muitíssimo.

Porquanto faltando - se dois dias para voltar para nossas casas, paramos no último lugar que iríamos. Era um prédio antigo, sua construção datava ter sido feito em 1924. Tinha trinta e seis andares e seis quartos em cada andar. Menos no primeiro andar.
Nos cinco primeiros andares acima do primeiro, os quartos tinham sido ocupados com exposições de quadros de pintores famosos e esculturas. Enquanto os andares acima, funcionavam como hotel.

Após nós termos visitado todas as salas de exposição, fomos guiados para nossos quartos, que eram no mesmo prédio. Eu, Mirella, William e Miguel, acabamos ficando no mesmo corredor e andar.

Estávamos eu e Mirella acordadas, quando recebemos uma ligação do Miguel, pedindo para nós irmos ajuda - lo em algo. Saímos de nosso quarto, e no corredor encontramos com eles. Acontece que o Miguel, havia deixado em uma das salas de exposição, a suas chaves de casa.

"A falta de atenção foi grande... Eu perder as chaves de casa seria algo normal.

Mas o Miguel perder? Alguma coisa ruim vai acontecer, tenho certeza "

Nós descemos no sexto andar, as luzes estavam ainda acesas, mas não se via ninguém além de nós. Começamos então a procurar as chaves na primeira sala do pavilhão.
Foi nesta sala que notei, que um dos objetos que estava na vitrine, não era o mesmo que havia visto mais cedo.
— Gente, olha isso!

Eles se aproximaram perto da vitrine, e confirmaram que eu estava certa. Aquele objeto era diferente do que tínhamos visto.

— Engraçado. Parece viva.
— Deixa de brincadeira, William.
— Ele está certo, Hanna. Realmente parece viva.
— Você também Mirella?
— Eu devo concordar com os dois também.
— Parem de repetir isso. Estão começando a me assustar.

Quando terminei de falar, o objeto que estava na vitrine, emitiu luz. Em seguida a porta da sala em que estávamos, se fechou, não tínhamos como sair dali. As paredes em volta começaram a rachar, as vitrines explodiram e o chão estava sumindo.
O objeto começou a se mexer e tomar forma, alguns segundos depois aquilo tinha se tornado uma coruja.

A coruja acabou levantando vôo, e entrando dentro do buraco que se formava no chão, sumindo.

O buraco estava quase nos alcançando, empurramos com todas as nossas forças a porta, mas ela não se abriu. E então caímos dentro dele.

Conforme eu caía, meus olhos cada vez mais se tornavam pesados, a minha cabeça girava, fazendo me sentir com muito sono. Tentei me manter acordada, e manter os outros também. Mas não consegui, eu desmaiei e eles também.

Quando despertei, me encontrei em um lugar desconhecido. Meus amigos ainda estavam desacordados.
E eu fiquei torcendo para que aquilo fosse um sonho, que parecia real.

"Por favor que isso seja apenas um sonho".

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