FLY ME TO THE MOON - IZUOCHA

enrolões!

Midoriya adentrava as portas do dormitório, mais um ano acabava de começar! Depois de tudo que ele e seus amigos viveram juntos, enfrentar mais um ano escolar seria fácil. Ou pelo menos, ele achava isso.
No decorrer do dia, os alunos foram chegando gradativamente e instalando duas coisas nos dormitórios. Era um sábado, então eles teriam o domingo inteiro para matar a saudade um do outro.
Midoriya arrumou suas roupas e seus colecionados em uma hora, afinal aquele quarto já era bem a sua cara. Estava tão ansioso quanto todos os outros para esse ano. Midoriya sentou-se na frente de deu computador, colocando alguma música relaxante e se deitando na cadeira. Era comum que ele fizesse isso durante todos os dias que passou em casa.
Várias coisas começaram a martelar na cabeça do jovem herói, dentre elas o que mais perturbara sua cabeça: One of All. Ele ainda controlava apenas 5% de seu poder, e a cada dia que passava, parecia que nunca poderia sair disso. Era frustrante, ele não conseguia ver a própria evolução. Conseguia controlar o seu corpo melhor e as porcentagens de poder aumentavam a cada luta, mas quando ele realmente queria controlá-las, era em vão.
Midoriya deitou-se na mesa, fechando os olhos e tentando processar todos os milhões de pensamentos que matutavam constantemente em sua cabeça, caindo no sono.
Não muito distante, Uraraka era uma das últimas a chegar no dormitório, junto de Tsuyu. As duas amigas deram um abraço apertado, a saudade já não cabia mais no peito.

- Ochako! - Disse Tsuyu, soltando um "Kero" em seguida. - Seu corte mudou, você está linda!

- Obrigada, você também está! - Uraraka abraçou a amiga, entrando junto a ela no dormitório.

Uraraka havia cortado seu cabelo mais curto do que o de costume, em um corte pontudo como antes, deixando o pescoço bem a mostra. o cabelo volumoso que brilhava ao sol, tinha uma leveza tão grande que parecia que seu cabelo flutuava.
Quando as amigas entraram, as únicas pessoas no salão era Kaminari e Jiro, que ao perceberem a presença da duas se afastaram bruscamente. A bochecha de Kaminari estava rosa da maquiagem de Jiro, indicando que os dois estavam em um ótimo momento até a entrada das amigas.

- Jiro, Kaminari, atrapalhamos alguma coisa? - Perguntou Uraraka maliciosa, encarando Jiro.

- N-Não... - Os dois gaguejaram, é claro que atrapalharam.

- Entendi. - Uraraka cruzou os braços, em vingança a toda a zoação que recebia por conta de Midoriya. - O-Oh, vou subir, depois nós falamos.

Midoriya, com certeza ele já estaria no dormitório.
Depois do primeiro encontro, era evidente que outros acontecessem. A intimidade romântica do jovem casal evoluiu a medida que saiam, levando os beijos tímidos para beijos intensos e apenas o segurar das mãos para amassos durante a noite, porém, ainda não haviam passado disso. Eles nem se quer namoravam, afinal.
Uraraka não iria pressionar Midoriya por isso mesmo que ansiasse pelo pedido a meses, mas os dois já haviam conversado que só iriam pensar em se tocar de verdade quando estivessem em um relacionamento. De resto, não passava de uns apertos em coxas e acariciadas.
Uraraka deixou suas coisas no quarto, indo em direção ao andar de Midoriya quase que de imediato. Uraraka bateu na porta três vezes, acordando o esverdeado de um sono profundo.

- Deku? - Chamou a castanha, as bochechas de Midoriya ficaram vermelhas instantaneamente.

a vontade de vê-la invadiu o peito de Midoriya, que levantou desengonçado da cadeira e abrindo a porta.
Os dois se olharam por alguns segundos, fazendo Midoriya botar a cabeça para fora do quarto e olhar para os dois lados.

- Tem mais alguém no andar? - Perguntou Midoriya, sussurrando.

- Acho que não. - Uraraka franziu a testa, encarando novamente o esverdeado. - Porque?

- Ótimo.

Entre um sorriso imenso, Midoriya agarrou Uraraka pela cintura e a beijou. A garota, de olhos abertos espantada com a coragem de Midoriya, ficou alguns segundos sem demonstrar nenhuma reação.
Midoriya separou o beijo, vendo a bochecha da garota completamente domada pelo vermelho, ele sabia o quanto ela odiava ser pega desprevenida.