festinha do pijama.

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- Iida! - Exclamou Ochaco no telefone.

Ingenium era um herói bastante procurado por cidades grandes como Tóquio, então Iida costumava viajar bastante. Com o tempo, era muito raro que ele pudesse visitar os seus dois melhores amigos.
Porém já fazia dois anos que Saeko havia nascido, ele não podia adiar mais conhecer a sua sobrinha.

- Oi, Uraraka! Estou na cidade por uma semana. - Iida saia do aeroporto com apenas uma mala média, porém, com bastante roupa. - Estou pensando em visitar vocês hoje, poderíamos fazer uma sessão de cinema.

- Que ótima idéia, como nos velhos tempos. - Ochaco parecia distante, mas tinha motivo. - Abre a boca pra mamãe, Saeko.

- Me dê o celular, querida. - Izuku o pega de bandeja, sua esposa estava ocupada demais tentando alimentar uma criança que definitivamente detestava brócolis. - Iida? Quanto tempo!

- Midoriya! - Exclamou o homem entrando no táxi. - Desculpa a demora pra visitar a todos, no tempo que estive fora vocês gostaram bastante de fazer filhos, hein?

- Eh... - Izuku solta uma risada, preferiu não atualizar Iida naquele momento. Quando o amigo chegasse ele veria. - Alguns dos outros também já tiveram filhos. Todoroki teve gêmeas, por exemplo.

- Uau, interessante. - Iida estava realmente impressionado, começou a se sentir para trás. - Bom, eu vou ficar um tempo com os meus pais e depois vou visitar Kaminari e Jiro, pelo que eu soube eles também tiveram um bebê.

- Sim, ele é mais velho que nossa Saeko, mas provavelmente estudarão na mesma série. - Izuku passou perto da bebê resmungona. - Se você comer, o papai vai dar um mochi de morango.

- Igualzinha a mãe, não? - Indagou Iida. Izuku soltou uma risada.

- Definitivamente.

Izuku desliga. Iida iria para a casa do casal por volta das seis da noite, levaria as bebidas e um presente para a pequena Saeko.
Izuku puxou uma cadeira e sentou-se perto de sua filha, que comia os legumes fazendo careta. Saeko já conseguia andar e se comunicar com os pais, mesmo que as palavras soassem emboladas. Os cabelos da bebê estavam amarrados em um pequeno rabinho no todo da cabeça, usava uma fantasia de Uravity.

- Dádá! - isso era "papai". Saeko estava com as bochechas cheias de cenouras e batatas, esticando os braços para que seu pai a pegasse no colo.

- Diga, majestade. - Izuku pega a criancinha no colo, enquanto Ochaco levava o pequeno prato de plástico para a pia.

- Mochi! - Repetia Saeko diversas vezes, ela era uma garotinha que definitivamente não esquecia promessas.

- Seu desejo é uma ordem.

Izuku andou até a cozinha, indo na geladeira com a criança pulando de alegria em seu como. Saeko era alguém de riso fácil, sua risada ecoava pela casa inteira quando ela tentava fugir ou brincar com seus pais.
Izuku tira dois mochis e entrega um para a pequena, que sai correndo até o sofá da sala para ver o seu desenho. Izuku abraça Ochaco pelas costas, arrancando um sorriso cansado da esposa.
Ochaco esperava o segundo filho, estava de cinco meses. Por mais que Saeko não tivesse gostado da ideia no início, atualmente estava mais ansiosa que os próprios pais em ter um irmãozinho. Izuku entrega o mochi para a esposa, colocando as mãos na barriga da mesma.

- Ele tem chutado muito, Ochako? - Perguntou Izuku, Ochako engolia o mochi no mesmo instante.

- Toshinori vai ser bem agitado, talvez ultrapasse Saeko. - Ochako termina de comer, encostando-se na pia. - Já contou para All Might o nome?

- Ainda não, acho que ele já chorou demais quando soube que estava esperando mais um filho e principalmente quando descobrimos que era um menino. - Izuku passa a mão nas madeixas esverdeadas, olhando rapidamente para a filha que balançava as perninhas impaciente. Seus cabelos haviam sido raspados na parte de baixo, deixando o maxilar mais a mostra eum olhar mais maduro para o herói número um.

FLY ME TO THE MOON - IZUOCHAOnde histórias criam vida. Descubra agora