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Antes de mais nada, me desculpem pelo abandono, vou terminar a fanfic pelo pedido de alguns amigos. Eu queria mesmo apagar ela e desistir mas vocês gostaram muito então vamos descobrir a origem de Laura juntos agora entrando no arco Ultimato.

Laura
5 anos antes
Colômbia

Parei em frente a antiga construção, que agora se encontrava destruída e ouvi alguns trovões no céu, a população ainda estava desaparecendo como poeira, caminho até a casa queimada. Giulliam colocou fogo na casa antes de irmos embora, com tudo dentro. Provavelmente o colar que ele falou pode estar aqui, começo a procurar por os destroços e fico alguns minutos revirando tudo, até achar um porta jóias com as iniciais da minha mãe, ele tinha uma tranca. Lanço um raio nela e ela se quebra, dentro havia uma carta e alguns brincos e um cordão de ouro, a carta foi escrita por uma mulher chamada Louise. Abro e começo a ler.

Você é minha última esperança, precisa ficar com a minha filha ou Bill vai me matar. O nome dela é Laura, ela um dia vai ter habilidades incríveis, o pai dela me jurou que vai vir buscar ela assim que ela tiver idade suficiente pra entender o que ela é, eu não tenho mais tempo o câncer provavelmente vai me matar e eu não posso deixa-la nas mãos de um idiota como o Bill.
Eu confio em você irmã, lembra quando éramos crianças e cuidavamos uma da outra? Você me disse que estaria lá por mim, cuida dela como se fosse sua, é meu último pedido.

O cordão que deixei foi um presente do pai dela, ele disse que era importante. Diga que eu a amo e não queria abandonar ela, eu só quero proteger deixando ela em um lugar mais calmo.
Obrigada por tudo
Com amor, Louise

Amasso a carta com raiva e jogo em qualquer lugar, sinto lágrimas querendo vir, droga minha vida inteira foi uma mentira. Tudo o que tenho, tudo o que sinto foi inventado, toda a raiva que eu deveria sentir do Peter ou dos vingadores era tudo implantado na minha cabeça. Toco o cordão de ouro e que ele tinha uma abertura, o abro e de dentro sai uma bolha, uma bolha de sabão, toco nela e ela se multiplica fazendo muitas outras bolhas. Estranho, olho para o cordão agora aberto e vejo o desenho do que parecia ser um planeta, mas com certeza não era a Terra.

— ah sim, você parece alguém que busca a verdade.– escuto a voz de Thanos e olho pra parte de fora da casa, ele estava sem sua armadura e com a mão e metade do rosto completamente queimados.

— Você não está meio que sendo procurado na Terra agora?– pergunto caminhando até ele

— Eles conseguem superar isso.– paro em sua frente — Quando te vi lá em Titan percebi que não era humana, você tem tanto poder que exala.

— Você sabe quem é meu pai.– isso não foi uma pergunta, foi uma afirmação e ele abaixou a cabeça confirmando — Então diga.

— Preciso te levar a um lugar pra isso.– ele usa a jóia azul pra nós levar até o que parecia um campo, até eu olhar pro chão e perceber as lápides, uma em especial a nossa frente escrito Louise Hamilton

— É o nome da minha mãe.– eu digo e ele assente

— Quando Titan foi destruído eu viajei por muitos planetas no espaço, em uma dessas viagens conheci um planeta chamado Ego. Ele era perfeito, vazio. Não faltava nada pra eles lá, uma garota inseto e um único homem, ele me recebeu como amigo. Ele me explicou o plano dele de plantar uma semente em cada planeta para que ele fosse maior. Ele deixava filhos em cada planeta e nenhum deles sobreviveu. Ah não ser...– interrompo ele

— ah não ser eu...– ele faz um silêncio e continua

— Ah não ser você e Peter Quill.– o encaro com o cenho franzido — Você o conheceu lá no espaço, Peter é seu irmão mais velho. Ele acreditava que tinha sido sequestrado da Terra pelo Youndu até saber toda a verdade quando seu pai foi o procurar. E ele matou seu pai, porque ele é um herói e seu pai queria destruir todos os planetas.– tento assimilar toda aquela história — Nos anos em que ser pai não conseguiu achar o Peter, ele resolveu voltar aqui e implantar outra semente. As crias da Terra deram certo mas tinha um efeito colateral.

— O câncer nas projetoras.– adivinhei e coloquei a mão nas tamporeas

— Assim como a mãe de Quill, a sua morreu com o tumor. E seu pai não veio te buscar porque achou Peter e depois morreu.– coloco a mão na boca, eu deveria culpar Peter ou agradecer? — De qualquer forma se queria uma vingança, ele está morto agora.

— Eu não quero, não quero mais me vingar de nada nem ninguém.– sinto de novo as malditas lágrimas

— Cadê toda aquela raiva?

— Ela me tirou o que eu mais amava, você me tirou o que eu mais amava!– acuso e sinto meus olhos serem assumidos pelo poder roxo

— Minha missão está concluída, e eu também perdi muito do que amava, já que sabe da sua história eu não tenho mais o que fazer aqui.– ele rapidamente usa a jóia e se vai, antes que eu o atacasse.

Qualquer chance de matar Thanos que eu tivesse de agora em diante eu aproveitaria.

Wires - Peter Parker Onde histórias criam vida. Descubra agora