Acordei com minha cabeça latejando e com uma forte dor nas minhas costelas, parece que eu havia sido atropelada por um caminhão. Tentei me mexer, mas o que consegui foi um gemido de dor e um esforço inútil de minha parte, não era possível que eu estava tão dopada dessa forma como agora não é mesmo?
Escutei passos vindo de algum lugar e resolvi fingir que ainda não havia acordado, não sabia quem tinha feito isso, mas iria descobrir e iria fugir definitivamente. Foi nesses pensamentos onde uma porta se abriu e os passos ficaram mais fortes, eram mais de uma pessoa que estava comigo dentro daquele cômodo.
- Ela já acordou? - Uma voz grave perguntou um tanto afastada de mim, respirei mais profundamente para fingir que dormia tranquilamente. - Aish hyung, nós precisamos que ela acorde logo.
- Eu sei, mas se acalme. Você ficar dessa forma não vai fazer ela despertar mais rápido. - Senti uma ponta afundar e uma mão quente tocar minha testa, era bom. - Sua febre diminuiu, mas ela ainda está um pouco debilitada. Afinal, quem que fez isso na cabeça dela tão forte? Quer matar a menina de traumatismo craniano?
- Isso não foi um de nós, encontramos ela largada no chão do vilarejo que pegou fogo. Não sabemos se ela faz parte da revolução ou não. - Ouvi um suspiro. - Não iríamos trazê-la aqui, mas.. não consegui deixá-la morrer.
- Aigoo, você e seu coração mole. - A pessoa que estava sentada do meu lado levantou e passos foram ouvidos para fora daquele cômodo, logo me deixando sozinha.
Pude respirar tranquilamente e tentar novamente abrir meus olhos, cara eu estava tão destruída assim? Quando eu consegui comecei a observar o local buscando todos os máximos detalhes possíveis.
Eu estava em um quarto, onde as paredes eram um tom de marrom acinzentado, que fazia contraste com um carpete que pendia pra um bege claro, do meu lado direito havia uma enorme janela que era coberta por uma cortina dupla branca e cinza. A cama que eu estava tinha lençóis brancos com almofadas escuras atrás de mim e a frente dela havia um pequeno baú da mesma cor do chão, atrás de mim existia um mural com quadrados bege escuro acinzentado e do meu lado esquerdo um criado mudo preto com um abajur também escuro e um vaso de flor.
Um pouco mais a minha frente mais pro canto esquerdo perto da porta, havia outra porta, onde suspeitei ser um banheiro. Do lado direito umas duas poltronas estavam quase lado a lado em frente a uma mesa e do seu lado um pouco mais perto da janela um guarda roupa branco com portas de correr.
- Aish. - Cocei meu nariz. - Malditas flores. - Espirrei e notei um pequeno suporte para soro, que ligava em minha veia.
Preciso sair daqui agora, tenho que procurar a Haru e dar o fora o mais rápido possível. O único problema era: ONDE CARALHOS EU ESTOU??!!
O medo e o desespero começou a afetar meus sentidos e o frio em minha barriga crescia enquanto eu arrancava o soro que estava em meu braço e busquei me levantar. Eu não sabia o que me esperava assim que eu passasse por aquela porta, mas eu necessitava fugir e buscar um meio de sobreviver a isso tudo.
Coloquei meu ouvido na porta afim de tentar escutar alguma coisa, como não ouvi nada abri a porta que foi empurrada bruscamente, me fazendo cair sentada.
- Oh, vejo que acordou. - Paralisei e me pus a olhar para a pessoa que havia falado isso.
Um homem um tanto baixo, devia ter aproximadamente 1,74 de altura me olhava curiosamente com uma sobrancelha levantada. Seu cabelo loiro estava cuidadosamente arrumado para os lados, seus olhos eram um castanho escuro e seus lábios eram carnudos e vermelhos. Seus piercings em suas orelhas faziam contraste com a jaqueta preta e amarela xadrez que ele usava, sua blusa branca estava dentro de sua calça preta um tanto justa, mostrando seus músculos das coxas, combinando com seu tênis preto.
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New Chance - JJK
Viễn tưởngDepois de ser traída pela única pessoa em quem eu confiava fielmente e ser alvo de uma tentativa de assassinato, resolvi por fim a única coisa que me pertencia. Minha vida. Não iria permitir que ninguém tirasse ela de mim, se fosse pra eu morrer pe...