Connor
Brandt e eu tomamos uma ducha juntos assim que chegamos em minha casa, e apesar de eu já tê-lo visto nu outras vezes, seu rosto ficou tão vermelho quanto um pimentão enquanto ele por vezes sorria constrangido de uma maneira que me causava arrepios sob a água morna.
E eu aprendi a gostar de perder tempo o olhando sorrir, fosse com qualquer emoção. Brandt, sem dúvida alguma, era dono do sorriso mais lindo do mundo, e o pior era que ele parecia começar a notar o quanto essa sua característica realmente me afetava. Embora eu tentasse não manifestar muitas reações às suas provocantes mordidas no lábio ao sorrir de modo safado, acabei sendo denunciado por uma ereção crescente que roçou a perna dele.
Ele não precisou olhar para baixo para expandir a curvatura em seus belíssimos lábios. Os olhos desérticos brilharam em pura devassidão na direção dos meus. O menino levado aprendia aos poucos como me provocar e perder o restante de sua aparente vergonha, e talvez por isso ele tenha me abraçado pelo pescoço, aproximando o rosto do meu perigosamente.
Arfei, e por fim passei os braços ao redor de sua cintura, puxando-o para mais perto. Pelo sorrisinho sacana, o brilho nos olhos castanhos e uma excitação física ainda maior que a minha, não precisava fazer esforço para ver que ele parecia estar mesmo determinado a fazer qualquer coisa para finalmente gozar depois daqueles seis dias de privação.
Até pensei em ser um pouco mais cruel e deixá-lo sem seu orgasmo tão desejado, mas não era apenas ele que estava quase enlouquecendo de tesão embaixo daquele chuveiro.
Desci os olhos por seu pescoço e peito onde, sobre a pele molhada, pendia o pingente do colar de prata que trazia seu nome escrito de um lado e Sub no outro.
Sem avisar, tomei sua boca linda com a minha e, como se fosse possível, puxei seu corpo para mais perto do meu. Eu facilmente poderia passar o dia inteiro o beijando com impaciência, estalando meus lábios nos dele naquela prazerosa disputa para saber quem perderia o fôlego primeiro. E não demorou muito para que ele pedisse esse tempo, ofegante e tremendo em desejo.
"Mãos na parede." Falei firme, ainda que quase em um sussurro. Brandt me olhou com alguma dúvida, então fui muito mais assertivo na próxima fala. "Mãos na parede, agora!"
Enquanto ele se virava para os azulejos brancos como mandei, acertei um tapa na bunda gordinha e redonda. Brandt me olhou com alguma raiva por cima do ombro ao encostar na parede o peito e as mãos na mesma linha da cabeça. Assim, encaixei meu corpo no dele. Puxei sua cintura contra minha excitação, que pulsou entre suas nádegas.
Brandt resfolegou, mordendo o lábio inferior ao procurar algo para se agarrar na parede lisa e úmida. Ele gemeu baixinho, fechou os olhos vagarosamente e estremeceu, movendo o quadril contra o meu pau.
Eu me afastei um pouco, apenas o suficiente para que conseguisse deslizar uma mão pela lateral de seu corpo até acompanhar a curvatura da coluna e enfim escorregar o dedo médio entre as bochechas polpudas pela área de pele mais rugosa, que se contraiu fortemente com o toque. Ele choramingou, arranhando os azulejos quando lhe beijei a curva do pescoço e rocei a barba em sua pele.
Brandt era alguém complicado, do tipo que dificilmente imploraria para que fosse colocado logo um fim em seu sofrimento. E embora eu quisesse que ele se rendesse às provocações, também queria ver até onde o rapaz iria para tentar se provar como inabalável, simplesmente porque assim era muito mais excitante.
Arfei pesado, com os sentidos nublados pelo imenso tesão do momento, e desliguei o chuveiro. Ele permaneceu absorto por uns segundos até perceber que eu já não estava mais o pressionando entre meu corpo e a parede enquanto eu puxava a toalha pendurada no suporte ao lado do box e enxugava seu corpo, tão excitado que tremia contidamente, arrepiado.
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BRANDT - Amor e Submissão
RomanceBrandt McKenzie estava completamente enganado ao pensar que, ao ser admitido na Universidade Brown, seguiria com seus planos de vida sem quaisquer alterações significativas, ao lado de sua namorada e apoiado economicamente por seus pais. Entretanto...