10 - Tempos Tempestuosos

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Uma obs: Estou repostando os capítulos que já estão aqui no wattpad, então provavelmente terá alguns erros ortográficos, mas nada anormal.

Boa leitura!



Ao levantar mais a perna feminina, sentiu quando o membro entrou completamente e Narin gemeu rente aos lábios dele. A beijando, posicionou a perna no ombro e com um impulso começou a se mover com força. Os braços a todo momento eram arranhados pelas unhas curtas, juntamente com os gemidos dengosos, e aquilo o excitava ainda mais. Aproximando mais os corpos, apoiou os braços ao lado do rosto dela e a penetrou lentamente sentindo o clitóris ser esfregado no púbis dele. Aquela ação fez Narin arfar e abraça-lo pelo pescoço.

Aniyo!

Ao abrir os olhos rapidamente, puxou a arma – que estava no móvel ao lado da cama – e engatilhou apontando para a entrada assustado. Narin – protegida por metade do corpo dele – tremia enquanto tapava os olhos com as mãos. Quando percebeu que não tinha ninguém no quarto, virou-se para Narin e a viu balançar os ombros como se chorasse. Um pouco mais calmo, mas ainda sentindo a adrenalina correr pelas veias, colocou a arma no lugar que estava para logo tocar nos cabelos castanhos.

— Narin?

Ainda assustada com o pesadelo que tivera, ela o encarou. No pesadelo tinha um homem apanhando violentamente, um homem que ela não conhecia ou não se lembrava. Aquele pesadelo ela já tivera antes, mas era diferente.

— E-Eu tive um p-pesadelo.

— Um pesadelo?

Concordou e sentiu um carinho nos fios castanhos, e logo observou as mãos trêmulas.

— Com um homem – disse e engoliu em seco. — Ele estava apanhando.

Um pouco culpado, Jahan lembrou-se dele socando Choi na presença dela. Tocando-a na bochecha, recebeu a atenção para ele.

Jogyo – desculpou-se fazendo uma pequena reverência. — Não queria que você visse aquilo.

Rapidamente ela balançou a cabeça e fez com que ele lhe encarasse.

— Eu já tive esse pesadelo antes, mas era diferente.

Anuindo a observou atentamente. Ela parecia assustada e confusa, talvez ela já tivesse sonhado com aquilo, mas tinha certeza de que era um pouco culpado pelo pesadelo. Fazendo-a encará-lo, sentiu uma sensação forte no peito quando a viu sorrir minimamente para ele. Podia sentir nitidamente o coração acelerado, e automaticamente também sorriu.

— Desculpe-me por acordá-lo – pediu relanceando para os lábios dele. — Eu te assustei.

— Não precisa se desculpar – murmurou recebendo um aceno. — Eu já estava acordado – mentiu dando de ombros.

Na verdade, aquele sonho ao qual teve foi tão real, que lamentava por ter acordado. Noite passada após ter terminado de dar prazer a Narin e a ele, ficaram um momento se encarando, mas ele logo desfez o contato avisando que tomaria banho. Poderia jurar que viu uma certa tristeza nos olhos dela, mas como não houve uma resposta, ele apenas foi. De banho tomado, esperou que ela também tomasse banho e quase sorriu ao ver o rosto corado em direção a ele.

Senti-la com os dedos e língua foi a melhor sensação da vida dele. Sabia que tinha que ir com calma, mas não conseguiu se segurar e ontem por pouco não transaram para valer. Enquanto se masturbava, lembrava dos gemidos tão dengosos que Narin soltava, também imaginava que eram as mãos dela o acarinhando. E quase pediu para que ela terminasse, mas a consciência logo o atingiu.

Forbidden Love: Destinada a um assassino - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora