14 - A dúvida

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Boa leitura!


Ao entrar na cozinha respirou fundo ao ver Banker encostado no balcão enquanto observava os passos de Narin. Jung-Lee comia uma fatia de torta, mas estava atento a tudo ao redor. Doong-Son trabalhava em silêncio, e quando o viu parado na entrada do local, pigarreou fazendo os outros olharem para ele. Narin no mesmo momento o fitou e suspirou aliviada, Banker sorria com deboche ao encará-la. Talvez por saber que causava medo nas estruturas dela, e gostar de causar aquilo.

— Tudo bem por aqui? – Jahan questionou parando ao lado dela.

Ye... – respondeu percebendo Banker beber um pouco do suco, os olhos nunca a abandonavam. — Você quer alguma coisa? – quis saber afastando-se ao notar o olhar de Jung-Lee nos dois.

Aniyo. – Negou e ao virar-se para Banker, odiou o sorriso que o sujeito mantinha. — O que faz aqui, Banker?

Sorrindo da expressão raivosa de Jahan, Banker levou o guardanapo aos lábios.

— O que se faz em uma cozinha, Jahan? – retrucou apoiando uma mão no balcão. — Eu vim comer... – ao terminar de falar observou Narin que destampava uma panela. — Essa delícia – exclamou e ficou de pé, Jahan tinha a mão fechada em punho. — que Doong-Son preparou... o que foi? – riu passando por ele. — Pensou que eu diria outra coisa?

— Você brinca demais com o perigo, Banker.

Ao ouvirem o tom de ameaça, Doong-Son e Narin observaram a cena apreensivas.

— É mesmo? – a voz soou debochada. — E você acha que eu tenho medo?

— Banker! – Jung-Lee o alertou enquanto virava em direção aos dois.

— Deveria – Jahan respondeu ignorando a fala do colega.

Han... – Narin o chamou fazendo Banker encará-la.

Han? – riu sarcasticamente vendo-a engolir em seco. — Ela te chama assim quando vocês estão fodendo? Deve ser gostoso foder esse corpinho, adoraria provar.

Com um suspiro Jung-Lee limpou os lábios e ficou de pé. Banker e Jahan nunca se deram bem, e com a chegada de Narin tudo tinha piorado.

O primeiro impulso que Jahan teve foi de socá-lo, mas sabia o que o maldito fazia e não cairia naquele jogo. Então sorrindo cinicamente deu espaço para Banker passar, esse o encarou com seriedade. Talvez por não ter surtido o efeito que queria. Após a saída dele, Jahan fitou Narin que tinha o olhar assustado e envergonhado. Doong-Son tentava não encarar os dois, a forma como Banker dissera aquelas palavras tão grotescas mostrava o caráter mal que ele tinha. Passos de saltos se aproximaram, e logo Hee-Jin adentrou a cozinha. O olhar analítico foi em direção a Jahan e Narin.

— O que faz aqui? – Hee-Jin questionou a Jahan e lançou um olhar para Narin. — E você – apontou. — O que faz parada?

Ahjumma – Jahan inclinou o corpo em respeito. — Eu...

— Estávamos na nossa pausa – Jung-Lee o interrompeu —, mas já estamos saindo, ahjumma.

De braços cruzados, Hee-Jin anuiu e encarou Narin. A jovem se mantinha focada no que fazia, que era temperando o arroz.

— Depois da segunda refeição preciso que me acompanhe, Jahan... Chung não quer que eu saia sozinha, então você me acompanhará.

Algesumnida – anuiu observando-a lançar um olhar para Narin, mas logo sair do local.

Forbidden Love: Destinada a um assassino - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora