12 - Corações que sangram

514 55 31
                                    

Hello! <3 Estejam preparadas para as emoções de hoje, MUHAHAHAHA.

Compartilhem com mais pessoas <3.

Boa leitura!


Ao esfregar o pano no chão, levantou a vista para Jeong que fazia o mesmo. Tinha se passado alguns dias desde que Jahan havia dito que ela fugiria também. Então desde esse dia, tentava conversar com ele sobre ela ficar. Aquela angustia no peito não passava, e tudo aquilo a deixava mais nervosa ainda. Fazendo força nos braços, viu Jeong parar e levar a mão ao ventre.

— Jeong? – a chamou tendo a atenção para si. — Tudo bem?

Mais afastadas estavam as outras meninas, algumas haviam sido solicitadas na cozinha.

Ye... só foi uma cólica. – Deu de ombros com um pequeno sorriso. — Estou bem.

Crispando os lábios em pura preocupação, gesticulou para a amiga.

— Descansa um pouco. Eu termino essa parte.

Ao sorrir Jeong anuiu e soltou um suspiro, ainda sentia a cólica. Não queria alarmar Narin, mas já havia sentido aquela dor pela noite passada. Olhou ao redor e viu as outras colegas trabalharem, mesmo não querendo, percebeu que sentiria falta delas. Voltou o olhar para a amiga, notou que ela estava um pouco aérea.

Vai dar certo – falou e na mesma hora Narin lhe fitou. — Seremos livres.

Os olhos se encherem de lágrimas, e automaticamente Narin anuiu. Todas as noites ela dormia abraçada a Jahan, e quando amanhecia lamentava por ter que voltar a vida normal. Lembrar dos beijos e carícias que trocavam pela noite – e as vezes madrugadas – a deixava quente e ansiosa por mais. Mesmo tendo certeza do que queria, Jahan não lhe tomava.

Suspirou e alisou a testa.

Na madrugada fugiria, e isso a estava matando por dentro. Mesmo nervosa repassou na mente o que deveria fazer. Jahan a levaria ao encontro de Park e Jeong, que já estariam lá a esperando. Se esconderiam dentro do carro, no fundo falso dos bancos, e Park sairia das dependências de Chung. Quando estivessem longe o bastante, ele pegaria um outro carro para que pudessem seguir viagem.

A identidade falsa dela estava com Jahan.

Ainda analisando a amiga, Jeong teve a certeza de que Narin não iria. E ela não julgava. Jahan e ela estavam mais próximos, parecia ela com Park no começo. Deixando um sorriso de lado escapar percebeu – mesmo que parecesse loucura – que sua amiga estava amando. Era como conseguisse se ver há alguns anos, quando conhecera Park. E aquilo a deixava feliz, mas ao mesmo tempo temerosa.

Respirando fundo, ficou de joelhos novamente e sorriu para Narin que lhe encarou.

— Vamos terminar logo isso.

***

Enquanto encarava Choi sentado a sua frente, pensava na madrugada. Saber que Narin estaria longe dele, o deixava com um vazio dentro do peito. Os dias que se passaram, foram os mais difíceis para ele. Se perguntava a todo momento como poderia se acostumar com a ausência dela? Como ficaria sem aquele sorriso ou todas aquelas perguntas que ela insista em fazer? Como poderia ficar sem o calor que emanava do corpo feminino? Aquele perfume que o embriagava, os beijos?

Ele não conseguiria seguir sem ela, mas como poderia ser egoísta ao ponto de pedir para que ela ficasse e corresse perigo por causa daquela maldita guerra.

Não querendo pensar naquilo fechou os olhos e se obrigou mentalmente a focar em Choi. Ao cruzar os braços, abriu os olhos e suspirou. O homem estava todo sujo de sangue e fedia. Ainda estava vivo, e ele não conseguia acreditar que depois de tantas torturas, ele ainda estivesse vivo. Atrás de si ouviu a porta sendo aberta, virando-se minimamente viu Banker adentrar com um sorriso de lado. Seguindo os movimentos dele, o viu se sentar próximo de Choi e sorrir.

Forbidden Love: Destinada a um assassino - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora