12. O Cavaleiro Branco

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EU NÃO TAVA FICANDO DOÍDA DE VEZ. A cada vez que aquele homem reluzente em um cavalo branco reluzente se aproximava, mais bizarro parecia.
Afinal, quem nunca ouviu a história do cavaleiro branco pronunciando o apocalipse, o fim do mundo.

PARE, YANDRA. Pensava com toda a minha força. Pude notar que, os outros do coven sentiram aquela noção e pressão mental, mas não poderiam saber o que era, eles não eram eu, não poderiam ler a minha mente.

Quando ouvi John, o gêmeo esquisito e sexy, pronuncionado o nome "especto", eu tentei associar as cores que emitimos ao proferir um feitiço poderoso, como a cor avermelhada quando parei os poderes da Helen, na casinha mística do coven.

Naquele momento eu não sabia dessa loucura toda e olha só, estou aqui agora, num pântano de sacrifício de bruxas, com gêmeos atordoados em couro sexy e mais poderosa como regente do meu coven. Aonde foi que eu mudei tanto ?

VOLTEI, a pensar no nome macabro pronunciado por John, com um tom de medo, com tom amendrotado.

ELE ESTÁ VINDO. ESTÁ MAIS PERTO - Gritava Silony ao passar o olhar em casa um de nós. - Fiquem espertos. Espector é um dos guardiões da magia é o cavalo branco do presságio. Completou ela, vendo que a gente não fazia ideia do que era aquilo.

Eu tinha ouvido o nome errado. O correto era Espector, um guardião da magia ? Eu nunca tinha cogitado a ideia, mas parece que esse poder, que essa magia está em volta de tudo, está por de tudo e todos. Isso não era único em Beneth.

Ele chegou...

O tal guardião era todo reluzente, um branco tão brilhante que queimava os olhos. Além dessa cor abraqueada morta. Ele estava coberto dos pés a cabeça com um manto branco, que estava um pouco amarrotado e até sujo. Estávamos em um pântano seboso - pensei com uma leve cara enjoada.

O mais sinistro era o cavalo dele, era um cavalo branco, parecia até um pegassos da mitologia grega. Só que os olhos dele era vermelho feito sangue, ele nos fitava, como se fosse racional.

Tive a leve impressão que o cavalo tinha até sorrido em nossa direção.

A boca dele era recheada de dentes, uns dentes sombrios, grandes e ponteado, parece algo demoníaco daqueles filmes de terror que Sean, meu irmão, amava.

- Olá, última linhagem do coven sagrado de Salém. Atenção Yandra Smith Ancer- disse o homem macabro, o que era estranho pois ele estava em cores brancas, tipo um anjo, porém a voz parecia demoníaca, uma voz trêmula, grave, com leves respiros.

Meus pensamentos me deixaram em choque. Não consegui notar ele pronunciando meu nome. Meu nome completo, meu nome com meu sobrenome paterno.

- Que ? Você não pode chegar aqui como um cavaleiro infernal pronuncionado meu nome - gritava tomando a frente protetora dos gêmeos, com aquele ser.

- Tenho um nunciado a você, jovem bruxa. - ele parava de falar nos olhando com fogo nos olhos. Definitivamente ele não era desse mundo.

- Vocês não deveriam ter feito a ligação. O mal está ciente, ele virá. O mal tem sede de poder, irá drenar cada um de vocês, a escuridão os quer. Com o coven não completo, vocês morreram um a um. - ele terminava de falar.

Não pude deixar de notar que ele falava com muita precisão e certeza.

SILONY, o nome dela ecoava na minha cabeça. Ela, tinha falado que ele era o cavalo do presságio. Ele anunciava o que vinha por aí, o mal.

A ligação me fez suspirar, os outros.

Helen tinha ficado totalmente espantada com tudo. Deixou aquela pinta de durona para trás. Ela se sentia mais perdida do que os outros. Helen, sempre teve a ideia de que saberia os próximos capítulos dessa história de bruxaria, ela está totalmente errada. Isso a deixou em Pânico.

Yandra SmithOnde histórias criam vida. Descubra agora