Capítulo 19-Eu não iria aguentar viver sem você

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Ok, acho que eu mereci essa.

- Por favor, vamos conversar.

Eu pensei que ele fosse dizer como da última vez – quando eu o chamei para vim pro meu quarto, para que eu pudesse explicar que eu não beijei o Krsytian. Quer dizer, eu beijei o Krsytian, mas não do jeito que ele... Ah, esquece. – algo do tipo "Não estou a fim de falar com você".

Mas, em vez disso, ele se sentou de novo na cama e assentiu para mim.

- Vamos.

Ele deve ter notado minha expressão de surpresa já que deu uma risadinha.
...

- O quê? Achou que eu fosse negar? Bem, eu pensei nisso de primeiro, mas acho que todos merecem ser ouvidos... É claro que você não pensa assim, porque não me ouviu hoje de manhã e agora veio toda arrependida me procurar.

Mereci essa também.

Me sentei em frente a ele e pensei um pouco antes de falar.

- Acho que você não deveria ouvir tudo o que o Bailey diz.

Ele revirou os olhos.

- Acha mesmo que é assim que se deve começar essa conversa? Falando do meu irmão?!

- Exatamente assim. Ele é o início do problema, nada mais justo do que ser o inicio da conversa.

- Ele não é o início do problema. Você é o início do problema. – Ele falou e eu automaticamente me lembrei do que ele disse para a Emily ruiva, um bilhão de anos atrás: "Ela não é uma qualquer. Você é uma qualquer.". Mas, acho que eu, ao contrário dela, não vou ganhar um beijo no final.

- Na verdade, o início do problema é você ter trocado minha roupa.

Ele se levantou no mesmo segundo.

- VOCÊ PREFERIA QUE EU TE DEIXASSE COM VÔMITO NO VESTIDO? – Ele gritou irritado.

Me levantei também.

- VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE ME VER SEMINUA SEM MINHA PERMISSÃO! DEVIA TER CHAMADO ALGUÉM.

- ERA 1 HORA DA MANHÃ, NÃO TINHA QUEM CHAMAR! – Nós parecíamos dois loucos gritando de raiva.

- FODA-SE QUE HORAS ERAM, VOCÊ NÃO PODERIA TER FEITO ISSO.

Ele abriu a boca para gritar comigo, mas então se calou e respirou fundo, extremamente cansado.

- Any, vou ter que pedir para que saia do meu quarto.

Droga. Estraguei tudo.

Me sentei de novo a borda da cama.

- Acho que isso não foi lá das melhores conversas.

- Descobriu sozinha? – Ele perguntou com um tom irritantemente parecido com o do Bailey. O mesmo tom que sempre fazia meu sangue ferver de raiva.

- Pare de agir assim. – Eu murmurei.

Ele levantou uma sobrancelha.

- Assim como?

- Como um idiota.

- Tá, agora eu que saio daqui. – Ele disse indo em direção à porta.

MERDA, EU NÃO POSSO DEIXAR ELE IR EMBORA AGORA! Minha mente foi a mil enquanto eu pensava em um jeito de detê-lo e quando ele estava prestes a sair eu pensei em alguma coisa.

- VAMOS SER AMIGOS!

Ele se virou no mesmo segundo.

- Oi?

A FILHA DA EMPREGADA- VERSÃO NOW UNITEDOnde histórias criam vida. Descubra agora