Ok, acho que eu mereci essa.
- Por favor, vamos conversar.
Eu pensei que ele fosse dizer como da última vez – quando eu o chamei para vim pro meu quarto, para que eu pudesse explicar que eu não beijei o Krsytian. Quer dizer, eu beijei o Krsytian, mas não do jeito que ele... Ah, esquece. – algo do tipo "Não estou a fim de falar com você".
Mas, em vez disso, ele se sentou de novo na cama e assentiu para mim.
- Vamos.
Ele deve ter notado minha expressão de surpresa já que deu uma risadinha.
...- O quê? Achou que eu fosse negar? Bem, eu pensei nisso de primeiro, mas acho que todos merecem ser ouvidos... É claro que você não pensa assim, porque não me ouviu hoje de manhã e agora veio toda arrependida me procurar.
Mereci essa também.
Me sentei em frente a ele e pensei um pouco antes de falar.
- Acho que você não deveria ouvir tudo o que o Bailey diz.
Ele revirou os olhos.
- Acha mesmo que é assim que se deve começar essa conversa? Falando do meu irmão?!
- Exatamente assim. Ele é o início do problema, nada mais justo do que ser o inicio da conversa.
- Ele não é o início do problema. Você é o início do problema. – Ele falou e eu automaticamente me lembrei do que ele disse para a Emily ruiva, um bilhão de anos atrás: "Ela não é uma qualquer. Você é uma qualquer.". Mas, acho que eu, ao contrário dela, não vou ganhar um beijo no final.
- Na verdade, o início do problema é você ter trocado minha roupa.
Ele se levantou no mesmo segundo.
- VOCÊ PREFERIA QUE EU TE DEIXASSE COM VÔMITO NO VESTIDO? – Ele gritou irritado.
Me levantei também.
- VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE ME VER SEMINUA SEM MINHA PERMISSÃO! DEVIA TER CHAMADO ALGUÉM.
- ERA 1 HORA DA MANHÃ, NÃO TINHA QUEM CHAMAR! – Nós parecíamos dois loucos gritando de raiva.
- FODA-SE QUE HORAS ERAM, VOCÊ NÃO PODERIA TER FEITO ISSO.
Ele abriu a boca para gritar comigo, mas então se calou e respirou fundo, extremamente cansado.
- Any, vou ter que pedir para que saia do meu quarto.
Droga. Estraguei tudo.
Me sentei de novo a borda da cama.
- Acho que isso não foi lá das melhores conversas.
- Descobriu sozinha? – Ele perguntou com um tom irritantemente parecido com o do Bailey. O mesmo tom que sempre fazia meu sangue ferver de raiva.
- Pare de agir assim. – Eu murmurei.
Ele levantou uma sobrancelha.
- Assim como?
- Como um idiota.
- Tá, agora eu que saio daqui. – Ele disse indo em direção à porta.
MERDA, EU NÃO POSSO DEIXAR ELE IR EMBORA AGORA! Minha mente foi a mil enquanto eu pensava em um jeito de detê-lo e quando ele estava prestes a sair eu pensei em alguma coisa.
- VAMOS SER AMIGOS!
Ele se virou no mesmo segundo.
- Oi?
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A FILHA DA EMPREGADA- VERSÃO NOW UNITED
FanfictionTudo mudou quando minha mãe foi contratada como empregada dos Beauchamp. Um pai homofóbico e um filho do meio gay. Uma mãe adorável e um filho mais novo extremamente maldoso. E o Josh, o mais velho. O loiro pervertido e arrogante que marca a vida...