Capítulo 33 - No carro

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— Mas, e aí, será que alguém podia me ajudar pondo a mesa?

Estávamos preparando um almoço com o Pedro e o Gustavo, na casa dele. Alguns meses haviam se passado. Era domingo e, aquela semana teria um feriado prolongado.

— A gente bem que podia tentar marcar alguma coisa diferente pra este feriado, né? — Gizelly proferiu estas palavras, enquanto tocava minha coxa e fazia cara de coitadinha.

— Eu sei que a bonita não estava nos incluindo nessa, mas podíamos também marcar uma viagem pra nós quatro, não?

— Como assim, Pedro? Claro que eu estava te chamando. — respondeu debochada — Mas, sério, é uma ideia boa, né?

— Também acho, — respondi — podíamos pegar uma praia, ou sei lá...

— Eu acho o máximo! — opinou Gu.

— Perfeito! Vamos procurar um hotel ou algo assim?

— Ou isso, ou a gente pode usar a casa de praia dos meus pais — respondi o Pedro.

Terminamos de almoçar e passamos a tarde combinando e divagando sobre este feriado.

— Bom, amor, agora temos que ir, né? Ainda temos que passar na casa da Manu para entregar o livro que ela pediu.

— Tá booooom — ela disse, contrariada — a gente continua a conversa outra hora, mas vai ser ma-ra-vilhoso este feriado!

Nos despedimos, entramos no carro dela e saímos.

— Nossa, Gi... — eu disse soltando o ar dos meus pulmões — Eu já te disse o quanto você é sexy, assim, toda séria no trânsito?

— Não disse — ela respondeu, me instigando a continuar — mas sou toda ouvidos.

— Ah... — disse ao começar a alisar suas coxas — Pois estou dizendo agora, não tem nada mais sexy do que esta gostosa concentrada atrás deste volante. Continuei alisando suas pernas, e me aproximando de sua intimidade.

Gizelly, após o sinal abrir, deu sinal de seta, entrou em uma rua pouco movimentada e parou embaixo de uma árvore. Puxou com pressa o freio de mão e jogou seu banco para trás, tendo espaço para se movimentar, se jogou em mim, sentando em meu colo de frente pra mim

— Sabe o que é mais incrível?

— O quê?

— A gostosa aqui cai facinho no teu joguinho — puxou meu cabelo pra trás e mordeu meus lábios inferiores, me deixando com ainda mais tesão — você sabe direitinho como me deixar com vontade de você!

Num impulso, ela pulou para o banco de trás, e eu fiz o mesmo. Começamos a nos beijar intensamente, ela passava sua língua pelo meu pescoço, me deixando arrepiada, até que resolveu tirar minha blusa, e eu fiz o mesmo com ela.

Comecei a beijar seus seios, enquanto tirava o sutiã, e a me deliciar naquele corpo incrível. Comecei a beijar os seios com tanta vontade que ela gemia. Depois, me afastou e começou a beijar os meus. Beijou meu busto, passou a língua por toda a extensão da lateral do meu tronco e, ao chegar na minha cintura, passou a mão levemente nas minhas coxas, enfiou sua mão em meu short e começou a acariciar suavemente meu clitóris.

Eu já estava completamente molhada, quando ela tirou sua mão de dentro e resolveu tirar toda a minha roupa, me deixando inteiramente nua ali. Então, começou a me chupar, me fazendo gemer muito, a ponto de ela precisar usar uma de suas mãos pra tapar minha boca. Não preciso dizer que aquilo me deixou ainda mais louca de tesão, e me fez gozar na boca dela, num instante.

Comecei a beijar seu corpo também. Tirei tudo que ela vestia, podendo ver aquele corpo que me deixava doida. Eu queria sentir cada centímetro dele, sentir sua pele macia em minha língua quente. E assim o fiz, até chegar em sua intimidade, onde chupei com ainda mais vontade, até sentir seu corpo estremecer e, como tinha meus dedos dentro dela, pude sentir a pulsação do seu sexo depois de gozar.

Depois, continuei com um movimento de vai-e-vem, cada vez mais forte, fazendo ela gritar de tesão e prazer.

Gizzelly, ainda extasiada, começou a beijar meu corpo vorazmente. Talvez fosse a adrenalina do proibido, de estarmos dentro de um carro, mesmo que completamente escuro, suscetíveis a todo tipo de inconveniente, não sei. Mas senti que aquela foi a nossa transa mais quente.

— Acho melhor nos recompormos, né? — ela ria, enquanto falava.

Colocamos nossas roupas, tomamos nossos lugares e ela começou a dirigir pra minha casa. Depois de algumas quadras, eu disse:

— Já te falei o quanto você fica sexy, assim, dirigindo?

— Não me provoca, dona Rafaella!! — começamos a rir.

Ela me deixou em casa e foi pra sua, deixando no ar aquela saudade e a vontade de não largar o corpo dela, até cair no sono.

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