Capítulo 36 - Na praia

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No outro dia, nos levantamos bem cedo para preparar um café. Comíamos e conversávamos animados, ansiosos por nosso primeiro dia na praia.

— Não vejo a hora de chegar lá e comprar um belo de um churros, há tanto tempo que não como. — divagou Gustavo.

— Credo, Gu! — julgou Pedro, aos risos — Você tá tomando café e já pensando em comer? Que é isso??

— Ah, para, vai... Vai me dizer que você não está todo animado também por essas comidinhas de praia, hein?

— A Gizelly eu tenho certeza que te acompanha nessa, Gu. — brinquei — Desde que decidimos vir à praia que ela está sonhando com um milhozinho com areia também.

— Ah tá! — ela me respondeu, ironizando — Falou a mocinha que mal chegou e já foi nos levando ao restaurante que mais gosta.

— Tá okay. Chegamos à conclusão de que este ar do litoral desperta esta fera esfomeada em todos nós, pronto — complementou Pedro, arrancando gargalhadas de todos nós.

Terminamos o café com este bom humor e fomos para nossos quartos para nos aprontarmos. Enquanto Gi se trocava, eu me recostei na cama, apenas a observando, fazendo com que ela chamasse a minha atenção:

— Amor, anda logo, a gente quer chegar cedo na areia.

Levantei-me e andei em sua direção:

— Acho que eu fico hipnotizada quando vejo este corpo todo nu na minha frente — respondi enquanto passava minha mão pela lateral do seu corpo.

— Eu sei o que você está querendo com isso, bonitinha... — ela respondeu, dando um selinho em mim — Mas negativo, daqui a pouco os meninos estão aqui na porta nos apressando.

Quando tentou se afastar, eu a segurei novamente e puxei-a para um beijo mais quente, não lhe deixando outra opção, se não ceder aos meus toques.

Comecei a tocar seus seios, antes de descer minha boca até eles. Ela nem tentou fingir resistência, mostrou que estava tão no clima quanto eu, quando me virou, pressionando-me contra a parede, e, após tirar todas as minhas vestes, começou a beijar o meu corpo todo.

Ela tocava minha pele com sua língua, e eu passava minhas unhas em suas costas e delirava com seu toque, até que ela parou e dedicou todo o tempo aos meus seios, enquanto tocava minha intimidade com seus dedos, sem descansar até me fazer chegar ao êxtase com um orgasmo maravilhoso.

— Uau! — comentei retomando o ar — Já te falei o quanto você me deixa doida?

E, num impulso, puxei-a pra perto do meu rosto e, com meus lábios tocando os dela, eu disse:

— Agora é a minha vez de te deixar assim.

Puxei seu corpo e a coloquei sentada em cima da escrivaninha que estava ali, tão próxima. Percebi que aquela atitude a deixou ainda mais excitada, pois ela arfava e gemia fechando seus olhos. Aproveitei que ela estava totalmente entregue e empurrei seu tronco pra trás o máximo possível, enquanto beijava suas coxas com volúpia e com uma das mãos tocava seus seios, alternadamente.

Levantei-me e comecei a passar minha língua pela região do seu pescoço até seus seios, enquanto ela gemia já não aguentando mais de prazer.

— Você quer que eu coma você aqui?

Gizelly afirmou balançando a sua cabeça.

— Então me pede! — exigi, de forma dominadora.

— Me fode, Rafaella. Eu quero que você me coma.

Ao ouvir suas palavras, não hesitei e estoquei dois dedos dentro dela, o que a fez perder um pouco o controle e soltar um gemido alto, e logo após uma feição envergonhada apareceu em seu rosto.

Eu não pude me conter e ri:

— Se controla, garota!

Isso sem deixar de estoca-la e proporcionar o prazer que ela estava sentindo. Logo em seguida, desci minha boca, até minha língua encontrar seu clitóris. Fiquei ali beijando-a e me saciando com o tesão que ela transparecia.

Enquanto beijava sua intimidade, senti-a pulsar contra meus dedos, sua respiração ficar ainda mais ofegante e ela colocar suas mãos contra sua boca para abafar os gemidos. Seu corpo ficou completamente trêmulo e eu senti seu gozo delicioso encontrando meus dedos e minha boca.

Ela, ainda arquejando, falou:

— Realmente, é uma delícia começar o dia assim...

***********

A manhã estava linda, o sol brilhava já forte, e a praia, pelo horário, ainda estava meio vazia, então escolhemos o lugar que ficaríamos e nos instalamos.

Depois de mais ou menos uma hora, eu e Gizelly resolvemos sentar-nos embaixo dos guarda-sóis, ao que Pedro reagiu:

— Ah, meninas, não acredito que já estão desanimadas.

— Nós não estamos. — respondeu Gi, rindo — Só não temos toda esta disposição de vocês para ficar na água a manhã inteira.

— Sim, — eu respondi — não que não goste, mas é um pouco demais. Vocês vão e a gente fica aqui com nossos livros e água de coco.

Conversamos um pouco, observamos a praia se povoando e logo estávamos ambas concentradas em nossas leituras.

— Rafa? — ouvi uma voz familiar — Não acredito! Que saudades!!

Olhei na direção de onde vinha a voz e vi a Laura. Congelei por um momento, até conseguir reagir.

— Laura, quanto tempo, não? — sorri, disfarçando meu incômodo, enquanto ela se aproximava e me deixava em pé para abraça-la — Esta é a Gizelly. — falei apontando para minha namorada — Gi, esta é a Laura.

— Prazer... Pois é, fazia um tempo que eu não vinha pra cá, mas que bom que nos encontramos. Agora eu preciso ir, mas nos vemos mais tarde! — se aproximou para outro abraço — Tchau, Gizelly.

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