Submerged Love

5.Poderes e ataques

Tudo andava normalmente. Mas uma vez ela acordava ofegante, seus pés já não estranhavam a água que cobria o chão emadeirado, o barulho da torneira que possivelmente havia quebrado pela pressão da água, já não era iconumun ao seus ouvidos. Respirando fundo Mera mergulhou na água fria do chuveiro, deixando que ela levasse parcialemente seu estresse matinal. Era a última maçã no sexto de frutas, mas provavelmente ela não se deu conta disso quando a pegou sem nem ao menos olhar onde colocava sua mão. O motor do carro rangeu quando deu partida em direção ao AMBL.

Seu cabelo estava desalinhado, os botões de sua blusa mal estavam feixados e o tecido verde que a compusera estava enfiado aos trampos sobre a calça escura, jogou o resto da maçã no lixo enquanto se apressava a entrar.

-Pelo visto não estou tão atrasado- a voz grave e bem humorada se fez presente enquanto Mera ainda tentava convencer a recepicionista que ela não havia perdido o crachá, só o tinha deixado para trás sobre sua cômoda.

Ela não pode conter o revirar de olhos, mas como havia prometido que não haveriam mais brigas, ela virou-se para ele com um sorriso nada convincente.

-Tem como parar de zombar? Eu não quero ter que descomprir o acordo-resmungou indo em direção a sua sala em seguida.

Ele deu de ombros e a seguio, a vendo tomar o jaleco da mesa ao lado de porta e vesti-lo. Arthur se manteve se manteve em silêncio pelos proximos minutos, assim como manteve sua postura enquanto bisbilhotava as coisas ao seu redor.

-Quando é que você vai expor sua descoberta mesmo? Quer dizer...você ta a dias estudando- Por um momento, Sullivan pareceu não ter escutado a pergunta, até que deixou seu bisturi de lado e tirou suas luvas.

-Ainda tenho um praso de uma semana para terminar, depois disso terá uma espécie de baile, onde vamos divulgar as informações e os patrocinadores- Respondeu pegando a prancheta ao seu lado e escrevendo algo relacionado a estrutura do sistema digestivo da espécie.

Depois disso Curry se manteve em silêncio, deixando que ela trabalhasse em paz. Pegando o exato momento em que o ponteiro do relogio deslizava para o número 12 do relogio, ele se deu conta que era a hora de almoço e decidiu avisa-la.

Eles não foram direto para o Bar, já que Mera insistia em esperar Sam, e quando notou sua demora e finalmente decidiu ligar para ele, recebeu um educado "Não posso ir com você hoje" mas ela não o julgou, depois da parceria com o Wayne Bradley não parecia ter mais vida. Então só a restava ir sozinha com Arthur, e a estranha raiva não veio quando percebeu isso, nem ao menos se lembrava dela. Eles seguiram até o bar, e tudo parecia andar normalmente, Mera pediu uma porção de batatas enquanto Curry iria tapar a fome com bebida.

-Não se preocupe ruiva, garanto que não morrerei por isso- Profeniu quando notou a expressão não muito feliz de Mera ao ver virar o copo.

-E o que pode te matar afinal, Curry?- Provocou pegando uma das batatas de seu prato.

Ele sorriu parecendo se divertir com aquilo, entrando no jogo dela e pronto para responde-la com mais irônia ou sarcasmo, até que um barulho cortou suas palavras, e pedaços de madeira voaram pelo local, acabando com a idéia da existência do que antes era uma porta. Arthur o olhou tornando seus olhos reflexos de sua irá, enquanto Mera virou-se rapidamente para a porta surpresa pela repentina invasão.

Não era alguem comum, usava um traje inteiramente preto que continha algumas linhas em vermelho, só havia um unico espaço para sua visão, também coberto por uma lente vermelha que parecia está pronta para atirar um feixe de luz a qualquer momento. Ele passou a atirar balas de água solida nos civis que estavam ali, assustando a todos, mas claro que Arthur não deixaria isso acontecer, não com ele estando ali. O meio atlate se pôs a frente atraindo os tiros para si, eles tinham a mesma capacidade de uma bala normal, então não causavam quase nenhum ferimento a ele.