Happier🌻Noart

28-Mais bonito

- Vamos?- Sina saiu do banheiro.

Um blusão amarelo e um rabo de cavalo na cabeça, ela acabou calçando suas sandálias amarelas usando as minhas meias azuis. Exótico, eu diria.

- A bolsa Sina Deinert- peguei sua bolsa no sofá e nós saímos.

- Sabia que eu tenho um nome do meio?

- E qual é?

- Maria. Gosta?

- Sina Maria Deinert- suspirei abrindo a porta do carro pra ela entrar- achei que não tinha como seu nome ficar mais bonito- antes de entrar no carro, Sina me beijou segurando meu rosto.

- Meu príncipe.

Dei um selinho nela e fechei a porta, aquela garota me fazia sorrir como um idiota.

[...]

Josh, Any, Heyoon, Bailey e eu nos divertimos muito no fliperama, era impressionante com Any era competitiva.

- Heyoon, você devia parar de tentar!- Bailey riu depois que nossa amiga fracassou em um brinquedo que exigia força.

- Acabaram minhas fichas, é um sinal pra gente ir embora?- Josh perguntou batendo nos bolsos.

- Vamos- concordei.

- Vamos- Bailey pegou Heyoon pelas pernas e nós saímos chamando atenção, eu era realmente péssimo em passar despercebido.

Depois de deixar Bailey em sua casa, segui caminho para a casa da família Deinert. Eu já estava com saudades de Sina, mas tinha sido bom sair com o pessoal. Mas Sina era Sina, nada a substituía.

- Noah! Entre!- estranhei Alex ter me chamado para entrar, eram quase onze horas da noite.

- Não quero atrapalhar, só vim buscar a Si.

Alex colocou as mãos na cintura e riu, me puxou até a sala e eu pude ver meu sogro dançado, ou tentando. Sina batia palma no ritmo da música, morrendo de rir enquanto assistia o pai. Alex me abraçou de lado e sorriu para mim, eu me senti em casa, fiquei feliz pela alegria deles.

- Vai pai! Vai pai!- Sina incentivou Robert sem parar de rir- Uhul!

- Foi incrível querido, Noah adorou- Alex disse e Robert olhou assustado para mim.

- Impressionante- falei e nós rimos.

- Olha só!- Sina levantou do sofá e correu até mim me abraçando- como foi?

- Foi ótimo, mas a melhor parte é te ver feliz assim- beijei sua testa.

- Tchau mamãe- ela abraçou a mãe e deu um beijo em seu pai.

Conversamos durante todo o caminho, Sina contava animada sobre a noite com a sua família. Entramos em casa e fomos para o quarto, deitando lado a lado na cama.

- Tem medo do escuro?- perguntei encarando o teto.

- Não- ela segurou minha mão e começou a brincar com os meus dedos.

Ficamos em silêncio por um minuto, Sina respirava silenciosamente e eu não me atrevi a falar nada. Quando virei a cabeça para olhar para ela, seus olhos estavam fechados e ela estava sorrindo fraco.

- Si- minha voz saiu falha, eu estava tentando não chorar.

- Tô aqui- ela sussurrou e me olhou sorrindo.

- Por favor, não vá embora- falei chorando.

Sina puxou meu corpo e me fez deitar a cabeça em seu peito, tentei não chorar, mas senti que no abraço de Sina eu podia me deixar ser fraco.