Capítulo 16

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A temperatura com certeza estava baixa, e eu estava congelando

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A temperatura com certeza estava baixa, e eu estava congelando. Meu nariz e minhas bochechas estavam corados, eu encarava atentamente o letreiro do Victoria's até decidir entrar. Um garoto, alto e moreno com os olhos azuis, que julgo ser um novo garçom, me cumprimenta assim que chego ao balcão.

- Oi, eu quero dois Old School e duas batatas grandes, por favor. Ahh, eu também quero duas cocas grandes. - Sorrio - Pra viagem.

- Okay, e você vai comer essa comida toda sozinha? - Ele questiona com um sorriso e os olhos ligeiramente arregalados. - Mais alguma coisa?

- Sim, uns pãezinhos doces e um donut. Não, eu vou levar para uma pessoa. - Sorrio e vou esperar sentada em uma mesa. Meu celular apita e encaro o nome do Zach, logo abrindo a mensagem.

Tô com saudades.

Sorrio ao ler o conteúdo da mensagem, mas não respondo. Pretendo surpreender ele levando toda essa comida. Olho no relógio e vejo que já são quase meia noite, mas não volto pra casa enquanto não levar essa comida até Zach. Meu pedido fica pronto, vou em direção ao caixa, pago e pego um Uber até a casa do menino de olhos castanhos claros.

O porteiro de Zachary autoriza minha entrada. Seu pai está na sala, o cumprimento e o mesmo fala que posso ir até o quarto dele. Subo os degraus com as sacolas de papel pardo nas duas mãos praticamente fazendo um malabarismo. Assim que chego em frente à porta de seu quarto, bato na mesma com o pé e espero o garoto abrir.

Diferente de como eu achei que ia encontrar Zach, ele não estava sorrindo e sim chorando, os olhos vermelhos e as pequenas lágrimas em suas bochechas revelam isso, sem contar na vermelhidão do seu rosto. Ele estava vestindo um casaco/camisa preto e uma calça de moletom preto, lindo.

- América? O que você tá fazendo aqui? - Se apressa pra limpar o rosto.

- O que aconteceu com você? - Deixo a comida em cima de seu criado mudo e vou em sua direção. - O que foi, Zach?

- Hoje faz 2 anos que ela morreu, e você ignorou minha mensagem, pensei que estivesse chateada comigo. - E no momento que ele volta a soluçar, me sinto perdida. Vou em sua direção e o abraço, sendo envolvida pelo seu cheiro, aquele cheiro masculino maravilhoso misturado com sabonete. Ele parece se assustar no começo mas logo retribui. - Vai ficar tudo bem, Zach. Eu prometo. - Sinto seu nariz fungar no meu pescoço e suas mãos se mexerem lentamente em meus cabelos. - Sabe, eu tenho uma surpresa pra você.

Me solto do abraço e vou pegar os pacotes de comida, balanço os mesmo na mão vendo surgir um sorriso lindo e discreto em seus lábios.

- Você não existe, Meri. - Ele passa a mão pelo rosto e liga o aquecedor, vai até a a cama e se senta. - Vamos ver o que você trouxe. - Vou até o mesmo e entrego as sacolas e o vejo tirar todo o conteúdo. - Meu Deus, América! Quanta comida.

Destinados ao Amor - Zach HerronOnde histórias criam vida. Descubra agora