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Narrador

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Narrador

Em uma sala escura, a única fonte de luz branca se focava no centro desse local, fora aquela área, tudo estava em volto de um breu assustador, nem sequer era possível enxergar os limites do local. Aparentemente não existia janelas, pois o ar era abafado em conjunto com diversos cheiros fortes, demonstrando estar fazia, exceto por um garoto caído no foco da luz, desacordado.

Midoriya vestia apenas uma blusa branca suja muito grande para seu pequeno corpo. Estava descalço e com diversas ataduras folgadas manchadas de sangue. Pescoço, pernas, braços, rosto. Ferimentos grandes e pequenos maculavam a pele, antes branca do esverdeado. Existiam correntes grossas em seus pulsos e tornozelos, elas sumiam pela escuridão sem realmente saber se estavam ligadas a algo.

Izuku soltou alguns resmungos antes que começasse a abrir seus olhos devagar. O garoto com muito esforço conseguiu se colocar sentado, e ao perceber que não estava no seu quarto mais se assustou. O de sardas olhava para os lados confuso, ele sentia como se estivesse sendo observado e por algum motivo seus olhos começaram a ficar marejados. Um medo esquecido assolou seu coração, aumentando sua frequência cardíaca.

O som de sua respiração ofegante se espalhava pelo ambiente estranho, as dores que sentia em cada lugar do seu corpo o deixou em pânico, ele não sabia como chegou nesse lugar, nem sequer o que estava acontecendo, porém, sabia quem havia levado ele naquele lugar.

- Onde estou?

O garoto manteve sua voz firme, esperançoso de que aquilo acabasse logo e pudesse acordar.

- Eu pensei que tinha desistido disso a muito tempo.

Por mais que demonstrasse confiança, suas lagrimas mostravam o contrário.

- Parem com essa brincadeira e me deixe ir. Pode ter fugido da última vez, mas se continuar com isso só vai se afundar de vez nesse crime. S-Se-

- CALA A BOCA!

Com o grito repentino, Midoriya fechou os olhos fortemente. Seu corpo inteiro tremia e o medo de morrer voltou com força total.

- Fique calado, Izuku. Eu preciso aproveitar antes que eles nos encontrem novamente.

Pés descalços apareceram um pouco na luz, os mesmos estavam manchados de um vermelho vivo. Não era possível ver o dono da voz, mas a sua risada psicótica era o suficiente para saber qual era a intenção do indivíduo.

- Não chore, ainda é muito cedo para isso. Nem sequer começamos a nossa brincadeira, meu amor...

Mãos calejadas tocaram o rosto machucado de Izuku. Aquela mesma risada soou no ouvido do garoto.

- N-Não...

- Shiii... Vamos brincar um pouco, Midoriya Izuku...

- Ah! Arf arf...- Midoriya despertou com os olhos marejados e a respiração ofegante. Rapidamente rodou o olhar ao seu redor a procura de algo.

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