Confidence

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Senti uma claridade em meus olhos me forçando a abri-los

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Senti uma claridade em meus olhos me forçando a abri-los. Me sentei na cama olhando para os lados atrás do pessoal. Minha garganta estava seca e meus olhos adiam, lembrei vagamente do que ocorreu noite passada logo me sentindo envergonhado por ter feito aquela cena. Sentia muito fio, então me enrolei no meu cobertor e fui em direção as escadas. Cheguei na sala e não vi ninguém, ouvi vozes e risadas na cozinha e andei vagarosamente até lá.

Os cinco adolescentes pareciam tentar cozinha algo, mas eles mais bagunçavam do que cozinhavam. Tinha farinha no corpo de todos e alguma coisa vermelha no chão. Bakugou gritava com Todoroki enquanto ele tinha uma cara confusa com a cabeça virada pra um lado, ele também segurava uma vasilha com uma massa vermelha dentro. Uraraka parecia um fantasma, seu rosto sujo de farinha a deixava com uma expressão engraçada. Kirishima dava risada do desespero de Iida em querer arrumar aquela bagunça, mas ele só piorava a situação. Não aguentei e comecei a rir daquela cena, Kacchan parecia uma mãe dando sermão nos filhos que fizeram bagunça e as reações dos quatro a tudo isso me fazia questionar a idade verdadeira deles.

- Midoriya- Kirishima levou um susto ao me ver coberto da cabeça aos pés- Ue? GENTE QUE FOFO!

- Kirishima, nem ouse. Tu ta imundo- Kacchan lançou um olhar mortal para o ruivo que formou um bico- Além disso, tu só sabe falar isso quando ver o Deku?

- É porque ele é o ser mais fofo que eu já vi na vida, eu sempre te falei isso bro!

- A é? Eu devo ter ignorado isso antes que eu te matasse. E você! Já pra sala, não saia de lá só quando eu dizer que pode!- Kacchan me empurrou e me fez sentar no sofá, ligou a televisão para em seguida correr para a cozinha. Ouvi mais uns gritos e logo depois barulhos de panelas e vassouras.

- Eles são estranhos...- acabei sorrindo por um momento que não durou muito, pois logo eu me lembrei da noite anterior. Não queria ter me comportado daquela maneira, não posso surtar toda vez que algo relacionado a ele surge, era obvio que uma hora ele iria retornar. Tenho que colocar na cabeça que não sou nenhuma criança e me preparar para algum ataque dele.


[...]


Eu estava novamente naquele mesmo campo em que ficava o prédio abandonado da UA. As aulas da tarde foram canceladas por causa de uma reunião, como não tinha vontade de voltar para casa ainda decidi por vir respirar o ar puro que havia aqui. Estava encostado na arvore lendo um livro, esperava os outros chegarem, vamos fazer um piquenique improvisado.

Ainda sentia como se tivesse alguma coisa diferente nesse lugar. Levando em conta aquela visão que tive naquele dia acabei ficando curioso sobre esse lugar, não pesquisei nada sobre isso por causa dos últimos acontecimentos, apenas um imprevisto.

Ouvi vozes e levantei a cabeça vendo Iida e Uraraka com alguns lençóis e travesseiros. Não sei o porquê dos travesseiros, mas não vou questionar. Eu me levantei e deixei que colocassem os lençóis até ficar num tamanho bom, arrumaram os travesseiros numa meia lua, eles se sentaram em cima das almofadas e eu fiz o mesmo, me sentando no lado de Uraraka.

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