Muitos já ouviram que humanos são seres egoístas, não?
Geralmente de pessoas consideradas ruins ou perturbadas. Elas nunca chegaram a mentir.
O que aconteceria se após tantas guerras e confianças quebradas alguém, até então desconhecido, entregassem...
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Era madrugada.
Midoriya dormia esparrado na cama, já nem tinha lençol o cobrindo. Ele tinha um sorriso e murmurava baixinho.
Uma luz se espalhou levemente pelo quarto do esverdeado. Dela saiu uma mulher do vestido branco. A mulher tinha um cabelo preto longo, chegando até seu tornozelo. Seu rosto era coberto pelo próprio cabelo, impedindo de identifica-la, apenas sua boca era visível.
Ela flutuava no centro do quarto de Midoriya, o observando em silêncio. Depois de alguns segundos, a morena se aproximou do esverdeado adormecido. Esticou uma das mãos, acariciando o cabelo bagunçado de Izuku.
Midoriya sorriu mais abertamente, consequentemente, fazendo a mulher sorrir junto.
Ela tirou sua mão da cabeça de Midoriya, e a levando junto com a outra mão até o peito e barriga do garoto.
Uma luz branca brilhou nessas regiões, em seguida ela tomou o corpo todo de Izuku, adotando uma cor verde clara. Algumas luzes verdes se revelaram brilhar ao redor do esverdeado.
A mulher parecia surpresa, eram muitas luzes ao redor daquele garoto.
E com um sorriso melancólico, a morena fez as luzes se juntarem, formando duas bolas de luz verde, no tamanho de um punho. Ela analisou calmamente, logo mudando seu sorriso, aparentemente satisfeita, e então direcionou as duas luzes o peito do esverdeado. Seu corpo parou de brilhar.
- Eu jurei que nunca mais iria fazer isso... Mas foi necessário... Me perdoe, minha criança.
[...]
Midoriya se sentia estranho. Alguma coisa estava diferente no seu corpo, ele não sabia dizer com exatidão.
- Pai...
- Sim?
- Tem alguma coisa diferente no meu corpo? O senhor ver algo estranho?
All Might parou o carro no semáforo, olhando para o filho. O garoto estava com o cenho franzido e um bico enquanto pegava no abdome. Isso fez o loiro soltar uma risada baixa.
- Eu não veja nada de diferente. Pode ser por causa dos medicamentos, esses de agora são bem mais fracos.
- Talvez...
Toshinori voltou a atenção na rua. Nenhum dos dois falou mais nada até chegarem no destino. O carro parou em uma casa simples de dois andares. Na porta, sentado Shinso mexia no celular.
Ele levantou o olhar, encontrando o esverdeado sorridente. O loiro entregou duas muletas para Midoriya, o ajudando a sair do carro.
- Antes das 18:00 eu venho te buscar.
- Ta bom. Até logo, pai.
Midoriya ficou observando o carro se distanciar até sumir da sua visão.
