Battle

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Narrador

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Narrador

Midoriya encontrava-se naquele lugar novamente, debaixo da sakura, que diferente do habitual, estava completamente florida, expondo seu cheiro doce. Mas ele sentia que alguma coisa andava diferente, como se algo naquele lugar tivesse mudado desde a última vez que esteve lá.

Ao olhar para os lados, viu que estava muito próximo dos galhos. Piscou os olhos confuso, até perceber que flutuava. Vestia a mesma fantasia de fantasma de antes, e por um momento pensou que não fosse uma simples fantasia, talvez tivesse algo mais importante por trás daquela roupa fofa.

- Isso é um pouco alto...

Izuku falou sozinho, sem entender como chegou ali. Ele estava indo em direção da sala de cirurgia, não? Ou aquilo foi apenas a sua imaginação?

Eu deveria descer. Pensou

O único problema era: Como?

O garoto pensou e pensou, sem realmente chegar a uma solução plausível. Alguém já chegou a voar desse jeito? Não. Era uma nova descoberta, algo desconhecido, Midoriya precisava de uma referência para conseguir controlar essa habilidade.

- Acho que en-AAH!

Ele caiu. E não foi uma queda indolor, pelo contrário, a dor estava bem presente no seu corpo.

- Que droga! Eu deveria sentir dor?

Midoriya se sentou, olhando para ver se ninguém presenciou a sua queda vergonhosa. Com um suspiro aliviado, ele tentou se levantar, tinha a intenção de ir no casarão, talvez pudesse pesquisar o que não conseguiu antes. No entanto, uma segunda queda o fez arregalar os olhos.

- Ta de sacanagem!

Ele não conseguia firmar os pés no chão.

- Até aqui eu não posso andar? Aaaaaaah...

Depois de respirar fundo, Midoriya se concentrou. Precisava lembrar da sensação de antes, voar era sua única forma de se locomover, era melhor do que se arrastar até a construção.

De pouco em pouco, Midoriya foi saindo do chão. O vento passava por seus cabelos e roupa, fazendo o manto branco balançar.

Acho que consegui.... Pensou.

Com certa dificuldade, Izuku voou devagar na direção da construção, mas um grito o faz parar. Por mais que tivesse algo de errado, a voz parecia pedir por ajuda. Midoriya sabia que poderia ser uma armadilha, ele sabia, e mesmo assim...

- Talvez eu me arrependa... Só espero não morrer aqui...

Midoriya voou o mais rápido que ele conseguia na direção do som, torcia internamente para ser delírio seu, que estivesse apenas ele naquela floresta, na qual reconheceu como aquela em que conheceu Yamikumo.

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