Muitos já ouviram que humanos são seres egoístas, não?
Geralmente de pessoas consideradas ruins ou perturbadas. Elas nunca chegaram a mentir.
O que aconteceria se após tantas guerras e confianças quebradas alguém, até então desconhecido, entregassem...
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- Que?
Kirishima encarava o quarto vazio. A cama onde Midoriya estava, se encontrava bagunçada e com manchas de sangue, o que fez o ruivo pensar o pior. Mas antes que surtasse de vez, ele usou sua Leitura para saber onde Midoriya estava, graças a isso percebeu que ele ainda estava no hospital e com alguém junto. Eijiro correu em busca de ajuda, no corredor deu de cara os amigos voltando para o quarto.
- GENTE!
- Kirishima, não grita! Estamos em um hospital!- Iida ralhou
- Desculpa! Mas acho que ta dando merda! O Midoriya não ta no quarto!- Eijiro disse antes que alguém falasse algo, essa notícia causou a surpresa de todos.
[...]
Nesse exato momento, Mirio e Midoriya iam na direção em que, supostamente, Eri se encontrava. Izuku não sabia o porquê da repentina mudança de humor dele, sentia medo de descobrir o que se passava na cabeça daquele garoto, mas não podia fraquejar, não quando a vida de uma pessoa importante estava em jogo.
Os dois ouviram um grito fino, logo reconheceram como de uma criança. Quando viraram o corredor deram de cara com Eri desmaiada e uma pessoa de costas para ele. Mirio colocou Izuku sentado em uma cadeira e foi socorrer a criança. Ela estava pálida, respirava com dificuldade, mas não tinha nenhum machucado externo, mesmo que ela estivesse claramente mal.
- Por que fez isso?
Midoriya não hesitou, nem temia a atmosfera pesada que aquele garoto criou. Ele sabia que aquele estado estranho na qual Eri se encontrava era culpa dele, a menina só iria melhorar quando aquela pessoa fosse embora. Izuku na realidade não sabia o que sentir, era uma mistura muito confusa de sentimentos, as coisas estavam acontecendo muito rápido. Antes que pudesse pensar no que descobriu, uma situação mais complicada surgia, o obrigando a se envolver sem que superasse a crise anterior. Sua cabeça doía, estranhamente se sentia calmo, apenas queria entender aquele novo enigma, resolve-lo e quem sabe, dessa vez, descansar.
- Responda, Yamikumo!
O garoto se colocou de lado, seus olhos sem vida direcionados para os pés do esverdeado. Mesmo com o rosto neutro, era possível ver uma leve irritação vinda dele. Midoriya percebeu que ele parecia de alguma forma.... Doente. Estava bem mais pálido desde que o viu anteriormente, ele tinha a aparência de um verdadeiro morto, não de uma alma forte e saudável, preocupante em sua visão.
- Isso não é assunto de seu interesse...
- E quem é você para decidir o que é do meu interesse!?
Yamikumo se assustou com o tom alto e agressivo em que Midoriya o direcionou, ao mesmo tempo que seu rosto assumia uma expressão raivosa.
- Você não pode se envolver nisso. Tem certas coisas qu-
