Spin-off 2
Ninguém no mundo era parecido com Alan Wolf. Dono de uma personalidade forte, um sorriso bonito, e um corpo invejável, Alan, como ele mesmo diz, era o pacote completo. Claro, tudo isso sem contar com a inteligência que possuía, que, na o...
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•Amelie Clark
Olho para Alan e o observo preparar alguma coisa na cozinha.
Tínhamos chegado na casa dele a três horas, e assim que chegamos, ele me apresentou toda a propriedade e me ajudou a arrumar minhas coisas no gigantesco Closet.
A casa era magnífica, e a quantidade de alarmes e câmeras que tinham nela era gigantesca.
Cada quarto possuía um alarme que só o inquilino podia saber a senha.
A porta só abria por dentro, e as únicas pessoas que sabiam a senha era eu e Alan.
Quando Alan me apresentou a casa, vi o quão distante ele estava. Era como se aquela casa o trouxesse péssimas lembranças.
Ele evitava me olhar e pra mim, era como se ele quisesse sair daqui o mais rápido possível.
Tiro esses pensamentos da minha cabeça e me aproximo dele.
-Precisa de ajuda com a comida?
Ele nega com a cabeça concentrado e continua a colocar alguns ingredientes em uma panela.
Ele se movimentava na cozinha com maestria, como se fizesse aquilo todos os dias.
Vou até a pia e lavo alguns pratos que ali estavam.
Vejo quando Alan coloca dois pratos junto com talheres na mesa e logo depois tira uma lasanha do forno.
O cheiro estava magnífico, e a aparência melhor ainda.
Me aproximo da mesa e me sento, e ele faz o mesmo.
Depois de servidos, começo a comer, e céus, isso aqui não foi feito no planeta terra.
Limpo minha boca com um guardanapo e olho para Alan.
-Céus, isso está magnífico!
-Claro que está, fui eu que fiz!
Reviro os olhos.
-Onde aprendeu a cozinhar?
-Quando eu era menor sonhava em ser dono de um restaurante_Ele fala com um sorriso no rosto_Eu amava cozinhar. E amava mais ainda quando eu e minha irmã bagunçávamos a cozinha inteira com nossas invenções gastronômicas!_O sorriso dele murcha_Cozinhar me tirava da realidade sabe? Me fazia pensar que um dia tudo poderia acabar e que eu e minha irmã poderíamos abrir nosso restaurante.
Ele desvia o olhar do meu.
-O que aconteceu depois?_Pergunto cautelosa.
-Minha irmã morreu, e consequentemente os meus sonhos também.
-Sinto muito_Falo sincera_Sei muito bem como é perder alguém. A gente fica sem chão, sem alma e sem rumo.
