Marcas de Coragem

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Notas Iniciais: Demorei, mas como prometido, voltei kkkk estou oficialmente de férias (eu ouvi um aleluia?)Ainda não recebi a nota do meu TCC mas me empenhei bastante, tomara que dê tudo certo.Bem, vamos ao que interessa: pra compensar minha ausência, trouxe uma sinopse (não muito diferente, na verdade) que acredito que explique um pouco melhor as ideias que tive para esta fanfic. Não era meu plano original, mas acabei me envolvendo na ideia e criei uma coisa um pouco maior do que o planejado kkkk vcs entenderão nos próximos capítulos, prometo que está perto. Eeeeeeeeee também trouxe comigo um capítulo gigante (um pouco mais de 10.000 palavras, sorry. Não sei se gostam de capítulos longos, mas acredito que estamos chegando a um ponto onde preciso explicar muita coisa do ponto de vista das personagens, que se fossem fracionadas em outros capítulos ficaria estranho) mas que tem hot no final, como brinde kkkkEntão, se você é sensível a conteúdo sexual ou simplesmente não gosta de ler esse tipo de coisa, não leia depois da segunda quebra de tempo (que denomino com as "***").Bom, acho que é só isso. Boa leitura! 💕💕💕


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. O tempo estava correndo e ele sabia que as estações mudariam novamente daqui um tempo, trazendo os ventos frios e as folhas douradas típicas do outono. As coisas realmente tinham mudado em pouco tempo, estranhou, lembrando-se de acordar e ver que a feiticeira já estava vestida e terminando de trançar os cabelos enquanto cantarolava uma música animada, alguma coisa sobre "chamá-la, caso quisesse se divertir".* Uma dança tímida acompanhava a canção, fazendo-o reprimir uma risada. Ainda estava zonzo de sono para reagir àquele cenário.

― Já está de pé? ― Bocejou, esfregando os olhos. ― Que horas são?

― Cinco e meia ― respondeu assustada ao olhar para trás. ― Estou indo treinar com a Sakura, tem algum problema pra você ou...

― Não, vá em frente. ― Espreguiçou-se, bocejando uma vez mais. ― Onde estão treinando?

― No terceiro campo, perto do rio. ― Finalizou a longa trança e a prendeu na ponta com um elástico próprio para cabelo, vestindo uma blusa de frio de tecido fino e fechando o zíper em seguida. ― Quer vir?

― Na verdade, acho que preciso dormir um pouco mais. ― Sentiu o incômodo da luz amarelada pesar em seus olhos, o corpo reclamou pelas poucas horas de sono. Mal podia acreditar que não só Dakota estava de pé, como pronta para encarar o dia. Ele mesmo costumava levar dez minutos só para obrigá-la a sair da cama! ― O que vai fazer depois do treino?

― Tomar um banho ― brincou, vendo-o revirar os olhos. ― Acabamos às onze e meia e entro às duas no hospital, então tenho um tempinho sobrando. ― Olhou-se mais uma vez no espelho, virando-se para a cama para encará-lo logo em seguida. ― Por que a pergunta?

― Pensei em almoçarmos juntos, se quiser. ― Desviou o olhar ao sentir o rosto ruborizar. Sentia-se patético. Qual o motivo da vergonha?

― Um encontro? ― Sorriu ligeiramente enquanto se aproximava da cama, vendo o rapaz arregalar os olhos perolados.

― Não é um encontro, é só uma refeição compartilhada. ― Limpou sua garganta, vendo-a arquear a sobrancelha e cruzar os braços. Por Deus, ela parecia durona daquele jeito, naquela pose e com aquelas roupas. Sentiu uma pontada de orgulho pinicar seu coração ao ver o que ela estava se tornando. ― Tenho um compromisso agora cedo, te encontro lá assim que acabar. ― Suspirou, reprimindo outro bocejo. ― Você vai se atrasar.

― Tem razão ― replicou, aproximando-se de seu rosto com pressa para beijar-lhe a testa coberta por bandanas. ― Bom descanso, te vejo mais tarde.

E ali estava ele, atravessando a pequena floresta que dava acesso à zona de treinamento às onze e vinte e três da manhã, de acordo com seus cálculos. A clareira repentinamente abriu-se diante dele, colocando as duas garota em seu campo de visão sem nenhuma restrição. A primeira coisa que notou foi que Dakota estava usando shorts, as partes das pernas de suas calças estavam jogadas a poucos metros de onde ela e a kunoichi trocavam alguns golpes. Bem, tecnicamente Haruno a corrigia, mas ela estava indo bem. O vento não o atingia de onde as observava, mas estava um pouco mais forte que o usual, reparou, ao ver os curtos fios cor-de-rosa voarem sem muito esforço. Alvos estavam amarrados aos 3 troncos, mas não havia nenhuma arma fincada ali ou caída ao redor, analisou, aparentemente não haviam começado aquela parte. Deduziu que era uma dica final para a continuação no próximo treino.

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