Capítulo 8

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Ruggero

Depois do almoço, voltamos para a agência, e encontramos Valentina que já me arrasta para o estúdio, e mostra toda a coleção nova de figurinos e o elenco de cidades pelo Brasil que vou passar levando minha música.
E tô feliz pra caralho é tudo o que eu sempre sonhei.
- Eu nem precisava aprovar nada disso Valentina, confio em você e no seu bom gosto.
- Olha que coloco você em cima do palco com uma samba-canção heim?
- Ra-ra muito engraçada, você sabe o que isso pode causar.
- Aí meu Deus, vamos ter que lutar com uma maré de fans descabeladas no palco. Rir - Não, não, vamos cobrir cada parte desse seu corpinho. Ela bate no meu braço.
- Acho bom. Pisco para ela.
- Ei que tal jantar com a gente, la em casa?
- Oh já almocei com Mike hoje, não estou certo de que ele quer ver minha cara no jantar também. Dou risada e ela nega.
- Ele sentiu sua falta, e será um prazer, e como não peguei meu carro você poderia me dar uma carona né?
- Claro, que sim.
- Então vamos indo, tenho que passar em um lugar antes, tudo bem? Assinto e caminhamos para fora da agência até o estacionamento, indico para ela meu carro e entramos, vamos conversando sobre a turnê, passamos no supermercado ela pega umas coisas paga e vamos em direção a sua casa.
Estaciono em frente a um prédio muito bonito e entramos, cumprimentamos o porteiro e vamos direto para o elevador, ela me diz que tem que passar no terceiro andar antes e eu digo tudo bem.
Saímos e ela tira uma chave e abre a porta, o apartamento é muito bonito escuto um som na sala tocando alguma canção infantil, uma mulher levanta do sofá e cumprimenta Valentina.
- Oi Laura, tudo bem?
- sim tudo bem Valentina.
- Eu vim liberar você. E Como foi o dia da nossa pequena?
Hum espera aí o que eu perdi, Valentina e Mike tem uma filha, porque diabos ele não me falou nada.
- Ela é um anjinho, a papinha dela está pronta eu coloquei tudo na bolsa para você.
- Tá certo muito obrigado Laura.
- Eu vou indo. A mulher pega sua bolsa e vai em direção a porta e diz tchau.
Eu fico sem entender nada.
- Cadê a princesinha da dindinha? Valu fala. Me aproximo do sofá e meus olhos caem em uma fofura de cabelos castanhos meio dourado e uma boca rosada e olhos castanhos café, ela bate palmas para Valentina e aponta para o desenho. Fico admirado com aquele ser tão pequeno.
Valentina a pega no colo e diz.
- Rugge voce pode levar a bolsa dela também junto com as compras. Assinto porque perdi a voz.
Ela tranca a porta e voltamos para o elevador, parado agora no quarto andar, ela abre a porta, e faz sinal para mim colocar as compras na cozinha.
Ela some no corredor com a neném em seus braços, depois de um tempo ela volta dizendo que a bebê dormiu.
A sigo até a cozinha e lhe ajudo com o jantar.
- Valentina como vocês não me disseram que tinham uma filha?
- O que? Ela pergunta e indico com a cabeça o corredor.
- Ah não, não Rugge voce entendeu errado. Sofie não é nossa filha, é nossa afilhada mas a amo com todo meu coração como se fosse minha.
- Então de quem ela é filha? Desculpe perguntar.
- Tudo bem, ela é filha da Karol prima do Mike, você deve conhece-la em breve.
- Espere a advogada assustadora, aquela fofurinha é filha da Karol?
- Sim, então você já a conheceu. Ela rir.
- OH sim já conheci e devo dizer que é uma malcriada assustadoramente mandona e a mulher do traseiro mais lindo que já vi. Valentina gargalha e eu vou junto.
- Deixe só ela ouvir isso.
- Ela já ouviu. Digo e Valentina me olha surpresa.
- Não acredito que você está vivo.
Volta a gargalhar e escutamos um chorinho, levanto minhas mãos para Valu, já que ela está terminando de colocar a mesa.
- Eu vou. Ela sorrir para mim e assenti.
Sigo pelo corredor e a porta do quarto está aberta, ela está sentadinha no berço com lágrimas nos olhos, quando me ver levanta os bracinhos para mim e a pego em meus braços.
Ela se aconchega e Deus sinto uma adrenalina tão forte percorrer meu corpo, eu nunca senti isso, meu coração está cheio de amor e ternura por esse bebê como isso é possível.
Volto para a cozinha com ela em meus braços, e Valentina olha para nós sorrindo.
- O bombom da dinda acordou, escutamos a porta abrir e Sofie dar um grito que me assusto ela joga a chupeta fora e levanta os braços e diz:
-Dindin. Mike sorrir. Valu bufa.
- Você é mesmo uma tratante Sofie, como é possível que a ele você chame dindin e a mim não. Ela sorri parece até que entendeu o que Valu falou e Mike a pega dos meus braços.
- Vejo que você conheceu nossa pequena princesa. Mike fala olhando para mim.
- Sim ela é adorável.
Mas você esqueceu de mencionar isso mais cedo caro amigo. Ele sorrir.
- e perder sua cara de bobo. Nah. Rimos
- Vamos jantar esta pronto, vem Sofi.
Jantamos e conversamos sobre várias coisas, mas meus olhos não saiam de Sofie, ela me lembra tanto alguém, é o bebê mais lindo que já vi.
Terminamos de jantar e ajudamos Valentina na cozinha, sinto uma mãozinha puxando minha camisa e olho para baixo vendo Sofie sentada em sua cadeira, esticando os braços para mim, sorriu e a pego em meus braços, vamos para sala e a coloco no tapetinho e me sento ao seu lado e brinco com ela enquanto Mike esta no banho e Valentina no celular, Sofie esfrega os olhinhos, levanta e se senta no meu colo se aconchegando, aceno para Valentina que estou levando-a para o quarto e ela balança a cabeça.
Entro no quarto com Sofie e coloco-a na cama mas ela fica grudada na minha camisa então me deito com ela, acariciando sua pequena cabecinha tão cheirosa. Sinto uma conexão com essa menininha tão forte, que meu coração acelera. Quando sinto que posso deixa-la, levanto e a coloco no berço, deixo  um beijo na sua testa e saiu do quarto, sigo o corredor e posso ouvir risos, chegando na sala fico parado observando, é ela, Karol, como não admirar sua beleza.
Ela sorrir de algo que Valentina diz e bebe um pouco de vinho.
A primeira a me ver é Valentina, Michael também está com elas.
- Ela dormiu? E todos se viram para mim.
Karol franze o cenho e diz.
- Quando você disse a babysitter está com Sofie... Valentina interrompe.
- Um belo babysitter estava com Sofie. Mike rir e Karol revira os olhos já sei que isso é sua marca registrada.
- Ora, ora se não é a Karolzinha. Ela bufa.
- Você tem uma filha adorável, e ela gostou de mim. Karol rir.
- Não existe uma pessoa que Sofie não goste, Ruggerinho então se ache menos.
Sorrio e vejo Valentina e Mike trocando olhares.
- Ah mas comigo foi diferente, ela até quis que eu dormisse com ela.
Karol arregalou os olhos e virou para Valentina. Valu limpou a garganta e disse.
- Eu fiquei surpresa também, ela pode arreganhar as canjicas pra todo mundo, isso nós sabemos, mas ela se atracou na camisa do Ruggero e dormiu tranquila com ele.
- Não estou entendo porque estão surpresos assim? Mike que me responde.
- Sofie é muito simpática e vai com todo mundo isso ela não puxou a Karol.
Diz e Karol faz uma careta, mas dormir, ela só consegue com Karol ou Valentina, a baba hoje teve muita dificuldade para fazê-la dormir, já você ela simplesmente se aconchegou e dormiu.
- É acredito que minha filha não tem a mesma alergia que eu.
Karol fala e todos olhamos para ela.
- Que alergia, te conheço da uma vida e você não é alérgica. Valentina pergunta e Karol rir.
- oh amiga essa alergia você também tinha. Valentina parece entender e começa a rir. Ficamos esperando ela falar mas ela deixa o assunto morrer ali. Levanta e diz: - Bem vou pegar meu pacote e vou descer quero um banho e dormir agarradinha com meu anjinho me aquecendo.
Ela sai em direção o corredor e volta logo em seguida com Sofie no colo.
Dá um beijo em Valentina e Mike e eu lhe digo.
- Espere Karol, eu vou também já estou de saída e te ajudo.
- Eu posso fazer isso sozinha...
Mas não deixo ela terminar fui pegando Sofie dos seus braços e aconchegando ela no meu peito. Sorri para Valentina e Michael e fui saindo, parei e olhei para trás ela continuava parada no mesmo lugar.
- Você não vem?
- oh... Sim estou indo, tchau casal.
Seguimos em silêncio até a porta de seu apartamento, entrei e ela disse de por Sofie na cama, quando voltei ela estava no celular.
- Nem amanhã, nem depois, cara vai ver se eu tô na esquina... Rir so ela poderia dizer algo assim. Ela desligou o telefone e bufou quando se virou se assustou comigo ali.
- aai que susto. Pois as mãos no peito.
- Mandando o cara ir pra esquina. Sorri
E ela fez uma careta.
- Nao sei porque ele não desiste....
- Quem? Ela se tocou do que disse.
- Nada, ninguém... Ela está dormindo?
Assinto. - Obrigado por me ajudar.
- Por nada, o prazer foi meu. Ela me olhou intensamente nos olhos e eu me perdi mas uma vez.
Até que ela pigarreou.
- Você quer beber alguma coisa?
- Não obrigado! Eu já vou indo.
falo e aceno para a porta e ela me segue. Paramos um de frente para o outro e o seu perfume era tão bom, um aroma tão familiar para mim.
Cristo vou ficar maluco.
- Obrigado novamente Ruggero.
- O prazer foi meu Sevilla nos vemos. Quando eu dei as costas para sair ela segurou minha mão e eu me virei, ela ficou na ponta dos pés e beijou a minha bochecha. Sorri e fiz meu caminho até o meu carro, coloquei a mão no local e ainda podia sentir seus lábios macios.
Que porra esta acontecendo comigo eu nunca fui de ficar assim.
Preciso dormir deve ser o cansaço, tô muito maricas mesmo.

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