Parte 12

776 40 0
                                    

Ainda não acredito que ele não me deixou responder, na verdade quando ele beijou minha bochecha meu cérebro travou não pensei em mais nada.
Quando voltei a mim ele já estava longe.
Fechei a porta e fui fazer meu chá para dormir.
Termino tudo e vou para o meu quarto deitar me aconchegando ao lado de Sofie ela se mexe na cama levanta o bracinhos e põe a mão na minha boca mesmo sonolenta diz bezu, e eu beijo sua mãozinha e não posso deixar de lembrar da cena com Ruggero ela realmente o escolheu, como isso é possível, as palavras de Valentina vem na minha mente Sofie realmente parece um pouco com ele mas e se não for ele, vou só ficar frustrada e estressada com tudo é melhor não tocar mais nesse assunto. Quando fecho os olhos ele me veem a mente e o nosso quase beijo.
Deus se não fosse por Sofie nós teríamos nos beijado. E porque diabos eu estou tão irritada por que o beijo não aconteceu.
Suspiro melhor dormir.

Na manhã seguinte acordo com Sofie se mechendo na cama, abro os olhos e ela está descendo tão rápido que não tenho tempo de segurá-la ela corre cambaleando para a porta e eu a chamo.
- Sofi, onde você vai meu amor mamãe está aqui. Ela já saiu do quarto bufo tenho que levantar, jogo as cobertas para o lado e me sento olhando onde estão minhas sandálias desisto quando escuto seu choro, chego na sala desesperada achando que ela caiu ou algo assim, ela me olha com as lágrimas escorrendo por sua bochecha gordinha o rostinho vermelho com um biquinho e diz:
- bola, papa, papa bola. Soluça.
Meu Deus eu não estava preparada pra isso só me dou conta quando lágrimas caem dos meus olhos porque ver como ela está sofrendo agora dói profundamente no meu coração e Ruggero só foi para casa, Cristo o que eu vou fazer. Me abaixo e a abraço pegando-a em meu colo.
- Não meu amor ele não foi embora. Ele foi em casa rapidinho e já já ele volta. Ela arregala os olhinhos café para mim.
- Papa Sofie.
- Sim meu anjinho Papa Sofie. Digo a contra gosto, mas ela se acalma pego o controle da TV e ligo a deixando sentadinha vou fazer seu leitinho.
Pego meu celular em cima do balcão são oito horas, passo a agenda nunca liguei para ele mas tenho seu número ligo, chama ele atende no quarto toque ainda sonolento.
- Alô. Fala com a voz rouca.
-RUGGERO PASQUARELLI, que diabo de macumba você fez com a minha filha.
- Oq-q? Ka-Karol é você?
- Sim sou eu, quem mais seria a não ser que você tenha encantado a filha de mais alguem.
- Espera não estou entendendo. Fala mais devagar me da um desconto acabei de acordar e meu cérebro ainda não está processando.
- Quem da desconto é loja, levanta essa sua bunda da cama que estamos te esperando. AGORA. grito.
- Sim senhora, vou o mais rápido possível. Desligo o telefone, não acredito. Escuto barulho na fechadura e logo Mike e Valu entram procurando Sofie e faço sinal com a cabeça.
Mike vem e me beija na testa.
- Como voce está? Valu me contou o que houve com Sofie ontem. Fala e Valentina vem entrando com Sofie no colo.
- Você não imagina o que aconteceu hoje. Eles me olham atentamente.
- Kah o que houve com ela, está tão quietinha, ela não está doente esta?
Reviro os olhos.
Índico a mesa para eles que me acompanham coloco tudo lá para o café da manhã.
- Vocês não podem acreditar no que aconteceu hoje.
- Presumo que é por isso. Faz sinal para Sofie em seu colo.
- Que ela está assim.
- Vem com dindin minha princesa. Mike a pega no colo e ela se aconchega a ele.
- Acordei com Sofie se mechendo na cama quando abri os olhos ela já estava na porta do quarto, chamei por ela dizendo que eu estava no quarto, mas ela já estava na sala. Respiro fundo.
- levantei correndo com o choro dela pensei que tinha caído ou algo assim, vocês não podem imaginar o desespero nos olhos dela, o biquinho que ela fez e apontou para o sofá dizendo que ele tinha ido embora. Tem noção disso, ela estava chorando porque ele foi embora, ele não estava aqui quando ela acordou. Mike e Valu estão chocados.
Valu é a primeira a falar.
- Kah, eu não sei o que dizer, ela realmente se apegou a ele muito rápido é impressionante. Mike está rindo.
- Qual é a graça Mike?
- Você. Ele diz.
- Eu mas que porra é essa. Ele leva as mãos aos ouvido de Sofie.
- Olha a boca mocinha. Estou dizendo que você está apavorada, com medo.
- É claro que estou. Ele me interrompe.
- Mas você está assim não porque tem medo dele ir embora, você está apavorada porque ele está entrando na sua vida e na de Sofie é disso que tem medo. Abro e fecho a boca várias vezes e a campanhia toca, mas toca várias vezes alguém está desesperado. Valu levanta e corre para atender.
Vejo um Ruggero sem fôlego, com os cabelos desgrenhado e a camisa pelo avesso.
- Eu vim o mais rápido que pude o que houve? Vocês estão bem? Dou risada e Mike me acompanha, gargalhamos.
- O que eu perdi? Pergunta a Valentina. Ela da de ombros e faz sinal pra ele sentar com a gente.
Sofie estava aérea a tudo, foi ele sentar ao lado de Mike, arregalou os olhos d cuspiu a chupeta.
- Papa Sofie. Papa Sofie. e pulou no colo dele. Mike ficou estático, ela o abraçou e alisava seu rosto, quando as lágrimas dela estavam rolando em seu rostinho Ruggero a secou, todos estávamos chocados.
- Isso aconteceu.
Ele me olhou indagando.
- Ela acordou hoje procurando você na sala, quando viu que não estava entrou em desespero e começou a chorar dizendo que você foi embora, não sei que diabos você fez para minha filha ficar assim Ruggero sinceramente não sei.
Ele rir.
- Karol eu não fiz absolutamente nada, nada, eu só brinquei com ela e dei carinho, não posso mentir que isso me surpreende, mas todo o amor e carinho que ela tem por mim é reciproco.
- Ei pequena eu estou aqui tudo bem, agora toma seu leitinho e vai brincar.
Ela balança a cabecinha e em dois minutos é a garotinha de sempre.
- Cara não sei nem o que dizer, Sofie sempre foi muito carismática com todo mundo mas com você, tem algo que não sabemos explicar.
- Eu sei, nem eu posso explicar só sei que aconteceu.
- Ela fez com ele nosso código de boa noite. Valentina abre a boca espantada.
- Caralho nem comigo ela faz isso. Diz Mike.
- Estou cada vez mais chocada. Fala Valentina.
- Nosso passeio está de pé ainda ou você vai querer chutar minha bunda.
- Essa proposta de chutar sua bunda é tentadora, mas temo que se o fizer Sofie chutaria a minha. Digo e todos nós rimos.
- um... Que passeio? Pergunta Valentina.
- Vou levá-las para lagoa Rodrigo de Freitas e faríamos um picnic, vocês querem vir?
- oh adoraríamos mas vamos almoçar com um patrocinador hoje.
- tudo bem fica para próxima. Ruggero diz.
- Vou me arrumar. Saiu da mesa pegando Sofie que está sentada no tapete e vou para o quarto e Valentina me segue.
- Kah sinto muito por tudo isso, mas quer saber, fico contente que o coração da nossa pequena escolheu Ruggero, ele é ótimo, tem um bom coração.
- Você realmente seguiu a carreira justa. Reviro os olhos pra ela que rir e me ajuda com Sofie.
Vou tomar banho e visto um jeans com uma regata e coloco um casaquinho por cima não sei se vai esfriar mais tarde, calço um tênis arrumo o cabelo em um rabo de cavalo e passo um pouco de maquiagem pego a bolsa de Sofie e coloco fraldas, lencinhos uma troca de roupa e um casaquinho para ela mais uma cobertinha.
E saiu do quarto encontrando so Ruggero e Sofie brincando no tapete.
Passo direto vou na cozinha pego a garrafinha dela com água para por na bolsa.
- Pronto tenho tudo para Sofie aqui. Vamos passar em algum supermercado ou algo assim?
- Não, eu tenho tudo e podemos almoçar em um restaurante muito bom ali na lagoa mesmo.
- Ok. Vamos?
- Sim. ele pega na mão de Sofie e tira a bolsa das minhas mãos. Eu o encaro.
- Eu sei que você poderia fazer sozinha, mas só quero ajudar, seja uma boa menina e aceite minha ajuda, beija minha bochecha e sai com Sofie.
E eu fico como, mole ele me deixa assim. Saímos e tranco a porta entramos no elevador.
- Vamos no seu carro ou no meu.
- No meu.
- ok tenho que pegar a cadeirinha dela no meu carro e o carrinho que está na garagem.
- a cadeirinha não precisa já tenho uma so o carrinho. Olho pra ele indagando.
- Ok eu passei nesses hipermercados e comprei uma para ela, assim não precisamos tirar a do seu carro.
- Ruggero você não precis.... Ele me interrompe.
- Não, não, você vai ser uma boa menina hoje. Revirei os olhos e seguimos para o carro.
Quando ele abriu a porta vi a a cadeirinha rosa ele que comprou.
- Sério?
- Claro, tudo para minha princesa.
Pisca para mim e coloca Sofie na cadeirinha.
Suas palavras aqueceram meu coração me fazendo derreter.
Seguimos para a lagoa, Ruggero estacionou deu volta e abriu a porta para mim tão rápido que me assustei, não esperava que ele fosse abrir, então ele tirou Sofie da cadeirinha e pegou na sua mãozinha e fomos andando, quem olhava pensava realmente que eramos uma família.
Brincamos com ela um pouco e depois fomos almoçar, e realmente o restaurante tinha uma comida divina, depois voltamos para o lago onde tinha alguns patos ali, Sofie ficou encantada no colo de Ruggero, quando já estava anoitecendo cobrimos ela é voltamos para o carro, ele me deixou em casa com Sofie já dormindo.
E teve que ir para casa pois tinha uma entrevista no domingo bem cedinho.
Foi melhor assim com esses meus hormônios malucos e ele que me deixa mole não podia arriscar.
Vou para cama com minha bebê e espero que amanhã ela não acorde querendo derrubar a casa porque o "Papa" não está.

DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora