Nunca imaginei passar por esse tipo de coisa, Lionel era tão doce, tão carinhoso, quando me traiu perdi meu chão, tudo que eu sonhei ao seu lado morreu naquele dia, eu criei um ódio grandíssimo por ele, não sou boa em perdoar, e isso não é bom, mas com o tempo e depois que conheci Ruggero aprendi que coisas ruins acontecem e você tem que lidar com elas, e aceitar para que coisas boas possam acontecer e foi o que eu fiz, esvazie o meu coração e perdoei Lionel para que o amor pudesse finalmente crescer em mim.
Mas o maldito tinha que acabar com minhas boas intenções, ele pegou minha filha e tentou matar o amor da minha vida aí não né.
Fora o Clóvis que não resistiu, Ruggero me contou que o enterro foi tão dolorido a família estava sofrendo muito e não era pra menos, Clóvis era incrível, tinha um coração tão grande quanto ele, vou guardar sua memória para sempre em meu coração, ele morreu tentando proteger meu bem mais precioso e vou ser grata eternamente.Hoje finalmente estou voltando para casa, para o meu aconchego duas semanas apagada e mais uma em observação não aguento mais olhar para esse quarto branco vou ficar doida.
- Eii Karolzinha. Pronta para ir?
- Até que enfim.
Ele rir quando salto da cama pegando minha bolsa, estava só esperando ele vir me buscar, ele beija meus lábios e saímos.
- Não temos que assinar sua alta?
- Eu já fiz isso, não sosseguei enquanto não me deram o maldito papel para assinar.
- Pobres médicos na mão de uma megera.
-Rara. Engracadinho, sério amor não vejo a hora de estar em casa.
- Eu também.
Ele passa os braços no meu ombro.
- Senti sua falta. Beija meu pescoço. Encosto meus lábios no seu ouvido.
- De mim ou da minha boceta.
Ele arregala os olhos para mim.
- O que foi?
Ele levanta o dedo indicador na minha direção.
- A senhora está proibida de falar essas coisas comigo...
Arqueio uma sobrancelha.
- Quando estamos em público.
Caiu na risada.
- Não posso ficar duro no meio dessa gente toda. Mas... Eu senti falta das duas.
- Tá certo senhor, eu e minha boc..
Ele me olha. - E minha amiguinha aqui.
Levo as mãos ao cos da minha calça e ele acompanha com o olhar.
- Vamos matar sua saudade.
Ele joga a cabeça para traz rindo.
- Agora quem é impossível? Pergunta.
- OH bem, sempre será voce, eu só estou aprendendo.
Ele nega rindo, e chegamos no carro partindo em direção a casa finalmente.Estacionamos e pegamos o elevador da garagem, quando abro a porta Sofie grita.
- Maman Maman, dindin xego.
Chego na sala e Valentina me abraça.
- Bem vinda de volta.
- Obrigado, não via a hora de sair daquele quarto.
- Oh imagino que você sentiu falta de chutar a bunda de alguém.
- ah não sentiu não, tinha muitos médicos e enfermeiras ali para ela chutar.
Diz Ruggero rindo. E bato em seu braço.
- Aiii mulher que mão pesada que você tem.
- Não reclama não, vou começar a chutar a sua.
- Opa parei, não quero você chutando meu lindo traseiro.
Reviro os olhos e Valentina rir.
- Taselo, quier Taselo papa?
Arregalo os olhos e fuzilo Ruggero com o olhar, Valentina está da cor de um tomate de tanto rir.
Ele senta no sofá e chama Sofie.
- Vem aqui que papai vai te mostrar o que é.
Olho pra ele incrédula, não acredito que ele vai mesmo mostrar a ela,
Ele pega a boneca que está em sua mão põe ela de barriga para baixo e bate no bumbum da boneca.
- Isso é traseiro e mamãe que chutar o do papai. Sofie leva as mãos a boca pra esconder a risada, depois olha para mim levanta o dedinho indicador balançando para um lado e para o outro.
- Nananaao Maman no pode xuta Taselo papa nono.
- Essa é minha garota defenda seu pai.
- Eu mereço, sua pequena traidora você já o defende eu sou sua mãe fui eu que te levou aqui.
Aponto para minha barriga, ela rir e pega a boneca de volta.
- Eu já vou indo, qualquer coisa me liga descansa.
Valentina me da um beijo e se despede saindo, Ruggero se aproxima e me abraça, beijando meu pescoço.
- O que você quer fazer?
- Agora vou tomar um banho bem relaxante na banheira.
- Hum que ideia tentadora.
Ele balança as sobracelhas para mim e beijo seus lábios, Sofie agarra nossas pernas.
- Papa, Sofie sono.
Ele olha para mim com um sorriso malicioso.
- Ok vai indo para o banheiro que eu vou colocar nosso anjinho na cama.
- Não vai você para o banheiro e nós vamos ter um momento de garotas.
- Tudo bem.
Ele beija a mãozinha de Sofie, e vou com ela para o seu quarto.
Deitamos em sua caminha e pego o cobertor, nos cobrindo. Beijo sua mãozinha e ela acaricia meu rosto.
- Sofie ama maman. Meus olhos enchem de lágrimas.
- Mamãe ama Sofie, muito muito muito.
Aperto ela em meus braços, e finalmente respiro aliviada.
Esta tudo bem agora.
Saiu do quarto depois de Sofie apagar, e procuro Ruggero, ele já deve está na banheira.
Tiro minha roupa no quarto e entro no banheiro, tendo a visão de seu peito nu, ele está na banheira com a cabeça apoiada na borda e de olhos fechados e nem percebe quando me aproximo, passo meus pés para dentro da banheira e ele abre os olhos sorrindo para mim.
- Você é a mulher mais linda que eu já vi na vida. Sorriu com o seu elogio.
- Obrigado, posso dizer o mesmo de você mais seu ego já é grande demais. Ele põe a mão no coração se fazendo de ofendido. Rio negando e enrosco minhas pernas nele acariciando seu rosto.
- Você é lindo é o meu lindo e sempre será. Ele sorrir para mim.
- Eu amo voce Karol. E não paro de pensar que estive tão perto de te perder. Voce se jogou na frente de uma arma por mim, nunca mais faça isso por favor.
- Meu amor ninguém toca no que é meu eu viro uma leoa, não consigo evitar é mais forte do que eu, mais vamos esquecer isso eu quero viver o hoje com você e Sofie.
Ainda não acredito que é você.
- Eu também não, você lembra de alguma coisa daquela noite?
-Não muito, mas quem precisa daquela noite se podemos fazer é refazer todas as noites.
Me esfrego nele e sinto sua ereção crescer entre minhas pernas, e mordo o lábio pra segurar o gemido.
- Isso é muito melhor que uma noite só. Uma de suas mãos sobe para o meu cabelo e a outra agarra o meu seio em uma carícia brusca mais tão gostosa, nossos lábios se chocam em um beijo quente, não consigo esperar mais, preciso dele, pego seu membro encaixando em mim e tenho que respirar fundo já tem um tempo, ele é grande solto um gemido quando atingi aquele ponto em mim e começo a me movimentar nele, Ruggero geme e joga a cabeça pra trás sei que ele também não vai durar muito, ele aperta minha cintura.
- Voce já está quase la linda?
- Hunhun. Não consigo falar sou só sensações e são deliciosas, me contraio toda quando orgasmo me atingi gemendo alto e ele vem junto comigo me apertando em seus braços.
- Porra... Ele xinga. E sorriu para ele.
- Não imaginei que duraria tão pouco. Você me deixa rendido, com essa boceta gostosa.
Dou um tapa em seu braço.
- Aiii. Ele rir. Ficamos mais um tempinho ali e depois nos secamos e caímos na cama.
Na manhã seguinte encontro Laura na cozinha.
- La?
-Aiii Karol não acredito que você já está em casa. Ela corre e me abraça.
- É tão bom ver você. Ela diz.
- É bom ver você também.
Nunca poderei pagar o que fez por minha boneca te devo a vida.
- Você não me deve nada Kah, você nos tirou de la, salvou nossas vidas e eu serei eternamente grata a você por isso. Lágrimas escorrem por meu rosto e ela está da mesma forma, nos abraçamos.
- Agora chega de choro, estamos vivas e bem, cadê meu morango ainda está dormindo. Sorriu
- Sim, você sabe a cara que ela faz quando voce a chama assim.
- Ah sim sei é impagável, por isso a chamo, pensa que até o Montanha e o garoto novo chamam ela assim, ela revira os olhos Karol imagina aquele toco de gente revirando os olhos.
- Alá não disse o gênio dela é todo seu querida, estou fodido duas vezes.
Diz Ruggero entrando na cozinha, e beija meu cabelo.
- Oi Laurinha.
- Oiiii, o café está pronto heim.
- Valeu você é a melhor, tenho um presente pra você.
- Pra mim? ela pergunta curiosa e sorriu sabendo o que é.
Ele pega o envelope em cima da mesa e entrega para ela.
- Aiiiii meu Deussss, Ruggero eu não acredito. Ela abraça ele.
- Obrigado... obrigado.
- Não foi nada Laurinha você merece, e pode levar suas amigas com você são 4 credenciais vips então se divirta.
- Karol mulher essa tua estrela é demais. Caiu na gargalhada.
- Aproveita La, as 16 tem meet, faz ele tirar fotos com vocês até a bochecha dele doer. Ele me fuzila com os olhos e pisco para ele.
- Pode deixar, minhas amigas vão morrer. Ela rir e sai para acordar Sofie.
- O que vai fazer essa manhã?
- Tenho que ir na agência. Digo
- Não vai se esforçar muito ok, eu também estou indo pra lá, podemos ir juntos.
- Eu só vou conferir umas planilhas nada demais. E você o que vai fazer lá, não tinha passagem de som?
-Sim a tarde, mais tenho uma sessão fotográfica, Valentina me mandou essa manhã. Ele me mostra o e-mail e começo a ler.
- Opa uma campanha de roupa íntima, oh Cristo eu que lute.
Ele me olha confuso.
- Querido você vestido as mulheres já querem entrar nas suas calças imagina de cueca to ferrada.
Ele rir negando.
- Elas podem morrer tentando, a única que tem passe livre para minha cueca é você. Ele me beija me derreto toda.
- Ok senhor modelo sexy, vamos logo.
- Laura estamos saindo.
Vou até minha pequena beijando sua cabecinha.Chegando a agência encontro meu tio na minha sala.
- Oi minha pequena, como você está?
- Muito bem tioD, e o senhor está se cuidando não é? Ele revira os olhos.
- Clara não larga do meu pé, é claro que estou me cuidando, vim conversar com voce antes de voltar para Buenos Aires, mas não se preocupe logo, logo estarei de volta então não aprontem. Dou risada típico dele dizer isso. Ele me abraça forte e beija minha testa.
- Estou feliz em te ver bem, e com esse brilho nos olhos, ele realmente é um homem com calças de homem. Dou risada.
- Sim ele é, e eu o amo com todo meu coração. Meu tio sorrir e me abraça novamente.
- Fico feliz em ouvir isso, mais estou confuso, porque acabo de saber que Ruggero Pasquarelli é nada mais nada menos que o pai de Sofie. Respiro fundo.
- Tío eu... Ele me interrompe sorrindo.
- Kah, não precisa se explicar, estou muito feliz por vocês minha filha, e agora que minha bonequinha tem um pai presente fico muito aliviado, me prometa que qualquer coisa vai ligar para o seu velho tio ok, me prometa!
- Pode deixar titio.
Nos despedimos e ele vai embora. Pego as planilhas e começo a lançar no computador conferindo e o telefone na sala toca.
- Oi Caro.
- Ei Kah, bom ter você de volta.
- É bom estar de volta.
- Tenho um problema, Pode me ajudar?
- Claro que sim diz o que é?
- Ruggero esta fazendo uma sessão fotográfica, mas a modelo que deveria fazer algumas das fotos com ele pegou um vírus sei lá o que e não vai poder vir.
- Espera, pensei que era só ele.
- Não é masculina e feminina, o problema é que as piranhas que estão aqui, entraram em uma briga pra quem faz as fotos, sério vontade de quebrar a cara delas.
Valentina não está aqui para conversar com os agentes então me restou você.
O que podemos fazer?
- Ora essa, não vou deixar nenhuma galinha de fio dental ciscar no meu galinheiro tá doida.
- O que? Escuto sua risada.
- Diga que você já tem a modelo e mande providenciar um tamanho maior de sutiã.
- Como assim Kah?
- Vocês tem não tem?
- Sim claro que temos, mais não estou entendendo quem é a modelo.
Desligo o telefone e abro a porta.
- Sua vaca você desligou na minha cara.
- Shiuuu.. Dou risada da cara dela.
- Vamos.
- Pra onde maluca?
- Tenho que me arrumar.
Ela arregala os olhos.
- Tá querendo dizer que finalmente você vai pousar para as lentes de Charles.
- OH sim, não vou deixar nenhuma piranha se esfregar no meu homem tá doida. Entro na sala de maquiagem e Roberta me olha.
- Ei Roby pode me maquiar.
- Claro Kah algum evento especial?
- Sim a sessão de lingeries.
Ela para olha pra mim e rir.
- Você Karol Sevilla fazendo fotos. Milagre é esse, nós sempre imploramos isso a você e sempre foi não. Como era mesmo ah, " meu rostinho é muito bonito pra ser invejado por aí." dou risada.
- Bem mudei de ideia.
- Sim sei, mudou de ideia né sei....
E começa a me maquiar, solta meus cabelos jogando meus cachos de lado e Carol entra com uma peça nas mãos.
- Esse deve servir em você, vai lá colocar.
Entro e vou me trocar, quando saiu elas estão com os olhos esbugalhados e a boca aberta.
- Que foi gente?
- Para tudo, onde voce estava escondida criatura? Roberta fala.
- E esses peitos, onde você escondia isso tudo.
Reviro os olhos vestindo o roupão.
- Vamos???
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Destino
FanfictionKarol Sevilla, perdeu os pais ainda criança em um acidente de carro e junto com eles sua tia, seu tio David se fez em quatro para criar seu filho Michael e sua sobrinha Karol, mesmo com toda a dor ele achou nas crianças a força que precisava para se...