Destino

Parte 27

Minha cabeça dói, meu corpo dói, minhas mãos estão machucadas das algemas.
Nunca imaginei que ele fosse capaz de algo assim, só tem uma coisa que me deixa aliviada, tirei Sofie daqui, a intenção dele era matar minha filha.
A porta se abre e os vejo entrar.
- Oh a bela adormecida acordou.
Diz Candelaria. Ela não é tão ruim, se não fosse por ela acho que ele me mataria assim que cheguei, ela realmente quer só o dinheiro.
- Vejo que está ótima.
Ele aperta minha bochecha puxando meu cabelo, e lágrimas escorrem por meu rosto com a dor que sinto.
Minha garganta está seca e não consigo soltar minha voz.
Candelaria pega um copo com água e vem na minha direção.
- Solte-a, ela precisa estar viva, quando recebermos o dinheiro.
Ele me solta e ela me dar um pouco de água.
- Você tem que se controlar, não podemos perder o foco aqui.
- Você não sabe de nada Candelária, minha vontade era ter feito ela sumir assim que pus meus olhos nela.
Encontro minha voz.
- Qual é o seu problema? Eu deveria ter raiva de você, eu dediquei 5 anos a você eu te amei com tudo que havia em mim e você, você me traiu.
- Cale a boca porra.
Ele me da um tapa tão forte no rosto e cuspo sangue.
- Você poderia ter me perdoado, foi um deslize eu não faria de novo.
Mais você... Você se jogou nos braços daquele...
- Deslize você é um imbecil. Falo entre dentes.
- Eu jamais aceitaria ser traída por quem amava jamais e você sabia, você Lionel me conhecia muito bem.
- E por isso se jogou nos braços do primeiro que passou, sua vagabunda.
Outro tapa e ele chuta minhas pernas que caiu para trás com a cadeira, mas ele não para, chuta minha barriga e sinto o ar fugir dos meus pulmões me agarra pelos cabelos e olha dentro dos meus olhos e a única coisa que vejo é odio.
- Chega, Lionel chega, estou vendo que vai acabar estragando tudo aqui. Candelária se abaixa e tenta fazer ele me soltar.
- Eu vou acabar com sua vida Karol.
- Lionel vai dar uma volta você precisa tomar um ar, vai agora. Ela grita e ele me solta, ele sai de lá xingando e batendo a porta.
Com muita dificuldade, e lágrimas escorrendo por meu rosto consigo falar.
- Obrigado, Candelaria.
Voce sabe que não precisa ser assim, você quer o dinheiro, Ruggero já tem ele está só esperando você ligar eu juro pra você pela felicidade da minha filha, liga pra ele e me leva daqui você pega o dinheiro e some, nós não vamos dizer nada a ninguém por favor, por favor.
Não consigo parar de chorar, e por um instante acho que ela vai ceder. Depois ela rir.
- Você acha mesmo que vai me convencer, não sou tão tola advogadazinha não sou.
- Ele vai me matar Candelaria.
- Não antes de eu ter o que quero.
Ela sorrir pervesamente para mim.
E escutamos um barulho, vidros quebrando e tiros, Candelaria corre para pegar a arma, a porta se abre e Ruggero entra com Michael, ela aponta a arma na minha direção.
- Paradinhos aí, ou vou atirar nela.
Lionel entra atrás com uma arma apontada e empurra Mike atirando grito, e Mike cai .
- Droga Lionel você é muito estúpido o que acha que... Outro tiro e ele mata Candelária, ele empurra Ruggero.
- Ela falava demais, não estava aguentando me livrei, agora vamos a você cantorzinho.
Apontando a arma para Ruggero ele me pega do chão pelos cabelos e um grito no fundo da minha garganta escapa, estou sem forças ele me machucou tanto que não consigo ficar em pé.
- Solta ela seu idiota. Ruggero grita.
Ele rir.
- Ah não, agora não, sabe ontem nós nos divertimos muito ele passa o cano da arma no meu rosto.
- Mentira. Digo
- Mentira pensei que você tinha gostado querida você me pedia mais. Cuspo na cara dele.
- Eu tenho nojo de você.
E ele me bate com o cano arma, caiu sem forças, Ruggero tenta avançar e ele aponta a arma na sua direção.
- Opa, opa fique aí mesmo, sabe isso vai ser divertido, querida vou matar seu novo amor bem na sua frente e depois acho que vou matar você também uma nova versão de Romeu e Julieta. Ele gargalha.
Olho para Ruggero e vejo o amor e desespero em seus olhos, isso me dar a força que preciso, quando Lionel destrava a arma levanto tirando forças de onde não sei, e empurro suas mãos, ele é mais forte mais não solto a arma até que ela dispara novamente, sinto algo quente em mim e minha consciência me deixando, escuto a voz de Ruggero bem la no fundo, mas não consigo responder a escuridão me toma.

Ruggero

Seu desgraçado, arrasto o corpo de Karol em cima das minhas pernas.
Beijo seu rosto.
- Por favor amor fica comigo por favor.
- Oh vocês vão ficar juntinhos, mais no inferno, ele destrava a arma e vejo nosso fim só consigo pensar em Sofie.
- Sabe cantor, eu fui atrás dela naquele hotel na festa do Holiday pensando que a teria de volta, mas você estava lá, até pensei que era uma armação da Karol para se vingar, mas quando vocês se beijaram daquela maneira... Da maneira que ela nunca me beijou não era a mim que ela queria era você e eu a odiei por isso, não sei de onde ela te tirou aquela noite, mais hoje vou mandar os dois pro inferno.
Não podia acreditar no que ouvi, fechei os olhos e lágrimas cobriam meu rosto, abre e fechei novamente imagens vieram a minha cabeça.
- Oi lindo você esta aí estava te procurando.
- olá linda, você me achou, senti sua falta.
Seu sorriso seus olhos era ela, Karol era a garota desconhecida meus olhos verdes tirei do bolso a medalhinha com a letra K, porque não pensei antes.
- Beija o capeta por mim cantorzinho.
Fechei meus olhos e pensei em Sofie o disparo se ouviu e me preparei...
Abre os olhos e Lionel caiu na minha frente.
Um tiro foi disparado mais não em mim, olho na direção da porta e não acredito.
- Oi chefe, não podia ficar de fora do divertimento.
Ele se aproxima de Lionel que ainda agoniza no chão.
- Voccee, eraa pra estar mooorto.
- OH e eu estou mais vim la do inferno buscar você seu filho da puta, o primeiro foi por Sofie e por Karol, mais esse, esse é por Clóvis beija você o cu do capeta por mim.
Ele dispara mais uma vez.
- Vamos sair daqui chefe.
- Montanha eu...
- Não fale nada chefe, vamos tirá-los daqui.
A porta se abre e os policiais começam entrar vejo meu pai e David entrando os paramédicos pegam Karol dos meus braços, vejo uma maca sendo levada com Mike desacordado.
Eu estou tremendo e Montanha me ajuda a levantar vamos em direção a ambulância em que Karol está, me sento ao seu lado e pego sua mão.
- O Senhor está bem um paramédico faz uma rápida avaliação em mim.
- Estou bem, eu não...
- Ele é forte como um Touro. Montanha fala sentando ao meu lado.