Parte 11

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Depois da audiência deixei Karol em casa, e fui na casa de Valentina no andar de cima assinar um contrato pra uma marca que faria fotos. Admito que fiquei com receio de pedir a Karol para ver Sofie pensei que ela iria recusar, mais fiquei aliviado quando me disse que poderia vê-la, e isso é ótimo estou com saudade da pequena quero abraçá-la um pouquinho e sentir aquele cheirinho de nenem dou risada de mim mesmo, quando foi que fiquei assim com uma criança.
Assino tudo e digo a Valentina que vou descer no AP da Karol para ver Sofie ela sorri.
- Minha princesa tem isso de encantar as pessoas. Diz e pisca pra mim.
- Não posso discordar, aquela garotinha ganhou meu coração.
Sorriu e saímos, chegando na porta Valu tira uma chave e abre entrando e me dando passagem, quando nos aproximamos da sala estão as duas sentadas no tapetinho brincando com a tv ligada em um desenho infantil, Karol está de costas para nós e Sofie é a primeira a me ver.
Ela arregala os olhos junta os lábios em o e depois sorrir para mim, olha para a Karol e levanta o dedinho na minha direção, a empolgação dela é tanta que ela bate palmas, sorrir e aponta novamente só que para a minha surpresa ela diz algo e não posso acreditar, congelo, meus olhos se arregalam, Valentina leva as mãos a boca e Karol fica tensa e vira na nossa direção arregalando os olhos em seguida, e como se quisesse confirmar o que disse.
Sofie levanta e aponta mostrando a Karol e diz novamente.
- Papa. Meu coração está acelerado como um cavalo de corrida, ela caminha devagar em minha direção e levanta os bracinhos sorrindo, e não posso deixar de sorrir junto a pego em meus braços e ela me abraça se aconchegando a mim.
Também senti saudades pequena. Caminho com ela para o tapetinho tiro meus sapatos e me jogo ao seu lado brincando e batendo palmas com ela para as músicas infantis que estão passando, fiquei tão imerso no momento com Sofie que não vi o momento em que Karol e Valentina entraram para a cozinha. Até que elas saem com um lanche na bandeja trazendo para a mesa.
Observo Karol que está com os olhos vermelhos, ela estava... Chorando.
Nos sentamos todos para lanchar e sorrimos das gracinhas que Sofie faz na frente da TV dançando.
Karol levanta para fazer o banho nela e ficamos eu e Valentina, aproveito e pergunto.
- O que houve? Porque a Karol estava chorando?
- Como você sabe que ela...
Ela não termina e suspira.
- É complicado Rugge, Karol tem uma bela bagagem e morre de medo e Sofie é a única alegria que ela tem em meio a isso, é o seu ponto de paz.
Não fica chateado porque Sofie chamou você de pai, por favor, você sabe ela é um bebê adorável e muito pequena, na verdade não sabemos de onde ela tirou, porque ela não tem contato assim com outras crianças e nós nunca mencionamos essa palavra com ela.
- Chateado. Nego.
-Valu eu fiquei no último céu, caralho nem acreditei quando ouvi, eu te disse ela ganhou meu coração, e não me importo de jeito nenhum, que me chame assim, mas me preocupo. Confesso
- Com o que?
- O que o pai de Sofie vai achar quando souber que ela chama outro homem de pai. Valentina suspira.
- Sofie não tem um pai Rugge.
- Como assim não tem um pai?
- É complicado, eu não posso contar, a história é da Karol só ela pode contar.
- Tudo bem Valu, eu não vou insistir, mas quero que saiba que adoro aquela garotinha e ela hoje me fez muito feliz.
Falo e ela me abraça.
- Obrigado por isso. Então mudando de assunto queria te falar temos um show programado aqui no Rio.
- Quando? Onde?
- Em seis meses. Você não vai acreditar eles querem o estádio, eles querem o Maracanã.
- Uau, Valentina isso é fenomenal, uau não consigo acreditar.
- Pois va se preparando, por falar em show tudo pronto? Semana que vem começa sua mini turnê pelo Brasil.
- OH sim tudo pronto, a equipe é demais e tenho sempre a companhia do Agustín ou Mike comigo. Ela sorri
- Eu também estarei, vou te acompanhar nos shows de Goiânia e Minas e talvez consiga seguir com você para o sul más ainda não é certeza, tenho um evento de moda para conduzir, mas farei o possivel.
- E eu agradeço, vocês são minha família e ter esse apoio é maravilhoso.
- é um prazer Rugge, agora tenho que ir, diz a Kah que deixei um beijo.
Ela levanta me dar um beijo na bochecha e sai. E eu fico ali esperando Karol voltar, levanto da cadeira e me sento no sofá, trocando o canal da TV sou abusado eu sei, escuto passos no corredor e Karol aparece com Sofie no colo ela está tomada banho e de pijama e sua chupeta.
Karol olha pra mim e suspira .
- Ela não consegue dormir, já tentei de tudo vou fazer um leite quente. Sofie me ver sentado e estica os braços pra mim.
- Ótimo, agora você me troca por ele.
- Não seja ciumenta. Falo e ela me dar lingua. Ah eu queria mesmo essa língua mas a queria em tantos lugares que ela nem pode imaginar.
Pego Sofie no colo e ela se encosta em mim sentadinha enquanto assistimos algo na TV. Karol volta logo depois com uma mamadeira e senta ao lado chamando Sofie para o seu colo.
Ela tira a chupeta da boca.
- No, no. Pega a mamadeira na mão de Karol, e entrega a mim.
- Papa. Eu fico paralisado olhando para ela depois olho para Karol que está sem reação. Levo a mamadeira até Sofie que começa a tomar seu leitinho.
Karol suspira ao meu lado. Eu toco sua mão e aperto fazendo a olhar para mim.
- Tudo bem Karol, eu não me importo de verdade, fico feliz que ela me chamou assim, quero dizer ela ganhou meu coração pode me chamar do que quiser.
Ela suspira novamente.
- Isso... Desculpe eu não tenho nem palavras, eu realmente não sei onde ela ouviu a palavra pai, nós nunca mencionamos e ela não tem contato com outras crianças.
- Não tem problema Kah, quando ela for maior você poderá explicar, até lá posso ser o que ela quiser se estiver bom pra você. Ela me olha surpresa.
- Eu não sei o que dizer...
- Não se preocupe ok? Ela faz que sim.
- tenho uma pergunta.
- Manda.
- Cade o pai de Sofie? Digo se ele não se incomoda dela me chamar assim?
Karol respira fundo uma duas vezes, até penso que ela vai me mandar a merda e que não tenho nada que me meter onde não sou chamado.
- Sofie não tem um pai, quero dizer ela tem mas...
- Ele te deixou. Ela me olha surpresa.
- Não, foi o contrário. Bufa parece arrependida de algo.
- E você, não o procurou ele não sabe de Sofie.
- Eu, não o procurei porque não sei onde ele está, não sei nada dele tá legal.
- OHh, foi um daqueles casos de uma noite só. Ela assenti.
Aperto mais uma vez sua mão e olho em seus olhos e me perco em seu olhar aproximo meu rosto do seu, nossos lábios estão perto de se tocarem, quando Sofie se desencosta de mim ainda sentada no meu colo e diz.
- Tabo Ma.ma. Fecho os olhos e sorriu. Quando abro Karol está sorrindo para ela. Sofie coloca a chupeta na boca e se aconchega olhando para mim levanta uma mãozinha acaricia minha bochecha põe a palma da mão na minha boca e diz. - bezo Papa. Karol arregala os olhos.
- Mas, eu.. Eu não acredito que ela fez isso. Eu beijo sua mão e ela fecha os olhinhos. Olho para Karol que diz.
- Isso é algo que só eu e Valentina fazemos com ela antes de dormir é como o beijo da boa noite.
Sorriu porque cada vez mais me apego a essa pequena. Karol me diz que vai tomar banho e sai.
Eu fico ali no sofá com Sofie nos meus braços pego a coberta com a mão que está livre e a cubro, ela está quentinha e eu estou ficando sonolento.
Desperto com Karol me chamando.
- Ruggero, Ruggero acorde.
- Nossa adormeci, ela estava tão quentinha que foi irresistível não dormir.
Karol sorrir. - É eu sei bem como é, vou pegar ela e levar para cama.
- Deixa que eu faço isso. Levanto com Sofie nos braços e vou em direção ao quarto, Karol vem atrás e abre a porta para mim puxa o cobertor e coloco Sofie na cama, ela dorme como um anjinho beijo seu cabelinho e a cubro quando olho para Karol ela tem uma expressão surpresa nos olhos.
- O que foi?
- Nada. Ela me indica a porta, e saímos dali para não fazer zuada.
- A única figura masculina foi sempre meu tio e Mike, ela é louca por eles mas não como é com você. E isso me assusta. A olho confuso.
- Ruggero você tem sua vida, e terá seus filhos, Sofie está se apegando a você e tenho medo de quando chegar o momento de você ir embora ela sofra. Acaricio sua bochecha, estamos parados do lado de fora do quarto.
- Você não tem que se preocupar, eu não vou a lugar nenhum.
Ela revira os olhos e sai em direção a cozinha, pegando o bule para fazer um chá.
- Você quer um? Pergunta.
- Não, na verdade eu vou indo. Ela para o que está fazendo e me acompanha até a porta.
É... Tenho medo dela me dizer não, mas já cheguei aqui vou perguntar.
- O que?
- O que vão fazer amanhã? Ela levanta a sobrancelha.
- Poderia pegar vocês para um passeio topa Karolzinha. Sorrio e ela me acompanha.
- Você é impossível. Diz negando.
- Eu preciso tentar, uma já ganhou meu coração e eu o dela falta só mais uma.
Ela me olha surpresa.
- Ruggero... Eu...
- Karol é so um passeio ao parque será divertido, podemos fazer um picnic, vai não aceito um não como resposta passo para pegar as duas as 11. Beijo o seu rosto e não dou tempo para ela me responder, vou direto para o elevador. Pego meu carro e dirijo até meu apartamento preciso de um banho e minha cama, foram muitas emoções hoje. Preciso colocar a cabeça no lugar são muitas coisas acontecendo.

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