Duas semanas se passaram e hoje é a audiência do Ruggero, ele vai encontrar comigo no fórum.
Chegando no fórum procuro por ele e lhe oriento em tudo, ele já fez o exame de DNA estamos esperando sair o resultado.
Chamam seu nome e entramos e lá está ela a vaca, ela que me aguarde.
O juiz entra e nos sentamos.
-Bem senhores estamos aqui hoje para decidir sobre o pedido da senhorita Molfese. Ela exige o reconhecimento de paternidade e uma pensão mais o divórcio.
Entregamos a ele a papelada do divórcio assinado.
- Bem o divórcio já está feito. O resultado do exame de DNA sai na sexta e nos reuniremos para descutir uma pensão para a criança. Mas agora o que quero saber é porque a senhora exige uma pensão do seu marido, ex marido agora.
- Bem nós ficamos casados por 7 anos. Fala e eu seguro o braço de Ruggero para ele se acalmar.
- Ele me traiu e eu fui embora, pouco tempo depois descobrir que estava grávida criei meu filho sozinha mas hoje não tenho condições de fazer isso mais, por isso entrei com o pedido.
- Senhor Pasquarelli o que tem a dizer sobre isso.
-Bem meritíssimo, nós realmente estamos casados a sete anos mas há cinco ela me deixou sem dizer uma palavra, bem não é totalmente verdade já que quando cheguei em casa tinha um bilhete colado na porta, escrito para Ruggero.
Estendo o bilhete para o Juiz e ele o pega lendo.
- e eu nunca a trai, eu não sei de onde ela tirou isso. Candelária grita batendo na mesa eu tenho provas.
O Juiz a olha e pede silêncio e que não vai tolerar confusões em aula.
O juiz mostra o bilhete ao advogado de defesa e lhe dar a palavra.
-Bem quero deixar claro que temos provas que o senhor Pasquarelli traia a senhorita Molfese e ela teve essa atitude. O retroprogetor é ligado e uma foto de Ruggero abraçando uma garota e lhe entregando flores em uma praça surge ele olha para tela com os olhos arregalados, e eu falo no seu ouvido.
- Bem garanhão por essa eu não esperava.
- Karol essa é minha prima Flor, eu não sei porque ela está fazendo isso, foi a 5 anos, Flor mora na França e veio me fazer uma visita eu estava na empresa e nos encontramos na praça ela é casada e tem dois filhos, inclusive nesse mesmo dia tiramos fotos todos juntos seu marido e os filhos nos encontraram na praça pouco tempo depois.
- Ok.
- Você só vai dizer isso.
- Não, estou tendo uma ideia, fala com sua prima agora manda uma mensagem para ela vamos ligar via Skype quero as fotos com os filhos e o marido.
Ele assenti.
Quando o advogado termina o juiz olha pra mim.
Me levanto e apresento o caso.
- Bem a primeira parte já foi concluída o divórcio, como os senhores não tinham propriedades em seus nomes, não tem o que ser compartilhado.
E como a senhorita Molfese abandonou o lar sem nenhum acordo com meu cliente, perde o direito a pensão, e também vimos nos altos que ela conseguiu se sustentar por conta própria por dois anos, o que nos diz que é tempo suficiente para se estabilizar financeiramente.
E quanto as provas de traição, francamente, um abraço e flores não são provas de traição e além do mais senhorita Molfese você ficou casada por 5 anos com o senhor Pasquarelli e não conhecia os membros de sua família.
Ela me olha chocada.
- Isso é mentira, ele me traia.
- oh sim, vamos ver. Me afasto e falo com o juiz pedindo permissão para uma chamada de vídeo. Ele assente.
O retroprojetor acende, e na tela aparece a prima de Ruggero com seu marido e os filhos ao redor dos dois.
Eles sorriem.
- Primo lindo do meu coração, você está fazendo sucesso heim tá metido.
- Ei Rugge, cara você realmente ficou famoso as crianças não param de ouvir suas músicas, quando vai aparecer estamos com saudade.
Candelaria estava chocada, a vaca achava mesmo que eu iria deixar barato. Me viro para o juiz pedindo permissão para falar.
- Meretissimo eles não sabem que estamos em uma audiência então peço autorização para meu cliente explicar.
E ele acena que sim.
- Oi Flor oi Jonh que bom ver vocês e meus pequenos gigantes, pessoal estou ligando porque quando estiveram aqui houve um mal entendido, Flor você pode por favor contar o que aconteceu quando nos encontramos naquela praça a 5 anos atrás.
- Rugge voce está me assustando?
- Por favor so conta, eu explico o restante depois.
- Ok! Naquele dia sair mais cedo do hotel porque fui encontrar minhas amigas da faculdade você lembra delas.
Ele faz que sim. Depois do almoço nos encontramos na praça depois de dois anos que não nos víamos nossa estava com tanta saudade e você ainda me deu flores.
- e eram lindas titio Rugge e perfumadas. Fala um dos garotos.
- conversamos um pouco, você me contou que queria deixar as empresas e seguir carreira como cantor, e logo depois Jonh chegou com as crianças e fizemos um passeio pela lagoa tiramos muitas fotos.
- Ah e comemos também não se esqueça mamãe o lanche era muito bom. A filha do casal fala. E todos nós rimos.
- Temos fotos disso se você quiser eu mando cara. É a vez de Jonh falar.
- Muito obrigado gente, eu vou querer as fotos, você poderia me mandar agora.
- Claro. Estou enviando.
- Flor querida eu te ligo mais tarde não se preocupe não é nada demais eu amo vocês. E desligamos a ligação.
Quando olho para o juiz ele não está com a cara muito boa. Pego o celular de Ruggero e conecto ao Display fazendo passar as fotos daquele dia.
- Senhorita Molfese, se conhecesse seu marido saberia que a senhora da fotografia era sua prima, casada e com dois filhos e não sua amante.
Me viro para o juiz.
- Meretissimo, peço a anulação do pedido de pensão reservada e todo e qualquer custo financeiro exigidos ao meu cliente, ficamos aguardando o exame de DNA. Muito obrigado.
- Com as provas apresentadas nos altos ficou claro que não houve alguma traição da parte do senhor Pasquarelli, tendo assim o seu pedido acatado.
Senhorita Molfese seu divórcio foi concedido, mas seu pedido de pensão foi anulado, aguardamos o exame de DNA e decidiremos na próxima sessão, obrigado a todos estão dispensados.
Ruggero vibra ao meu lado e seguimos para fora da sala.
Meu ombro é puxado com força no meio do corredor.
- Você é uma advogazinha de merda, o que acha que está fazendo eu vou conseguir o que eu quero e você não vai me impedir.
- Candelária, você ouviu o juiz eu não vou te dar nada, ouviu, nada. Ela rir
- Aposto que ele está entrando nas suas calcinhas. Agora é a minha vez de sorrir.
- OH não eu já vi esse sorriso antes, fodeu. Escuto ele dizer.
- Queridinha em primeiro lugar não que seja da sua conta, ele até tentou entrar nas minhas calcinhas, mas eu tenho um problema sério de alergia a babacas. Ruggero engasga e me olha como se perguntasse como assim?
- Em segundo lugar, a advogadazinha aqui, vai arrancar as suas de calcinhas e te deixar na lama se esse filho não for dele, então aí vai o meu conselho. Bato no seu ombro.
- retire o pedido será mais digno para você.
- O filho é dele.
- Ah é mesmo, eu espero que sim, porque se não for eu deixo você na sarjeta, eu não costumo repetir mas só para ver se entra nessa sua cabecinha.
Retire a porra do pedido e vá para puta que pariu que você ganhará muito mais. Tenha um bom dia. Agarro a mão de Ruggero para sairmos dali.
- Você está de carro? Pergunto
- Sim.
- Eu vim de táxi, pode me dar uma carona? Peço.
- claro você vai pra casa?assinto
Respiro fundo e encosto a cabeça na janela.
- Obrigado. Ele diz e o olho.
- Por tudo, você foi incrível, e eu não sei como Candelaria não caiu dura ali porque eu me tremi, você consegue ser assustadora as vezes.
Sorriu revirando os olhos para ele.
Chegamos no meu prédio e pegamos o elevador.
- Eu vou na casa da Valentina, tenho que assinar um contrato. Ele esita por um momento, mais diz.
- Será que posso ver Sofie depois...
Se não for incomodar.
Olho para ele surpresa.
- Cl-aro. Ele sorri e eu saiu do elevador.
Entro em casa com a risada de Sofie ecoando pela sala, ela está com Laura em pé e dançando na frente da TV dou risada.
- Oieee.
- MaMa. levanta os bracinhos pra mim e a pego abraçando.
- Oi Laurinha, cheguei mais cedo assim você pode curtir sua sexta.
Dou risada e ela bate um cinco na minha mão, adoro essa garota.
Ela beija o rostinho de Sofie e se despede. Eu me jogo com minha garotinha no tapete e ficamos ali brincando.
Escuto o barulho de chave sei que é Valu ou Mike entrando, então não me preocupo estou de costas apoiadas no sofá e Sofie de frente para a porta.
Ela levanta a cabeça e sorri apontando com seu dedinho minúsculo, mas o que vem a seguir me pega totalmente desprevenida.
Ela bate palmas sorrir e aponta o dedo de novo e diz: - Papa.
Arregalo os olhos e viro para a porta, Ruggero está com os olhos esbugalhados e Valentina com a mão na boca surpresa.
E Sofie repete em alto e bom som para não termos dúvidas do que disse.
- Papa! Da uma risada e levanta, ainda dando seus passinhos lentos, vai em direção a Ruggero levanta os bracinhos e ele sorrir a pegando no colo ela o abraça e fica ali em seu peito.
Engulo em seco, para tudo, o que foi isso?
Valentina está pasma assim como eu, e me faz sinal para cozinha, levanto seguindo-a.
- O que aconteceu aqui? Pergunta.
- Eu estou tão surpresa como você, eles só estiveram juntos uma vez, e isso foi a duas semanas.
- Isso mostra que sua filha escolheu um pai para ela. Fala e olha para sala, e eu acompanho seu olhar, eles estão sentados no tapetinho brincando e volta ou outra Sofie alisa a bochecha de Ruggero. Droga eu não posso deixar de me derreter com a cena.
- Eles até se parecem? Você não acha? Os olhos parecem iguaizinhos e o sorriso da Sofi... Interrompo ela.
- Você está querendo me dizer que ele é o cara com quem dormir a dois anos atrás? Isso é loucura.
-Porque? Que eu saiba ele estava em Buenos Aires, só não sei se foi a festa, mas podemos descobrir.
- Não Valu, por favor não, eu não preciso de mais um fantasma na minha vida.
- Você ainda tem medo não é? Assinto. Porque realmente eu tenho medo do passado, eu não sei quem ele é, e se ele quiser so zoar da minha cara e se ele quiser tirar minha filha o que eu faço? Não vou correr esse risco.
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Destino
FanfictionKarol Sevilla, perdeu os pais ainda criança em um acidente de carro e junto com eles sua tia, seu tio David se fez em quatro para criar seu filho Michael e sua sobrinha Karol, mesmo com toda a dor ele achou nas crianças a força que precisava para se...