- Preciso ver a Karol.
Digo e não espero, saiu da sala, em busca de informações encontro David e ele me diz onde exatamente ela está, chego no quarto e tiraram todos aqueles aparelhos, um médico está ali com ela escrevendo alguma coisa.
- Você deve ser o marido, não é mesmo?
- Sim Ruggero.
- Prazer Ruggero sou o doutor Marcos. Ele me estende a mão e eu aperto.
- A Karol chegou com um ferimento a bala no abdome perdeu muito sangue, mas tinha uma coluna quebrada e vários ematomas pelo corpo.
Nós enfaixamos para acomodar melhor a coluna e retiramos a bala, ela foi induzida ao coma para observarmos, mas agora está fora de perigo estamos monitorando pois a medicação foi suspensa essa manhã e retiramos a sedação, agora só depende dela, não posso dizer quando, ela pode acordar a qualquer momento, vamos torcer para que seja logo. Bom qualquer dúvida estarei a sua disposição.
Ele sai da sala e me aproximo dela.
Toco sua mão, seu rosto e seu cabelo.
- Oi meu amor, estou aqui com você agora e vamos ficar juntos para sempre. Eu nem acredito que te encontrei, seus olhos me perseguiram por todos esses anos, e você me deu um presente maravilhoso, obrigado linda, eu amo você e sempre vou te amar acorda logo, volta pra gente, beijo sua testa e passo o dia ali com ela, logo Valentina chega para dormir essa noite e eu volto para casa pra ficar com Sofie.
Uma rotina se estabelece já se passaram duas semanas e Karol ainda não acordou, os médicos falam que ela vai acordar que está dando um tempo para o seu organismo se recuperar, mais minha angústia so aumenta quando saiu desse quarto deixando Karol, fora que Sofie não para de perguntar por ela, por isso hoje resolvi trazê-la comigo.
Assim que passo pela porta, Mike levanta ele passou a noite com Karol e sorri vendo Sofie no meu colo.
- Dindin. Ela chama Mike.
- Oi princesa, vem aqui no Dindin vem.
Ponho Sofie em seu colo pois ele ainda está com o braço enfaixado.
Me aproximo de Karol e beijo sua bochecha aliso seus cabelos.
Ela tem que acordar nós precisamos dela.
- Ma... Maman... Maman Sofie.
- Sim meu amor, é a sua mamãe.
Diz Mike, e a pego no colo colocando-a sentada na beira da cama.
Ela alisa o rosto de Karol.
-Maman acoda, Maman acoda.
Ela abraça Karol deitada.
- Maman Sofie edade, Sofie ama Maman e vuce tem que codar.
Quando ela percebe que Karol não acorda, ela se aproxima mais beija seu rosto acaricia e se deita no peito de Karol levanta a mãozinha e apoia a mão na sua boca, uma lágrima escorre por sua bochecha.
E me arrependo de trazê-la foi demais para ela. Mike me olha do mesmo jeito angustiado e ficamos ali os dois por um tempo só observando até que Sofie volta a falar.
- Maman vuxe tem que codar, Sofie e papà pecisa, pufavor, pufavor acode.
E como se ouvisse seu pedido.
Karol abre os olhos bem devagar e tosse fraquinho, nossos olhos estão esbugalhados, estou chocado ela acordou. Ela começa a tossir e pego água imediatamente com um canudo, ela bebe pequenos goles e Mike se aproxima con lágrimas nos olhos.
Quando ela se recupera, ela olha para Sofie, que se joga em seus braços.
- Maman você codou, codou.
Puque demolou tanto.
Karol sorri e pego sua mão e beijo sua testa, ela olha para mim e uma lágrima escapa dos seus olhos, Mike sai para chamar os médicos.
- Vejo que alguém te tirou dos seus sonhos senhora Sevilla.
- Acho que dormir demais não foi princesa.
-Xin.
- Sofie vem com o papai, o doutor precisa ver a mamãe.
Ela vem para os meus braços, os médicos fazem mais alguns exames e dizem que está tudo bem e que mais tarde voltam.
A porta do quarto abre e um batalhão passa por ela.
- Ai meu Deus voce acordou... Diz Valentina.
- Eu disse não perdemos nossa megera favorita. É a vez de Carolina entrar seguida por Agus e David.
Todos abraçam Karol e conversamos um pouco fazendo-a rir bastante. Depois que todos foram embora, Valentina levou Sofie com eles me aproximei de Karol, ela fez espaço na cama e eu me aconcheguei ao seu lado abraçando-a.
- Eu tive tanto medo de perder você. Admiti. Ela levantou a cabeça para olhar meu rosto e desabei chorei como uma criança e Karol me abraçou com carinho beijando meu rosto.
- Esta tudo bem meu amor está tudo bem. Ela dizia.
- Não faz mais isso comigo Karol eu prefiro morrer a perder você, eu perdi você uma vez, não posso perder de novo.
Ela me olha confusa, e tiro do bolso a correntinha.
Seus olhos pousam na letra e ela leva as mãos a boca estende a mão para pegar a correntinha.
- O que faz... Como você... Não entendo... Ela se recupera.
- O que faz com essa correntinha? Onde a encontrou? Sorriu.
- A mais de dois anos atrás, eu achei essa correntinha na cama do meu quarto de hotel, depois de ter tido uma noite incrível com uma bela garota de olhos verdes.
Karol arregala os olhos.
- Você...
- Sim sou eu.
- Como você... Porque não me contou antes?
- Eu também não sabia. Ela fica mais confusa.
- Karol eu também estava drogado aquela noite, fora que estava bêbado e na manhã seguinte não lembrava de nada, sabia que tinha dormido com alguém, sentía seu cheiro e o calor do seu corpo, mais quando senti frio, acordei e você não estava mais ali, te procurei por toda parte, pedi até a cópia da filmagem, mais a do andar onde estava tinha dado defeito e não gravou.
Seus olhos me perseguiram por todos esses anos. Ela sorrir.
- Rugge eu, senti tanta vergonha, por não saber nem seu nome naquela manhã, achei que se desse o fora dali seria melhor, menos constrangedor eu nunca tinha feito isso antes e não teria um rosto para recordar da minha maior loucura.
Mais ... Ela abaixa a cabeça.
- Você descobriu que te deixei algo especial.
Ela me olha com os olhos arregalados.
- Valentina me contou tudo.
Ela suspira e depois me olha divertida sorrindo.
- Agora está explicado porque a danadinha te escolheu, ela sentia que era você, e toda essa semelhança entre vocês Cristo eu não sabia explicar quando me perguntavam o que ela tinha que era meu porque parecia com o pai. Ela rir.
- Acredita que meu pai a conheceu.
- Sério? Balanço a cabeça.
- Nunca vi o velho daquele jeito parecia que tinha visto um fantasma e ainda chorou, dizendo que não sabia como explicar mais estava olhando para mim de novo quando eu tinha dois anos. Karol leva as mãos a boca surpresa.
- Ele insistiu dizendo que olhar para Sofie era voltar no tempo, e agora eu entendo porque, no dia que aconteceu tudo depois que ele atirou em você, ele me disse que percebeu que tinha te perdido quando viu o nosso beijo naquela festa no hotel Holiday, foi aí que minha memória enviou algumas recordações poucas mais foi o suficiente para confirmar o que ele dizia, era você a garota, foi você quem sempre procurei, e te encontrei e me apaixonei sem ter noção que era você, e não posso te perder de novo Karol.
-Você não vai me perder, Eu te amo Rugge estamos juntos e vamos ficar. Beijo seus lábios.
- ummm. Ela sorrir para mim.
- O que foi? Diz mordendo o lábio.
- OH estou fodido, não morde esses lábios pra mim assim linda estamos em uma cama de hospital.
- OH por favor como se você ligasse para isso.
- Você é proprio uma megera, vem aqui estou cheio de saudade.
E a beijo, beijo com toda saudade que a há em mim, me perco em seus lábios em seu calor eu amo essa mulher com todo meu coração.
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Destino
FanfictionKarol Sevilla, perdeu os pais ainda criança em um acidente de carro e junto com eles sua tia, seu tio David se fez em quatro para criar seu filho Michael e sua sobrinha Karol, mesmo com toda a dor ele achou nas crianças a força que precisava para se...