Estou entrando na agência quando meu celular toca é Ruggero.
- Ei minha estrela, estou deixando umas coisas na agência e já estarei em casa.
- Ok amor so queria saber onde você estava, eu estou aqui na sua sala te esperando.
Desliga tem algo errado.
Entro na sala e Ruggero está sentado no sofá com uma cara nada boa, ele parece triste esteve chorando.
- Ei.
Me aproximo.
- O que aconteceu com você, que carinha é essa?
Ele me abraça forte e sinto ele tremer.
- Karol eu...
- Ruggero me fala o que aconteceu você está me assustando.
- Levaram Sofie.
- Como assim Levaram Sofie?
Você está brincando?
Lágrimas escorrem por seu rosto.
- Nao, não não, como, quando? Ruggero cadê minha filha?
- Karol eles estavam no parque e uns homens encapuzados chegaram atirando, assustando todo mundo, os seguranças correram para tirá-las mais foram atingidos eles pegaram Sofie e levaram Laura com eles.
- Não posso acreditar, eu quero minha filha meu Deus eu não quero aceitar isso. Ruggero me abraça e desabo em lágrimas.
- Rugge... Soluço.
- Nossa princesinha o que vamos fazer. Ele me abraça mais forte.
- Meu amor, eu vou até o inferno mais eu prometo a você que trarei nossa garotinha de volta, mass eu preciso que você tente manter a calma pois vamos precisar ficar concentrados ok. Assinto e ele beija minha testa.
- Você disse que os seguranças foram atingidos, onde eles estão? Estão bem?
-O Montanha fez uma cirugía e está se recuperando, mas... Ele respira engulindo.
- O Clóvis está na uti.
- Nãoooooo.... Choro porque sinto uma dor perfurar o meu peito, não só pela minha filha mais por Clóvis ele é tão bom, por Montanha e por Laura espero que esteja bem. A porta se abre e Carolina, Valentina e Michael passam por ela e pelas caras já sabem.
Agustin entra logo em seguida com policiais.
Eles começam a explicar como agir em caso de sequestro dão as coordenadas mas eu não consigo ouvir nada, minha mente está longe, meu coração está em pedaços e eu só quero Sofie aqui comigo.
Quando chegamos em casa, tomo um banho mais não consigo comer, não consigo dormir, o dia amanhece e estamos os dois sentados no sofá abraçados em silêncio com o celular em mãos esperando um sinal de que nossa menina está bem.E ele vem mas não do jeito que esperávamos.
Meu celular toca uma vídeo chamada de um número desconhecido nos olhamos e Ruggero faz sinal com a cabeça para que eu atenda.
- Olá casal do momento.
-Candelaria?
- Sim exatamente, então ele entrava nas suas calças não é doutora, e que bonitinho voce tem uma filha Ruggero, e nem posso dizer que advogadazinha queria te dar um golpe, a monstrinha é sua cópia.
Ela revira os olhos.
- Candelaria o que você quer?
Você está com Sofie por favor devolva minha filha.
- Ohhh calma Ruggerinho eu vou devolver sim, só depois que você me der o que é meu.
Quero quinhentos milhões em dinheiro e depois deixo ela ir, e não demorem muito ou a babá vai rodar.
Ela põe a câmera virada para Laura que está toda machucada sentada no chão com Sofie no colo. Ela olha para a tela e levo as mãos a boca seu olho está roxo e cheio de sangue.
- Karol, eu não vou deixar eles tocarem nela, eu prometo que não vou deixar. Ela chora e Sofie chora junto chamando por Ruggero.
- Faz a monstrinha se calar, então casal eu quero o dinheiro em troca das duas ali temos um acordo.
- Tudo bem Candelaria nós vamos te dar o dinheiro só nos dar um tempo pra tirar tudo do banco.
- Vocês tem vinte quatro horas não mais que isso, e nada de polícia se não... Ela desliga.
-Não por favor.... Grito apavorada
- O que vamos fazer Ruggero, eu tenho esse dinheiro mais tenho que ir até o México para tirar da conta que os meus pais me deixaram.
- Não se preocupe meu amor vou conseguir agora?
- Como? Ele pega o telefone e escuto quando ele diz Babo.
Não tenho ideia com quem está falando.
Quando ele volta me diz:
- Pronto resolvido teremos o dinheiro amanhã.
Eu deveria esta aliviada mais não estou, meu coração está pequeno tenho dificuldade para respirar.
Ruggero me deixa por um instante e vai tomar um banho.
Pego rapidamente meu celular preciso tentar.
- OH você achou que deixaria sua babá com telefone advogada, claro que não.
- Escute Candelaria, queria te fazer uma proposta.
- Não estou aceitando traga meu dinheiro e fazemos negócio.
- Espere, me aceite no lugar delas, eu te dou mais cinquenta mil se você aceitar a troca eu fico no lugar delas.
Nós já conseguimos o dinheiro e estaremos fazendo a troca, mas eu não consigo esperar, eu tenho cinquenta mil no meu banco, pego esse dinheiro agora e te encontro onde você quiser, não é uma fraude ou emboscada, Ruggero não sabe, ele não me deixaria fazer isso, eu só preciso saber que minha filha está bem e segura por favor, por favor eu te imploro.
- Eu não sou coração mole advogada, mas cinquenta mil a mais é sempre dinheiro né, então me encontre na rua atrás da agência, mais se você aprontar...
- Eu não vou, estarei lá em uma hora.
- Ok, depois de conferir o dinheiro eu mando soltarem as duas e você fica.
- Tudo bem.
Ela desliga e eu respiro fundo preciso agir enquanto Ruggero esta no banheiro, corro visto meu jeans e um tênis e coloco um moleton pego minha carteira e as chaves do carro mando uma mensagem no celular de Ruggero.Entro no banco e falo com meu gerente em dez minutos tenho o dinheiro que preciso, volto para o carro e estaciono na rua indicada.
Os faróis de um carro se acendem duas vezes, e saiu do meu com a sacola em mãos. Vou até o veículo do outro lado da pista a porta se abre e vejo Candelaria que faz um aceno com a mão para que eu entre.
- Ora ora, fiquei surpresa de voce cumprir sua palavra.
- Eu sempre cumpro, está aqui o seu dinheiro pode conferir tudo.
Ela abre a bolsa despeja o dinheiro em outra e joga a sacola pela janela.
- Tudo certo. Ela pega o celular.
- Pode liberar a babá e a monstrinha a mamãe já está comigo.
Ela se vira para mim.
- Agora nós vamos fazer um pequeno passeio, mais antes...
Sinto uma dor forte na minha cabeça e tudo fica escuro.
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Destino
FanfictionKarol Sevilla, perdeu os pais ainda criança em um acidente de carro e junto com eles sua tia, seu tio David se fez em quatro para criar seu filho Michael e sua sobrinha Karol, mesmo com toda a dor ele achou nas crianças a força que precisava para se...