Cap 97. Liberdade e suas consequências

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Enquanto descia as escadas atrás de Taylor, não consegui evitar reparar em suas nádegas marcadas na toalha branca. Aquela era uma visão realmente espetacular — os glúteos movimentando-se, firmes, debaixo do pano —, e pela segunda vez em três dias eu o via daquele jeito. Parecia que ele fazia de propósito, embora eu soubesse que não, que fora mera coincidência. Enfim, não tinha do que reclamar.

Saímos pela porta da frente e passamos no deque antes de descermos à areia. Um pouco de proteção na pele seria bom àquela hora em que os raios UV estavam no auge, e precisava pegar minhas coisas na bolsa.

— Pode me ajudar? — Mostrei o tubo de protetor solar a Taylor.

Mal o deixei responder e tirei o vestido pela cabeça, deixando à mostra o meu corpo quase nu. Aquele biquíni branco era bem provocante, e eu sabia disso quando o escolhera mais cedo. Fiz questão, ainda, de ajustar o top no lugar certo e desencravar um pouco a parte frontal da calcinha. Tudo de forma bem lenta, para que ele pudesse apreciar.

— Ajudo... Uh... Nas costas? — Taylor coçou a cabeça, tentando não olhar para o meu corpo. — Você quer que eu passe agora?

Era tão óbvio que apenas entreguei o tubo para ele e me virei, deixando que admirasse o monumento por outro ângulo.

— Comece por aqui. — Indiquei os ombros, enquanto segurava os cabelos no alto.

Taylor emplastou a região com o creme, meio sem jeito, e logo começou a o espalhar por ali, massageando os ombros e o trapézio profundamente.

— Você está tão tensa, os músculos estão duros como pedra. — Subiu para a região do pescoço, pressionando os polegares junto às vértebras cervicais e os esfregando na nuca.

— Estranho seria se eu estivesse relaxada, depois de tudo...

Deixando o assunto morrer e concentrado em sua missão, Taylor distribuiu o produto por toda as minhas costas e, um pouco antes de chegar às nádegas, anunciou que tinha acabado.

Ocupei-me de terminar a tarefa, aproveitando para alisar o traseiro com fio dental virado para ele. Em seguida, espalhei o creme na parte de trás das coxas e, também, nas panturrilhas, tudo sem a menor pressa, assobiando a música de minha primeira dança no The Heat. Para dar por encerrado o showzinho erótico, virei-me de frente para o babão, olhando em seus olhos atentos enquanto passava o protetor entre os seios.

— Não quer um pouco? Ficará ardido mais tarde. — Entreguei o tubo para ele, que logo se encarregou de besuntar o rosto e o peito com o produto.

Terminei de me preparar em silêncio, organizando minhas coisas na poltrona, e depois me ofereci para passar protetor na parte de trás de Taylor. O loiro aceitou a oferta, virando-se de costas para mim enquanto observava o mar. Comecei pelos ombros, retribuindo a massagem, e usei as pontas dos dedos para dissolver alguns nódulos na região do pescoço.

— Você também está bem retesado. Precisava de mãos de uma profissional...

— Uhum — resmungou, quase gemendo, enquanto eu descia firme, seguindo o caminho de sua coluna. — Mas está muito bom assim... Hmm.

Ao atingir a linha da toalha enrolada em sua cintura, intrometida, enfiei a pontinha de meus dedos com o restante de creme por ali. Foi fácil deslizar mais para baixo, e senti a pele de Taylor arrepiar-se sobre a minha quando encontrei a dobrinha de sua bunda. Assim como ele, estremeci, ao me dar conta de que estava como veio ao mundo por debaixo da toalha. Oh, God!

Ele virou-se de repente, um pouco sem graça, e, quando baixei os olhos, de seu rosto para a cintura, percebi que não apenas seu pescoço encontrava-se enrijecido. A protuberância por debaixo de duas camadas de tecido felpudo era bem considerável.

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