LXVI - Infine, il quinto incontro

610 30 0
                                    


POV Lauren

A semana desde que as aulas de fotografia começaram passou rápido, quase que na velocidade da luz. Quis pedir aos deuses que tirassem o pé do acelerador para que eu pudesse aproveitar mais da companhia de Camila. Nossa amizade a cada dia avançava mais. Ela se mostrou ser uma garota incrível e me encantou ainda mais.

Nós saímos na sexta com nossos filhos e confesso que foi o melhor dia da minha vida. Camila era uma mãe incrível e eu entendi o motivo de Henry venerá-la. Em nosso passeio, as crianças escolheram irem a uma casa de jogos. Enquanto Camila ficou com as gêmeas na parte de jogos femininos, Henry me arrastou até onde tinham jogos de carro e futebol. O ensinei algumas manhas que aprendi com meu irmão mais novo e aprendi alguns truques para ganhar no jogo de corrida. Nós fizemos dois times para jogar hockey de mesa. Camila ficou com Amber e Henry, enquanto Maya e eu jogamos juntas. Jogamos melhor de três, sendo a primeira vencida por Camila e seu time, a segunda por mim e Maya e a terceira por... Maya e eu. Henry, Amber e Camila passaram o resto daquela tarde de jogos emburrados comigo por implicar com ele após minha vitória. Maya até que conseguiu fazê-los sorrir e brincar com ela, mas eu não. Só fui perdoada quando levei os quatro para comerem pizza e tomar um copo gigantesco de Milk-Shake.

No sábado, Camila teve que ir para Nova York a trabalho e Vero me arrastou para o shopping a fim de escolher seu vestido para a premiação que aconteceria no domingo.

– Lauren, o que acha desse? – ela perguntou saindo do provador vestida em um vestido longo na cor preta com uma fenda que chegava bem perto de sua virilha. Analisei o vestido e dei de ombros.

– Um pouco pelado, não acha? – Vero bufou e entrou no provador novamente. – Mas é! – tentei argumentar escutando ela resmungar. – Ok! – peguei uma revista que estava jogada ali e comecei a folhear esperando pelo próximo vestido.

– E esse? – ela abriu a porta e sorriu. Desta vez, o vestido era longo na cor verde-água com um decote em V e as costas nuas. Linda!

– Adorei! – Vero sorriu e concordou olhando-se no espelho. – Espera!

– O que foi agora? – aquele era o quinto vestido que ela experimentava.

– Ele marca sua calcinha. – disse colocando a mão sobre sua bunda. Vero rosnou e me deu um tapa forte na mão. – Ai! – ela me fuzilou com os olhos e virou-se para o espelho.

– Não marca nada, sua puta. – gargalhei exibindo um sorriso safado. – Camila vai saber disso, dona Lauren. – arregalei os olhos engolindo a risada.

– Vero, não. – foi a vez de Vero sorrir, dessa vez um sorriso maléfico.

– Ah é? E por que não? – eu suspirei e me levantei.

– O que quer além do vestido? – Vero colocou a mão sobre o queixo fingindo pensar.

– Bom, em primeiro...

– Lembre-se! É uma premiação. – Vero deu de ombros ignorando meu lembrete.

– Quero outro vestido. – arregalei os olhos. – O que é? Tenho a premiação e a exposição no próximo fim de semana. – abaixei os ombros sentindo que havia perdido a discussão.

Vero sorriu vitoriosa e começou a pontuar tudo que ela queria ganhar para não contar a Camila que eu coloquei a mão em sua bunda. Passamos mais algumas horas no shopping antes de pararmos para jantar no apartamento de Lucy. As duas implicaram comigo quando contei sobre como estavam as coisas com Camila, mas percebi que no fundo no fundo, elas estavam felizes por mim. As onze, deixei Vero em casa e segui para o meu apartamento sentindo-me cansada pelo dia e por pensar que eu ainda precisava arrumar uma pequena mala para viajar logo pela manhã e separar minha roupa para aquela premiação de música.

L'AMORE IMPROBABILEOnde histórias criam vida. Descubra agora