Capítulo 20- Hora de me impor

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Hora de me impor

As coisas com a Lisa tem corrido as mil maravilhas, parece que estou dentro de um conto de fadas, é tudo magnifico. Há dias que a minha mãe não para com as ligações e mensagens insistindo para ir ver o meu pai, sei que o tenho que ver, mas não por os motivos que a minha mãe quer, mas sim porque quero acabar com estar farsa.

- Lisa, hoje tenho uns assuntos a tratar, não esperes por mim para jantar, ok?- ainda não tive coragem para contar a história da minha família a Lisa, as coisas são complicadas, e nós estamos tão bem que não quero estragar isso.

- Ok, mas que assuntos?

- São coisas da agência, não te preocupes.- finalizei a conversa passando a mão de leve sobre a sua cabeça e saindo.

Entrei no carro e coloquei-me a caminho, não conseguia parar de pensar no que se iria suceder. Aquele homem nunca vai entender, sempre me tratou como um objecto, a fim de manter a sua boa aparência de bom pai que tem uma família maravilhosa. Não sei como a minha mãe o suporta. Bati a porta e o Sr. Nicolau veio abrir a porta.

- Oh, seja bem vindo Jovem Jackson!

- Olá , Sr. Nicolau, como esta?

- Bem, obrigado e o menino? Já não via á tanto tempo.

- Estou ótimo- sorri.

O Sr. Nicolau é basicamente como um segundo pai para mim, sempre que tentava fazer alguma asneira, ele estava lá para me impedir ou então faze-las comigo, ah, ah, ah, foram realmente bons tempos. Já para não falar que foi graças a ele que consegui lidar com o Senhor James, enquanto não podia fugir desta casa cheia de gente tóxica.

- Onde esta o meu pai?

- Esta no escritório, quer que o informe da sua presença?

- Não é necessário, eu próprio vou lá.- dito isto dirige-me ao seu escritório.

- Toc, toc.- bati de leve.

- Entre.- quando me viu ficou em choque- Pensei que a partir daquele momento podias esquecer qualquer tipo de ligação entre nós.

- Não se preocupe que não me esqueci! Apenas tenho assuntos a tratar com o senhor.

- Que assuntos são esses?- fez um gesto para me sentar na cadeira que se encontrava a sua frente.

- Lembra-se da Jiwoo? A filha do seu amigo de longa data?

- Sim, a menina que esta a fazer de tua irmã. O que tem?

- Acontece que quero acabar com esta farsa. Vou revelar tudo ao público e explicar que não passou tudo de um mal entendido e que peço serias desculpas.

- Estas maluco?! Tens sequer a noção das consequências desse ato imprudente?

- Maluco? Talvez. Sim, tenho completa noção que posso acabar com tudo o que construí até agora, mas tenho fé nos meus fãs.

-Aqui a questão não é se acabas com a tua carreira ou não! É o nome da empresa! Quem vai querer um ceo mentiroso e instável?!

-Eu não posso estar a ouvir bem! Mas do que estava eu a espera! Sinceramente não pode pensar uma vez que seja na minha felicidade?!

- É por estar a pensar nela que te digo isto! A empresa é o teu futuro Jackson!

- O meu futuro?! Não importa quantas vez lhe diga que não tenho interesse em assumir a empresa você vai sempre fingir-se de surto. Para mim basta! Só lhe vinha avisar antes para o choque não ser tão grande. – levantei e quando estava prestes a ir embora o meu pai faz uma última pergunta.

Um piano, dois coraçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora