Rosé?
Luís
Passou-se uma semana desde toda a situação com a Jiwoo, mandei-lhe um monte de mensagens e nunca obtive uma única resposta. Não sei se deva ir ter ao seu encontro ou se continuo a espera. A Rose continua a ligar-me todos os dias e já reparou que não estou igual, mas não consigo evitar.
Jiwoo
O Luís continua a incomodar-me, não percebe que quero espaço.
No meio deste drama, há uma pessoa que tem trazido ar fresco, essa pessoa é o Henry. Sim, o Henry, é incrível. Ele é uma pessoa tão animada, esta sempre bem disposto, as vezes faz-me lembrar uma criancinha num corpo adulto. Depois daquela noite em que me deixou em casa, continuou a manter contacto comigo, a princípio pensei que queria estar comigo e a Lalisa, mas rapidamente apercebi-me, que durante todo o tempo em que trocamos mensagens e ligações, não falou uma única vez nela. Hoje resolvi chama-lo para sair, ele tem me feito tão bem, porque não sairmos juntos?
Chamada on
- Olá!
- Olá!
- Henry, estava aqui a pensar e não queres ir algum lado? Podíamos ir novamente aquele restaurante de carne de porco, é realmente muito bom.
- Como sempre adiantares-te. Eu é que ia convidar.
- Ah, ah, ah, então isso é um sim?
- Claro, as oito passo em tua casa?
- Pode ser!
- Combinado! Até logo e não demores muito a escolher a roupa.
- Não penses que me vou produzir toda, até logo.
Chamada off
Vai fazer-me bem sair e parar de pensar no Luís
Luís
Já é a décima vez que me liga hoje, não tenho paciência para falar com ela.
Para descontrair tomei um banho para refrescar as ideias, coloquei uma música e fiquei perdido nos meus pensamentos durante um longo tempo.
Sai da banheira, enrolei uma toalha a cintura e com outra pequena fui secando o cabelo a medida que saia da casa de banho.
- Ding-dong, ding- dong.- Alguém tocou a campainha.
Abri a porta lentamente.
- Surpresa! – saltou-me para cima.
- Rosé? Que fazes aqui?
- Não me vai convidar para entrar?
- Desculpa, claro, entra.
- Não pareces feliz por me ver.
- Não é isso, estou apenas surpreso. Não esperava que a minha namorada prótase a minha porta. – fui um pouco frio.
- Afinal não eram apenas coisas da minha cabeça, estas mesmo diferente. O que se passa contigo? Fiz alguma coisa? É que se for isso diz-me por favor, já não sei mais o que pensar.
- Não sejas tonta, não se passa nada. – Dei-lhe um beijo na bochecha – vem, vamos meter as malas no quarto. Ainda não jantas-te pois não?
- Na verdade não, estou mortinha de fome!
- Podemos ir jantar algum lado se quiseres, já que ainda não conheces as coisas por aqui.
- Sim! Quero muito conhecer Seul, vi na net que há paisagens lindas para visitar.
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Um piano, dois corações
RomanceA música pode ligar muita coisa, neste caso, um piano uniu dois corações. Uma história que vem desde a adolescência cheia de mistérios, mentiras e enigmas por resolver, vai se encontrar novamente. Caminhos que se cruzam por o destino são linhas numa...