Bernardo chegou às sete em ponto na mansão Alvarez acompanhado de Laurel.
— Bom dia — Margarete diz assustando os dois que tentavam ser silenciosos.
— Bom dia.
— Bom dia, Margarete — Laurel foi mais gentil, olhando para o lado ela percebe Bernardo parado no meio da sala parecendo perdido — Você não ia tomar banho para falar com a Elle?.
— Sim — Bernardo responde distraído.
— E tá fazendo o quê parado aí ainda?.
E só aí ele parece despertar e caminha rumo ao seu quarto.
— Ele dormiu na sua casa? — Margarete pergunta sem se importar se está sendo indiscreta.
— Sim, ele chegou todo desorientado lá em casa, meio perdido então, tive que colocar juízo naquela cabeça dura, mas eu vim mesmo para visitar a Elle, soube que ela está de repouso — Laurel explica.
— Claro, ela já deve estar acordada — fala apontando para a segunda porta do lado esquerdo, ao lado da de Bernardo.
Laurel lhe da um aceno com a cabeça caminhando até o quarto de Elle, dando duas batidas suaves na porta ela recebe permissão para entrar.
— Oi, bom dia — sorrir para Elle que retribui.
— Oi... Senta — fala apontando para a poltrona que foi instalado perto de sua cama.
— Bernardo me contou o que aconteceu, como você está? — pergunta depositando a bolsa no chão, ao seu lado.
— Me adaptando para dizer a verdade. Tem hora que parece surreal, que isso não está acontecendo comigo, parece que tem outra pessoa abitando o meu corpo — responde sincera.
— Ele também me contou que é o pai do bebê, você está bem em relação a isso?.
— Eu não sei ainda como me sinto em relação dele ser o pai do bebê, mas acho que me sinto aliviada por ser ele sabe, ele aparenta ser mais maduro do que o Andrew e o Mattwell. Não estou dizendo que eles seriam péssimos pais não, não é isso, é só que as vezes eles parecem mais crianças do que uma criança — diz e acaba arrancando uma risada de Laurel.
— Eu entendo o que quis dizer, conheço Mattwell desde criança e sei que as vezes ele é muito mimado e imaturo, já o Andrew não sei como ele é, não convivemos muito juntos. Mas tenho certeza que o Bernardo vai ser um ótimo pai e não estou falando isso porque é meu amigo não, é porque o conheço e sei que ele vai dar o melhor de si.
— Você gosta dele — Elle afirma.
— Não romanticamente, mais como amigo e irmão sim, eu gosto. Quem eu amo não me olha do jeito que eu queria — diz enigmaticamente.
Logo Elle capta de quem ela está falando.
— Eu trouxe uma coisa para o meu sobrinho, eu já tinha feito a algum tempo, mas a cliente na hora não quis mais, então guardei e agora estou dando ele para você e o bebê — fala entregando-lhe uma sacola.
— Obrigada — agradece antes de abrir e se deparar com um sapatinho amarelo de lã — Ah meu Deus, é a coisa mais fofa que já vi, eu amei, é o primeiro presente dele ou dela. Obrigada Laurel.
— De nada.
Alguns minutos depois Bernardo aparece na porta de seu quarto, que estava entre-aberta.
— O que é isso? — pergunta se referindo ao sapatinho na mão de Elle.
— Entra. Ah, é o primeiro presente do bebê, Laurel quem deu, não é fofo? — questiona mostrando a ele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cinderella com uma Missão
RomanceElle Olsen, uma garota de 20 anos, estudiosa e trabalhadora, não de dá bem com a madrasta e a meia-irmã, o pai fica a maior parte do tempo viajando em seu caminhão fazendo entregas, por isso não sabe o que acontece com a filha, ela mantém sete empre...