Elle Olsen, uma garota de 20 anos, estudiosa e trabalhadora, não de dá bem com a madrasta e a meia-irmã, o pai fica a maior parte do tempo viajando em seu caminhão fazendo entregas, por isso não sabe o que acontece com a filha, ela mantém sete empre...
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— Fernando, você precisa contar pra eles, talvez algum deles sejam compatíveis e possam fazer o transplante — Branca fala parada em frente à cama hospitalar em que seu marido está deitado ligado a aparelhos.
— Eu não posso contar para eles e eu não vou — Fernando diz irredutível.
Há alguns meses Fernando descobriu que parte do seu rim estava tomado por um câncer, desde então vinha fazendo quimioterapia, mas ela não estava funcionando e para curar o câncer ele precisaria fazer um transplante e agora Fernando está na fila de espera por um doador compatível tudo porque não quer contar aos netos sobre sua situação.
— E eu não quero assistir meu marido morrer numa cama de hospital, enquanto espera um doador aparecer — grita exaltada caminhando até a porta, mas se vira antes de sair — Se você não contar... Eu vou — decreta firme batendo a porta ao sair.
Fernando suspira fechando os olhos cansado de tentar fazer sua esposa entender que ele não quer que sintam pena dele, depois de cinco minutos de espera Dhaniel entra após pedir licença.
— Você também não Dhaniel — Fernando fala ao ver a expressão no rosto do rapaz parado ao lado de sua cama.
— O senhor já fez muito por mim, gostaria de retribuir, mas infelizmente não sou compatível por isso, peço permissão para falar com seus netos sobre a situação — Dhaniel estava mais sério que seu habitual enquanto falava olhando para fora da janela de vidro do quarto.
— Amanhã receberei alta, vou esperar pelo doador por dois meses — ele levanta a mão quando Dhaniel faz mensão de dizer algo — Se não tiver encontrado um doador até lá, você pode contar à eles mas, lembre-se se algum deles for compatível e não quiser fazer o transplante, você não vai preciona-los.
— Sim, presidente — ele concorda a contra gosto.
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Mattwell estava mais uma vez no apartamento de Laurel, essa que já estava com dezesseis semanas, eles iriam ao hospital para mais uma consulta e com sorte conseguiria saber o sexo do bebê.
— Vamos — Laurel fala ao sair do quarto adentrando a sala com um vestido azul bebê florido de elástico abaixo dos seios de amarrar nas costas e mangas soltas e salto scarpin azul claro na frente, do meio até o salto azul petróleo.
