Escrevendo Em Busca De Êxtase

só o amor constrói pontes indestrutíveis

Bem, se chegaram até aqui, vocês lembram que lá no começo eu disse que não era um romancista e não sou. Nunca fez meu estilo escrever textos assim, mas a verdade é que todo mundo tem aquela pessoa pela qual o coração bate mais forte e faz a gente sentir as famosas borboletas no estômago. Essa é a razão de eu ter escrito esse texto, e dedico ele a todos os corações apaixonados, principalmente aqueles que curtem Charlie Brown Jr. Esse é um texto com referências de algumas das músicas dele e que pode fazer muitos de vocês refletirem também. Ele é o tipo de texto que serve tanto pra quem vive, já viveu ou espera viver um "romance perfeito."

No meu caso, a referência que melhor se encaixa é: "proibida pra mim"  ela não tá no texto porque dentre todas as referências, no meu modo de ver, essa música se destaca. Pelo menos no meu caso. Enfim, sem mais delongas espero que gostem.

Como tudo deve ser? Será esse o caminho mais fácil? Apenas adicionar um ponto de interrogação na esperança de achar respostas para essas perguntas e ficar imaginando como tudo deve ser ou então como deveria ter sido?
Ou eu devo simplesmente deixar o curso seguir normalmente e apenas aceitar que tudo é como deve ser e que as coisas sempre tem um ponto final.
Assim, do jeito que está escrito, sem explicação, sem motivo e sem nexo.
Dizem que felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar

"Felicidade" "ouvindo o som e olhando o mar" felicidade foi quando te encontrei ouvindo o som do mar rolar. Felicidade é escrever sobre aquele nosso dia, em que dissemos que felicidade de verdade era viver nossos sonhos, pois tínhamos tão pouco tempo. É ai que tudo se mistura e uma felicidade vem atrás da outra. Enquanto você olhava o céu azul e sorria, eu me perguntava de canto se o tempo podia parar nem que fosse só por uma noite, ou quem sabe por um dia, pois eu adorava o som que saia da sua boca enquanto você sorria. Seu sorriso era estonteante, e mesmo de noite dava pra ver que era tão natural quanto a luz do dia e eu percebia.

Você sempre gostou de viver e vadiar e dizia que o que importava era nossa alegria. Não importava qual fosse o dia, de domingo a domingo você sempre fez questão de fazer desses dias os nossos.
Você mantinha o meu coração em paz e era exatamente por isso que eu nunca quis guerra com ninguém. A gente vivia distante e eu sempre dizia "menina linda eu quero morar na sua rua" e toda vez que cê ia embora eu mandava mensagem dizendo que você deixou saudade.
Enquanto te olhava andando de costas pra mim e indo pra longe, eu pensava comigo mesmo que alguma coisa em mim tinha feito você se afastar, costumava pensar nisso sempre depois das nossas brigas, aquelas que parecia que não ia ter volta, mas algo em mim sempre dizia "ela vai voltar"
Voce amava os animais e gostava de ler bons livros, mas gostava principalmente de ler os textos que eu escrevia, ainda mais quando eram sobre você. Eu tinha todo o tempo do mundo e você vivia depressa demais, eu dizia que eu era senhor do tempo e você com raiva me chamava de vagabundo. Era engraçado como você lia meus textos cantando e eu sempre amei a forma que dizia que eu tinha habilidade de fazer histórias tristes virarem melodia.
Eu te dizia que mesmo convivendo com a escrita eu sabia que existia tanta gente equivocada que faz mau uso da palavra, que falam falam o tempo todo mas que nunca tiveram nada a dizer. Você é o retrato de tudo que eu ainda quero pra mim, eu ainda não te achei mas quero te dizer cantando do mesmo jeito que você lê os meus textos, quero te dizer "então vamos viver, um dia a gente se encontra" e quando eu te achar talvez eu te ligue e pergunte: me encontra ou deixa eu te encontrar?"