O lugar em que estavam era enorme, bem protegido, cheios de guardas e corredores brancos e extremamente iluminados. Assim que chegaram, um homem chamado Janson os deu as boas-vindas, dizendo que logo seriam mandados para um refúgio fora do deserto, onde finalmente viveriam em segurança e longe das mãos do CRUEL.
Tudo parecia um pouco suspeito para (S/n), mas ela deixou que as preocupações fossem embora junto com toda a sujeira do seu corpo durante o banho... Um banho quente! Com direito a shampoo, condicionador e sabonete! Agora, vestida em roupas limpas e novas e com seu cabelo cheirando a morango, quase se sentia uma pessoa nova, se não fosse o pesar em seu coração.
Eles passaram por alguns exames em uma sala grande, onde coletaram seus sangue e os deram todas as vitaminas que não recebiam dentro da Clareira, além de terem cuidado dos ferimentos adquiridos na luta contra os Verdugos. Em seguida, foram levados a um refeitório, onde havia dezenas de adolescentes de outros Labirintos.
-Boa noite, senhores, senhoritas... - Janson, o mesmo homem que os recebeu, disse ao entrar no refeitório um tempo depois. - Todos vocês sabem como é, se ouvir seu nome por favor se levante calmamente e se junte aos meus colegas atrás de mim, de onde serão levados a ala leste e a nova vida... vai começar!
Os aplausos solitários sumiram tão rápido quanto apareceram e o homem de cabelo grisalho e pele clara começou a ler os nomes contidos na prancheta. Assim que ele saiu, (S/n) se concentrou em comer seu purê de batata, com muita fome, e até roubou alguns pedaços de carne do prato de Newt sem que o mesmo visse, mas, quando seu nome foi chamado, ela paralisou com a colher na metade do caminho.
-Eu?
Ela olhou para trás, para o soldado que estava parado atrás dela, e então lançou um olhar de desespero a Newt.
-Preciso que me acompanhe, senhorita - o soldado, que mais parecia uma porra duma geladeira de duas portas, disse educadamente.
-Para onde vai levá-la? - Newt prontamente perguntou.
-Ela estará segura, garoto. São só alguns exames.
-Mais? - ela questionou, emburrando enquanto mexia com a colher o purê, que nem estava tão bom assim, mas pela sua fome parecia o paraíso. - Pode esperar eu terminar de comer?
-Claro, mas não tenho todo o tempo do mundo.
Ouvindo isso, (S/n) se curvou sobre a bandeja, terminando de comer em três grandes colheradas. Ela ergue seu olhar enquanto mastigava, encontrando olhares assustados e horrorizados de toda a mesa em sua direção.
-Que foi? - ela perguntou de boca cheia, cuspindo um pouco de arroz.
-Me sinto de volta ao chiqueiro da Clareira - Winston brincou com uma careta.
Ela deu de ombros e seus olhos pousaram no pudim de chocolate na bandeja de Minho - o último que havia sobrado e que ele se recusou a dar pra ela, mesmo insistindo muito. Percebendo a direção de seu olhar, ele tratou logo de pegá-lo, mas a garota foi mais rápida, roubando-o primeiro. Para ajudar, Thomas roubou a atenção do grupo quando se levantou de repente, chamando por Teresa que passava no corredor, acompanhada pela mesma doutora que a examinou mais cedo e outras duas enfermeiras. Ele chamava seu nome enquanto corria em direção a saída do refeitório, mas os dois guardas posicionados em frente a mesma o barraram. Eles conversaram durante um breve tempo, provavelmente Thomas os enchiam de perguntas, já que essa era a especialidade do trolho - além de se meter em confusão. Por isso, os meninos observavam atentamente, esperando qualquer sinal de violência para que pudessem interferir, ou melhor, se juntar a Thomas. Quando ele já retornava à mesa, (S/n) aproveitou a deixa para vazar antes que Minho entrasse numa briga corporal pelo seu pudim de volta.
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A PRIMEIRA CLAREANA [FANFIC INTERATIVA - MAZE RUNNER]
Fiksi Penggemar(S/N) acordou em uma caixa de metal fria e escura, sem nenhuma lembrança além do próprio nome. Seus punhos disferiam socos em busca de uma saída enquanto ela gritava por ajuda, quando finalmente a Caixa parou. Mesmo ansiosa para sair, a adolescente...